• Publicado pela editora thebookseditoral
Quem nunca disse " Odeio essa escola"? ou que " Ninguém me entende" e " Ser adolescente é tão difícil?"
Amélia Luttio é uma garota um tanto empolgada que não sabe o que quer dá vida, a única coisa que toma...
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Fui me aproximando enquanto ele me olhava, Yan era mais alto que eu obviamente; qualquer pessoa era mais alta que eu que só tinha 1,50 de altura, mas ele não era tão alto assim, deveria ter sei lá, uns 1,70?
— Oi , Yan. — Minha voz saiu baixa porque eu estava sem graça.
— Oi , gatinha. — Levantou do banco sorrindo e me cumprimentou com um beijo no rosto, senti minhas bochechas queimarem. Nos sentamos no banco em que ele estava e começamos a conversar.
— Então... Foi você quem jogou a bolinha? — Fiquei curiosa, meu corpo inteiro estava inquieto com a presença dele.
— Sim! Gostou? — Abriu o sorriso mais ainda, uau, que sorriso!
— É, foi até legal. — Respondi a primeira coisa que veio na minha cabeça.
Ele começou a me perguntar sobre coisas da escola, mas nada ao meu respeito, talvez ele não quisesse me conhecer melhor ou talvez ainda estivesse muito cedo para invadimos o espaço um do outro, seja qual for o motivo, conversarmos por um tempo considerável até que ele começou a se aproximar, eu gelei, fui ficando nervosa, nunca tinha beijado ninguém antes; se o beijo fosse ruim eu iria me esconder debaixo da cama pelo resto da minha vida.
Quando os nossos lábios iam se tocar, alguém o chamou, nós dois olhamos para onde estava vindo aquela voz e percebi que era um amigo dele, Yan pediu licença e foi cumprimentar o Tadeu que era um estraga prazeres. Comecei a roer as unhas ficando mais nervosa, eu iria perder a oportunidade? De repente, ao meu lado, o celular dele apitou e como sou bem curiosa, olhei discretamente na tela do aparelho onde apareceu uma mensagem.
| E aí cara, já pegou? Anda logo ou vai perder a aposta! |
Mas que palhaçada é essa?
Quando eu li aquilo meu sangue ferveu, não acreditei que aquele cafajeste queria ficar comigo só por causa de uma aposta. Sem pensar duas vezes peguei o celular dele e me levantei, ele se despediu do amigo e veio em minha direção. — O que foi gata? — Abriu os braços confuso quando me viu andando.
— O que foi, o caramba!! Seu idiota, como pôde fazer isso??! Pedir pra ficar comigo só pra ganhar uma aposta?!!!! — Exclamei irritada.
— O quê??? Tá maluca? De onde tirou isso? — Indagou fingindo de desentendido.
— Eu li sua mensagem!!!! — Cuspi as palavras e mostrei o celular para o mesmo.
— O quê??? Sua bisbilhoteira!! Não se deve mexer no celular dos outros! Me devolve! — Estendeu a mão nervoso me pedindo o telefone de volta.
— Com prazer!!! — Joguei o celular no chão, fazendo com que ele quebrasse a tela inteira.
— Sua louca!!!! Por que fez isso???! celular é caro idiota!! Você tem problemas? — Gritou perplexo com os olhos arregalados.
