A Estátua de Dragão

93 10 12
                                    

Akaza olhava atentamente para os movimentos da garota. Primeiro, ela cortou a ponta do dedo com uma das garras, depois, encaixou a garra na pequena abertura nas costas do dragão. Ela girou o dedo devagar, fazendo o sangue escorrer para dentro do dragão. Depois, ela pronunciou o nome do kekkijutsu:

Hanabi- Kekkijutsu! Estátua do dragão!

(Minha criatividade ta a mil com o nome do kekkijutsu)

A forma de estátua do dragão começou a mudar e crescer, e em alguns segundos, se via na frente dos dois onis um enorme dragão vivo, com escamas que pareciam feitas de madeira.

Akaza- Isso é...

Hanabi- Incrível, eu sei. Ele pode virar também um... Kekkijutsu! Estátua de fogo!- O dragão rapidamente se incendeia- Um dragão de fogo!

Akaza- Nossa!- Exclama, boquiaberto, frente ao dragão em chamas.

Hanabi- E tem mais... Kekkijutsu! Estátua de água!

O dragão automaticamente toma uma aparência aquática, com escamas que realmente espirravam água quando ele se movia.

Akaza- Isso não é meio... Apelão?

Hanabi- É maneiro, isso sim! Ele também pode... Virar um dragão feito do sangue de todos que eu matei. Quanto mais vítimas, mais força ele tem.

Akaza- Pode mostrá-lo?

Hanabi- Ele é em último caso, só para emergências. Consome muita força.

Akaza- Hum... Entendi... Como você precisa desenvolver esse dragão?

Hanabi- O ativamento do kekkijutsu demora muito, além de eu não conseguir praticar movimentos com ele.

Akaza- Você devia ficar mais forte fisicamente.- Observa, tocando no braço magro da oni.

Hanabi- Eu sei, às vezes preciso matar alguém e não quero ativar o dragão.- Fala distraída, desativando o kekkijutsu e guardando novamente a estátua no haori.

Akaza- Então logo vamos começar. Primeiro, vamos lanchar...

Hanabi dá um sorriso travesso para Akaza.

Hanabi- Estava com saudades de um pouquinho de sangue...

------Quebra de tempo-----

Algumas horas depois, os onis andavam pela floresta, após terem matado e devorado um grupo de campistas que estavam nos arredores.

Hanabi- Você não deixou aquele braço para mim!- Reclama, beliscando Akaza.

Akaza- Não é minha culpa, eu não ia esperar você acabar de comer aquele cara!

Hanabi- Poderia ter comido a perna dele, aquele braço estava bem gordinho!

Akaza- Tá, da próxima vez, você fica com o braço.

Hanabi- Bom mesmo.

Akaza- E agora, o que vai fazer?

Hanabi- Provavelmente perguntar ao mestre com qual de vocês irei ter a próxima aula.

Akaza- Fui um bom professor?

Hanabi- Claro, mas devia ter deixado mais pra mim matar.

Akaza- Eu estava com fome.

Hanabi- Ah, eu estava com fome, mimimi.- Debocha, revirando os olhos.

Akaza- Para de debochar da minha cara, isso é extremamente infantil.

Hanabi- Infantil? Eu?- Pergunta, incrédula.

Akaza- Você. Deveria ser menos infantil, às vezes você é pior que Douma.

Hanabi- Isso eu não aceito, aquele oni é insuportável!

Akaza dá um meio sorriso, satisfeito com o que a oni havia falado.

Akaza- Temos uma coisa em comum.

Hanabi- Não tem como achar aquele cara legal.

Akaza- Não foi ele que a transformou em oni?

Hanabi- Foi... Mas isso não é desculpa pra mim o achar legal.

Akaza- Claro, claro, não foi o que eu quis dizer.

Hanabi- Bom mesmo.

Os dois continuaram andando, em silêncio.

Akaza- Mudando de assunto... Tem algum parente seu ainda vivo? Ouvi falar que todos morreram.

Hanabi- Eu...- Ela se lembra da garota, aquela garota. Ela sentia que ainda estava viva, mas nunca havia conseguido encontrá-la.- Não, todos morreram. Eu matei minha irmã.

Akaza- Você parece nervosa.

Hanabi- Não... Claro que não.

Akaza- Tem um parente vivo, né? Qual é o nome dele?

Hanabi- É minha prima, se chama K... Não, não, não lembro.

Akaza- Se não quiser falar, ok.

Hanabi ignora Akaza, enquanto pensava em sua prima mais nova. Um dia, ela iria encontrá-la.

Hanabi- Quer saber? Irei procurá-la, vou pedir permissão para o mestre.

Akaza- Vai matá-la?

Hanabi- Isso é o que eu mais quero...

-----Quebra de tempo-----

Após sair do castelo infinito, Hanabi pensava como iria achar a humana que tanto procurava. Talvez pudesse achar ela perto da vila dos caçadores, se a encontrasse, é claro. Muzan tinha mais ou menos achado a localização, mas ela ainda permanecia escondida.

Hanabi- Certo... Estou indo atrás de você.

Após algum tempo, Hanabi percebe o sol nascendo.

Hanabi- Droga, preciso me esconder, ou irei morrer!- Pensa, correndo mais rápido.

Alguns metros a frente, ela encontra uma casa aparentemente habitada. Ela entra no local, silenciosamente.

Hanabi- Talvez eu possa fazer uma boquinha...- Sussurra para si mesma, enquanto procura os moradores da casa.

Ela passa o dia saboreando tranquilamente a carne dos humanos. Quando a noite chega, ela decide sair, para continuar procurando a vila dos caçadores.
Depois de algumas horas, se depara com um muro enorme, no topo se viam flores de glicínias, que fizeram a garota sentir náuseas.
Ela se afasta do muro, pensando:

Hanabi- Certeza que achei a vila. Afinal, somente eles teriam flores de glicínia plantadas no muro. A questão é: como vou entrar?

Ela dá uma volta no muro, tentando achar flores mortas, até que ouve um ruído. Parecia um humano. Ela se aproxima devagar, se escondendo nas sombras.
Quando percebe quem é, sorri. Ela havia encontrado quem mais procurava. E estava com a certeza de que iria matá-la.

Hanabi- Ora, ora, quem diria!- Fala, saindo das árvores, apenas a alguns metros da prima.

???- Q-quem é você?

Hanabi- Não está lembrada?

???- Não te conheço!

Hanabi- Verdade, você era nova demais pra lembrar... Mas eu sou sua querida prima. É um prazer revê-la... Kai Hirashiki.






HAHA! Não esperavam por esse crossover, né? Pra quem não conhece, Kai é a protagonista a minha fanfic do Douma. O plot twist foi tenso... Não esquece da estrelinha! Obrigada por ler!

~Abraços, a autora~

⁂Meus Fogos de Artifício⁂Onde histórias criam vida. Descubra agora