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O maior mistério do universo é o amor. Amar é um grande rio de sentimentos embaralhados e um grande paradoxo. O problema de amar e ser amado é ainda maior quando se trata de dois estudantes, de dezessete anos, que passam a maior parte de seu tempo na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. O problema em si não é o fato de que passam muito tempo estudando, ou se os finais de semana em Hogsmeade são escassos, ou até mesmo o fato de ele passar muito tempo treinando quadribol e ela muitas horas ocupada com deveres de casa e de monitora, mas sim que suas casas não são muito afetuosas. Ele, escolhido pelo Chapéu Seletor para a Grifinória e ela, assim como praticamente todos os ancestrais, para a Sonserina. E como se o universo desejasse completar a sucessão de eventos contrários para o relacionamento, logo na primeira semana de aula eles tiveram uma conversa um tanto… peculiar, para assim dizer.
— Olha só se não é um dos corajosos, maravilhosos e perfeitos panacas da Grifinória. Tá perdido, garoto? Ou só não sabe diferenciar uma torre de uma masmorra? — O tom da garota era arrogante, mas estranhamente afetuoso, quase como se a arrogância escondesse uma doçura.
O garoto era claramente oriental, mas mesmo assim sua altura passava do 1,80 metro e seus cabelos eram encaracolados. Além disso, também possuia duas marquinhas ao lado esquerdo da testa.
— Não e não também. Estou procurando a cozinha, e se você puder me ajudar ao invés de ficar aí parada com esse narizinho arrebitado e com cara de poucos amigos, eu agradeceria. — Ele também podia ser um verdadeiro chato inconveniente, mas só ela até agora conseguira de fato fazer com que ele agisse de tal forma.
— Você sabe muito bem que depois disso eu poderia muito facilmente te mandar para qualquer outro lugar desse castelo, né? O que foi? Porque revirou os olhos assim? — O ar de deboche que ela exalava era irritante aos olhos do grifinório, era quase como se estivesse no ar e fosse capaz de contaminá-lo.
— Sério isso? Primeiro você me insulta e depois quando eu dou o troco, eu sou o errado? Sem contar que eu não tenho o mínimo direito de revirar os olhos para Vossa Alteza? — Ele estava sempre na defensiva, ela apenas não tinha conhecimento. Não sabia que ponto era o limite. Na verdade, nem mesmo ele sabia exatamente qual era seu limite, ou o que exatamente o havia levado a agir de tal forma. Talvez fosse o fato de ser obrigado a passar todas as refeições em um salão lotado e quase nunca ter um tempo só para si nesse castelo, que ao mesmo tempo era enorme e sufocante.
— Honestamente, estressadinho, eu estava apenas brincando. É praticamente tradição zoar os alunos da Grifinória e… você ainda não respondeu a minha pergunta. Você sabe, não sabe? Que eu posso te mandar para literalmente qualquer lugar desse castelo.
— Claro que sei! Mas eu também sei que você não vai fazer isso. — Ele se aproximou dela, que estava encostada na parede de pedra do corredor que levava até a algum lugar - nunca explorado por ele antes - das masmorras. A única iluminação do local vinha de archotes muito bem espaçados, o que fazia com que até mesmo ela ficasse coberta pelas sombras.
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˚₊· ͟͟͞͞➳Arresto Momentumᝰ | Sakusa
FanfictionDo latim, "arresto" quer dizer "deter"; "momentum" significa "momento". Arresto Momentum é "parar um momento". Pov: Você em Hogwarts [Kiyoomi Sakusa × fem!reader] #20 - sakusa (28/01/2023) ꧁ Aviso Legal꧂ Os personagens enc...