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Jeongguk se sentou no estofado do seu ônibus, suspirando. Estava voltando de sua escola no período noturno, às nove da noite, se sentindo cansado. O estudante do ensino médio pelo dia trabalhava e pela noite estava estudando, meio corrido, mas ele conseguia dar conta. Em suma, ao final no dia, sempre se sentia assim, meio esgotado.

Relaxou sobre o estofado, olhando para fora da janela de seu ônibus. Não estava muito cheio por sorte, haviam algumas poucas pessoas. Plugou o fone em seu smartphone, colocando-os em seus ouvidos, acionando uma música da Ariana Grande, vulgo a sua cantora favorita.

Onde ele mora, que era no Brasil, estava a época do carnaval. Uma época festiva. E pelo horário haviam muitas pessoas transitando pela rua, de roupas exorbitantes ou esquisitas. Pareciam sempre alegres demais, Jeongguk já imagina de que estavam em sua maioria embriagadas. Ele nunca foi de curtir o carnaval, então não se sentia triste de que não esteja aproveitando, ou algo assim, não é bem do gosto dele. Esse horário, possivelmente ele ficaria sozinho em sua casa até de manhã, já que sua mãe e pai deveriam estar curtindo nesse momento. Sorriu, lembrando de seus progenitores e em como ele não havia puxado nada deles.

O tempo noturno estava agradável. Abriu um pouco de sua janela e apoiou o rostinho no vidro, respirando fundo e se permitindo fechar de suas orbes escuras como ônix, quase que se permitindo dormir ali. Estava sentado bem nos bancos da frente, nos primeiros, atrás do motorista, e que ao seu lado estava vazio. Ninguém iria realmente notar a si, então, não ligava em tirar um cochilo ali, já que também a sua casa iria demorar a chegar. O seu ponto era um dos últimos, felizmente ou não.

Um sorriso naturalmente cresceu em seus lábios, bêbado de sono. A música fora do ônibus não era muito alta, mas também não era muito baixa, então o incomodava de vez em quando. Fazia-o relativamente abrir os olhos ao decorrer disso, vendo a cidade passar rapidamente sobre aquela janela, demonstrando de que o ônibus estava em uma velocidade meio rápida. Porém, um pouco repentinamente, parou, fazendo-o mais uma vez abrir os olhos, para perceber o que estava acontecendo.

Entrou dois rapazes. Jeongguk pega ônibus frequentemente e sabe de que eles fizeram o motorista parar em uma parte de que não era ponto, mas não ligou tanto para isso. Notou, exclusivamente, em um rapaz. Não sabia se eles estavam juntos, mas eles se separaram quando adentraram o veículo. Um foi para trás, não sabe onde, porém, o outro foi sentar-se ao seu lado, bem na frente.

Caramba, ele é bonito”, pensou.

O rapaz estava trajando roupas simples, mas bonitas. O charme era o cabelo minimamente grande, castanho pouco claro, com os fios jogados para trás. Dava um ar de superioridade ao outro que, apesar de ter feições jovens, parecia maturo demais para a sua idade.

Ajeitou de sua postura e abriu os seus olhos, tentando tirar a sua feição de sono, possivelmente falhando. Olhou suavemente ao rapaz que se sentou ao seu lado; que estava o olhando, por sorte ou não. Engoliu seco, desviando o olhar para frente. O rapaz que se sentou ao seu lado sorriu.

— Atrapalhei o seu sono, moreninho?

Jeongguk pingarreou, olhando-o de novo. Possivelmente os seus olhos meio avermelhados e a feição de sono deve ter o entregado, ele querendo ou não. Analisou o homem que estava ali, na sua frente; era mais lindo ainda de perto. E também havia um piercing em seu lábio inferior, de canto. Ele prontamente retirou de seus fones para respondê-lo.

— Ou melhorou ele. – Jogou.

O homem que estava sentado sorriu, mostrando de seu sorriso meio retangular, era diferente. Atraiu a atenção do Jeongguk, quem não desviava os olhos dos seus.

— O espírito de carnaval está bem forte em ti, não?

— Na verdade, não curto muito. – Foi sincero, sorrindo uma vez. Seus dentes de coelhinho estavam bem amostra para o rapaz, que estava um pouco mais perto do que antes de si. Jeongguk respirou fundo com aquela aproximação.

Noite de carnaval Onde histórias criam vida. Descubra agora