𝙊 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 𝙙𝙖 𝙍𝙚𝙫𝙤𝙡𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙞𝙣𝙙𝙪𝙨𝙩𝙧𝙞𝙖𝙡 𝙚 𝙙𝙖 𝙐𝙧𝙗𝙖𝙣

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A consolidação da burguesia enquanto classe dominante e a formação do capitalismo industrial firmaram-se com a mudança da economia, antes baseada na manufatura e agora baseada na produção industrial, que gerou a divisão acirrada de classes sociais. Isso ocasionou uma intensa explosão demográfica nos centros urbanos que se industrializaram, como Londres e Paris, pois as pessoas migraram do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida.

A falta de emprego para todo mundo resultou em miséria, fome, aumento significativo da violência e alastramento de doenças. O caos desse novo cenário europeu era, para Auguste Comte, mais um atestado de que era necessária uma ciência capaz de estudar e reordenar a sociedade, a fim de colocar a humanidade novamente no rumo do progresso.

A Revolução Industrial não modificou apenas significativamente as formas e estilos de vida, o cotidiano e a cultura de todos os segmentos da população. Alterou também os ritmos e as modalidades de organização do trabalho.

O fator que mais abalou as maneiras tradicionais de viver foi a crescente urbanização. A concentração das fábricas em cidades manufatureiras, devido às facilidades de escoamento da produção, assim como o incremento de atividades administrativas, educacionais, dos serviços em geral, incentivou uma maciça transferência populacional. As cidades inglesas tornaram-se, em breve, as maiores da Europa, um surto de crescimento intensificado pela redução das taxas de mortalidade, que deram início ao ininterrupto aumento populacional característico do mundo moderno.

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