𝐇𝐘𝐃𝐑𝐀 ━━ 𝐧𝐚𝐭𝐚𝐬𝐡𝐚 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐨𝐟𝐟

chapter 1. ━━ blades

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Central da Hydra em Ny

Era mais um dia de experimentos, há mais de 20 anos Lilian está presa na HYDRA (isso é o que ela lembra acordada, mas deve ser uns 60), mas ela conheceu Charles, um soldado importante da Russia, e os dois se tornaram amigos e lá estavam os dois, presos na mesma cela e conversando.

— Como foi os experimentos que fizeram em você ontem Lili? — sim, Lili é um apelido que ele deu para ela.

— Foi soro de super soldado e — ela mostrou o braço direito, ele estava amputado a muito tempo, mas só que apenas agora a HYDRA fez alguma coisa. — esse braço de vibranium, eu ouvi que tem um sistema de segurança que eu posso retirar o braço quando eu quiser, mas não tem aqui, então eu vou ter que fazer tudo com ele. Tem outra coisa também, eu consigo manipular o olhar das pessoas, mas eu só uso isso em relação as minhas inúmeras cicatrizes. O que fizeram com você ontem?

— Bom, soro de super soldado, uma perna de vibranium e mais tortura.  — quando ele terminou de falar aquilo, apareceu um dos seguranças chamando Lilian. — Boa sorte Lili.

— Não pense que vai se livrar 207 — o segurança falou,  Charles era o "paciente" 207 e Lilian o 98. 

— Eu sei disso. — Smith deu um toquinho na mão de Lilian e ela foi para a sala de experimentos.

Foi um experimento mais duro e torturante desta vez, um dos cientistas disse que iria passar o dia ali, eram várias lâminas tentando perfurar ou perfurando minha barriga, a dor que aquilo causava era absurda, mas eu ficava calada, apenas aguentando aquilo. Um deles disse que aquilo estava dando certo, assim foram aumentando o sofrimento, me arrependo de ter caído daquele trem. Já estava no final do dia, estava deitada e completamente cansada, Charles tinha acabado de entrar na cela, ele se deitou numa cama ao lado e me olhou.

— Você está bem? — ele virou a cabeça para o meu lado.

— Não, você está bem? — fiquei olhando para ele.

— Não, não estamos bem e isso não é novidade, temos que fugir daqui Lilian. — ele se levantou e pegou na minha mão.

— Como vamos fugir? Já viu a quantidade de seguranças? — eu olhei para ele confusa.

— Lili! Você já pensou que vai passar a eternidade aqui? — ele se sentou na minha cama.

— Tá bom, tá bom. Amanhã a gente pensa nisso, agora eu quero ir dormir. — fechei meus olhos e só ouvi ele indo pra cama dele.

— Boa noite. — ele falou.

— Boa noite Charles. — 20 minutos depois ele já tinha dormido, mas eu acabei levantando, eu fiquei olhando para o moreno alguns minutos, depois procurei um papel. — Quem deixa um papel e um lápis numa cela? — me abaixei e peguei, me sentei na cama e comecei a escrever um jeito de sairmos dali. — Charles! Acorda! — eu sacudi ele. — Nós vamos sair daqui.

— O Meu Deus, o que fo... NÓS VAMOS SAIR DAQUI?! — ele levantou a cabeça.

— Cala a boca! Ninguém pode saber. — coloquei a mão na boca dele e dei uns tapinhas na boca do mesmo.

— Agressiva. — ele tirou a minha mão de sua boca e pegou o papel. — Deixa eu ver isso. — ele leu tudo. — Vamos fazer isso quando? 

— Agora? Você sabe que eu não sou boa em decidir as coisas. — peguei o papel da mão dele.