Two¡!

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Jungkook pov •

São exatamente 4:12 da madrugada, me encontro sentado em minha cama completamente suado e ofegante, tive mais um de meus pesadelos que me deixam atordoado e confuso.

Comecei a ter eles recentemente, a umas 3 semanas para ser mais exato. Neles aparecem um ômega de cabelos quase brancos e olhos azuis com um sorriso lindo que deixava seus olhos como uma fenda, e em algum momento a imagem desse ômega muda drasticamente para um ser indefeso em um beco, machucado e chorando, e em outra imagem uma loba grande branca com raios de cor vermelha no pelo cheio de ódio no olhar esses que predominam a cor roxa vivida.

Eu não sei exatamente o porque desses pesadelos me afetarem tanto, e muito menos do porque o meu lobo fica cheio de ódio e agitado sempre que tenho eles.

Já tentei um contanto com o mesmo e a resposta dele é sempre a mesma.

• Ele é o seu destino, você precisa o encontrar no momento exato em que seu lobo se exibirá, ele corre grande risco •

E não me dá mais nenhum sinal.

Como eu vou encontrar alguém que eu nem se quer conheço? Não sei de onde é e nem onde está.

Meu coração realmente dói ao lembrar da imagem do ômega machucado naquele beco, e dói mais ainda de saber o que vai acontecer com o mesmo e não saber o que fazer.

Dispersando os meus pensamentos, me levantando da cama indo até o meu banheiro tirando a única peça do meu corpo, ela sendo uma cueca boxer preta, abro o chuveiro e sem muita demora me coloco dentro do box deixando a água quente escorrer pelo meu corpo sentindo meus músculos relaxarem, um longo tempo ali descido terminar aquele banho enrolando uma toalha sobre minha cintura, vou até meu closet pegando uma calça moletom e decido vestir a mesma sem a roupa de baixo mesmo.

Sinto uma dor incomoda em minha cabeça e decido por assim ir até a cozinha encontrar algum remédio no armário que minha mãe titulou como o de primeiros socorros, peguei o primeiro que vi lendo a caixinha descobrindo que o mesmo serviria pra minha dor, decido tomar um copo de leite com chá de camomila quente, receita da minha mãe para ajudar no sono, já que não sinto nenhum. E assim que termino deixo meu copo sobre a pia e coçando a minha nuca ando até o andar de cima indo até meu quarto, deixo a porta encostada e vou até a vidraça do meu quarto, tem uma vista linda do mesmo, uma esquina na rua talvez umas duas quadras da minha rua sempre me chamou atenção. Sendo que ali existe um beco escuro, sempre que eu passo por lá sinto algo estranho. Desperçando novamente meus pensamentos, sinto o sono vir até mim. – esse leite com chá é milagroso – decido deitar em minha cama antes pegando meu celular colocando uma música para relaxar baixinho sobre as caixinhas de auto falante que havia em meu quarto, me permito pegar no sono.

Com a imagem do sorriso daquele ômega passando sobre meus pensamentos.

🕰

Ouço batidas na porta e um — entra — soa de meus lábios, coço os meus olhos e estreito os mesmos por conta da claridade que vinha na frestinha da cortina.

Bom dia filho, você viu a hora? Irá se atrasar para a reunião com o seu pai na empresa. • Dona Sophie, minha mãe entra escancarando a janela, se senta sobre minha cama me dando um beijo na testa, carinho que é costume da mais velha comigo —

Meu Raro Ômega!¡Onde histórias criam vida. Descubra agora