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Lian

Eu sei que você hesita, mesmo que eu diga com sinceridade, eventualmente todos voltam com cicatrizes

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Eu sei que você hesita, mesmo que eu diga com sinceridade, eventualmente todos voltam com cicatrizes

Não vou dizer as palavras óbvias para ser forte, eu vou te contar, te contar a minha história...

Dias que você se odiar
Dias em que você quer desaparecer para sempre, vamos fazer uma porta no seu coração

A bola de basquete batia contra o piso de madeira, estava tão cansado que simplesmente se joga ao chão fechando os olhos e escutando o som da minha propria respiração

Me jogo no chão olhando para o teto o silêncio, passo a mão em meu rosto, todo os meus sentidos apurado e o que mais queria era desaparecer, mais não adiantaria nada disso, afinal  tudo o que eu queria fazer era desaparecer

Passo a mão em meu cabelo, tentando ao máximo não pensar em nada em alguns momentos a única coisa que se dar para fazer é ficar em silêncio e não pensar nada

Saio das quadras e ando devagar pelo Condomínio que estava morando, estava com um casaco que cobria o meu rosto, e andava tranquilo, escuto risadas muito bem conhecida

Saio do caminho surpreso por eles estarem ali, vejo o Type que estava todo fofo vestindo uma camisa folgada shorts, e o Tine também estava com o mesmo estilo de roupa só que em cores diferentes

- Pimentinha não vejo a hora de meus sobrinhos - o tine estava pulando animado

- argh leitinho, nem vem que não tem, deixe eles quietinhos aqui na minha barriga - o Type diz eu estava escondido atrás da pilastra observando eles que andavam distraídos segurando um monte de bolsas - olha já basta como o Tharn está insuportável, não quero piorar 

A risada do tine me faz sorri de lado e suspiro devagar, vocês continuaram bem a vida e nem parece que um dia eu já fui um de vocês

Mais eu não sou mais o Tum, esse ai sumiu a muito tempo, e não vai mais voltar, desculpa.. mais não me arrependo do que preciso fazer

Passado Lian ( narrado em terceira pessoa)

A arreia da praia tocava a pele pálida do garoto, o casal que chorava a beira do corpo do garoto, que não passava de seus cinco anos de idade

- ele é tão novo - a mãe ômega fala chorando a beira do corpo do filho mas velho que não respirava, ela abraça o corpo do garoto gritando em desespero

O homem beta que estava ali escuta o que parecia ser o barulho de crianças os dois desesperados se levantam e sai correndo pensando que poderia talvez encontra os dois filhotes ômega

O desespero falando mais alto, talvez se fossem um alfa, eles poderiam ter notado que o pequeno alfinha emanava um feromônio tão fraco quanto a sua respiração que era imperceptível

O Ômega que me odeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora