Minha mente está quebrada, meu coração despedaçado, ainda choro, esperando sua volta. Mas um novo ser a minha vida invade, e, com ele, novos desastres, novas aventuras e uma importante pergunta inunda minha mente:
"Porque eu fui aceitar da...
Hoje é sábado letivo, sem contar também, que é o último dia da proposta da diretora, acredito que hoje o dia será tranquilo, quase ninguém vem aos sábados letivo, e para minha sorte dois professores faltaram. Eu já estava estranhando, esse dia estava sendo sortudo demais.
Era 16:55 faltava cinco minutos para o final da aula e eu não via a hora de ir embora para casa, fui chamada à sala da diretora. Vou a passos lentos até os aposentos de Alicia, vejo a grande porta à minha frente, me anuncio, entrando logo em seguida com permissão.
Quando entro me deparo com Alicia conversando com um garoto que eu nunca tinha visto nessa escola. Ele tinha cabelo castanho claro, aparentava ser bem alto, as costas dele era linda. Fiquei ali estática observando a beleza posterior daquele anjo, digo, daquele menino.
— Então Cairo, essa é a Caroline, a garota que está à procura de um parceiro de dança. – Fui tirada de meu estado de transe quando ouço meu nome ser pronunciado por Alicia. Então vejo-o se virar, foi quando percebi que meu coração quase parou, aquele rosto perfeito e inocente, me dava um certo medo, talvez seja, porque ele parece uma porcelana prestes a se quebrar.
— Olá, eu sou Cairo Fernandes, espero que me aceite como seu parceiro de dança. – Então, ele soltou aquele sorriso, um grande e belo sorriso, seus olhos em tom caramelo, completava a perfeição deste ser.
— Olá, sou Caroline Bittenc...– "Espera aí, ele disse parceiro de dança?! Eu não acredito, será que eu ouvi errado?" – Você disse parceiro de dança?
— Sim, eu vi o anúncio no mural da escola assim que eu cheguei aqui e eu me interessei, sou um amante da dança, por mais que eu não dance muito bem, eu aprendo rápido.
Eu já estava começando a me desesperar, eu sabia que ninguém da escola iria querer dançar comigo, porém eu não contava com um novo aluno, bem no final do semestre e que ainda por cima é amante de dança e está disposto a aprender.
Meu cérebro já estava colapsando, eu teria mesmo que enfrentar treinos e um palco novamente? Tudo que eu queria era fugir nesse exato momento. Porém, tudo que eu fiz foi ficar parada, pálida e sem expressão. Eu não conseguia raciocinar, meu coração começou a palpitar, minha respiração estava ofegante e as memórias vinham como um tiro em minha mente, eu não poderia passar por tudo isso novamente, tudo estava indo tão bem, por que esse garoto tinha que aparecer justo agora?
Acordo do meu transe com o indivíduo da aura angelical me chamando:
— Caroline, você está bem?– sinto ele se aproximar– Você está pálida!
— Sim, estou bem. – Sorrio forçadamente, logo limpando a gotícula fria de suor que descia sobre minha testa.
— Mas, você não me parece muito bem…– Cairo diz, logo se aproximando mais de mim.
— Fica longe de mim!– o empurro, me arrependendo logo em seguida, Alicia me lança um olhar assustado, enquanto Cairo se levanta do chão, sim, eu empurrei ele tão forte que o serzinho caiu.
Não esperei uma palavra sequer sair da boca de Alicia, logo saí correndo o mais rápido que eu pude, por consequência, acabei me esbarrando em algumas pessoas nos corredores. Vejo Cairo me seguir.
"Eu não acredito que ele teve a audácia de fazer isso, além de se candidatar à atentar a minha vida, ele ainda não quer me deixar surtar em paz, mas que garoto chato do cacete!" Pensei, já ficando furiosa, o despisto me escondendo atrás de um caminhão. Tranquilizo meus batimentos cardíacos e minha respiração, olho para ver se não tem perigo, então sigo rumo a minha casa à passos apressados. Chego em minha residência ofegante batendo a porta atrás de mim, como se um fantasma estivesse me seguindo.
— Oxente Caroline, viu um fantasma foi?– Mainha se pronuncia, assustando-se com o barulho da porta. Ela estava sentada lendo seu livro de receitas com seu óculos de grau cor de café, que foi colocado no topo de sua cabeça pela mesma, quando me encarou.
— Oh Mainha! Eu estaria feliz se esse fosse o caso. Mas a coisa… ou melhor… pessoa que é o problema. – Digo, me jogando no sofá ao lado da mais velha.
— Na verdade, eu acho que você deu de cara com a morte …– Senhora Bittencourt, dar uma doce e gostosa risada da minha cara. – Ah não, são suas olheiras mesmo.
— Muito engraçadinha você, senhora Adélia, ha ha ha. – dou uma risada sarcástica. – Mas, voltando ao assunto, não tem aquele show de talentos e a aposta que eu fiz com a diretora Alicia? — Sim… – Sua atenção volta toda para mim.
— Então…
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Oie xuxus, esse capítulo foi um pouco menor que o anterior, estou me esforçando ao máximo para trazer algo não tão grande, mas também não tão pequeno, então por favorzinho me dê a opinião de vocês.
