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" Capa por: dream_Jenlisaa

Sinopse por: CADELAdeJENLISA

Capítulo escrito por: cadela_da_Lisa "

...

"Rosé"

- Você tem que parar com essa sua mania de entrar pela minha janela, você é mais da família e idade como se uma ladra.

- Essa é a emoção, como se vivêssemos como Romeu e Julieta, escalando a torre um do outro para tornar o nosso amor impossível, possível.

- Aonde o nosso amor é impossível, Soo? Todo o bairro sabe que juntas estamos.

- Você é literalmente uma estragada Park Chaeyoung.

Eu gargalhei assim que ela retirou os tênis, pulando em minha cama depois de fechar a minha janela, a sua maniaper fazer aquilo nunca mudaria, que isso começou quando isso começou.. dez? Onze anos? Por aí? Não vou conseguir me lembrar ao certo, mas foi nesse período. Ji tinha manias divertidas, mas todas me encantavam, fazia parte dela, fazia parte de quem ela era, e ela era a garota mais do universo. listando, talvez a mais divertida, fosse nossa mania de assoprar o cereal, sim, ela fazia isso a primeira vez que isso aconteceu, no caso, a primeira festa do pijama, a vi pegar um pouco do cereal com leite, e assoprá-lo como se fosse uma sopa, eu dei muita risada, e isso nunca mudou, nem mesmo hoje, que tínhamos dezoito e dezanove anos.

Crescem ao lado de alguém, um irmão, ou um animal podecer ser tão bem, que um olhar ao lado, e que pode ser nosso mundo particular Falar a verdade, Jisoo era uma garota muito fechada com o mundo, com tudo e com todos, fria e sem emoção, mas comigo. meu, e eu amava assim. Ela sabia dos meus medos, dos meus, as minhas cores favoritas favoritas as minhas comidas favoritas favoritas a minha flor favorita, eu sabia tudo o ques, ela sabe tudo o ques, ela sabe mas tudo o que tem, mas o suficiente para que eu me sentisse próxima dela parte dela.

- Rosie?

- Sim?

- Você consegue se lembrar de quando nos conhece?

- É claro que sim, não faz tanto tempo assim - eu dei risada, fechando os olhos quando os seus carinhos iniciaram em meu couro cabeludo, de alguma forma, ela sabia o ponto exato na qual acariciar, me fazendo adormecer na maioria das vezes - Você, mau tinha tamanho e dizia saber andar de skate.

- E você toda mimadinha.

- Hey, eu não era mimada.

- Não só era mas como é até hoje, amor.

- É claro, você me mima todos os dias.

- Ok, você tem um ponto.

Demos uma risada, e eu me permiti lembrar, e contar, como cada segundo daquele dia, mudou a nossa vida pra melhor.

"Alguns anos atrás"

"Tive que parar no meio do caminho para amarrar os meus cadarços, eles vivam se desfazendo, ou talvez eu ainda não tivesse habilidade para fazer os laços assim como os meus colegas de sala, mas isso não importava, uma hora ou outra, eu aprenderia.

Assim que levantei a minha cabeça para voltar a caminhar, notei algo de diferente no meu bairro, um caminhão de mudança, na casa da esquina a esquerda, três casas depois da minha, não era a casa mais bonita do bairro, com certeza não era, o gramado estava por fazer, meu pai ama cortar o nosso gramado, e o valoriza até demais. As madeiras da casa pareciam levemente podres, de alguma forma, como se a qualquer toque, elas pudessem cair, e a tintura, eca, a tintura me dava arrepios. As outras crianças diziam que aquela casa era mau assombrada, mas claro que não era, fantasmas não existem, isso é coisa de gente boba, e eu não sou boba.

Vi uma menina descer do caminhão, ela era um pouco menor do que eu, usava roupas escuras, uma calça jeans, uma camiseta com algo escrito, Nirvana? Eu acho que era isso. Uma camiseta xadrez vermelha amarrada na cintura e all-star branco, meio desbotado. Ela caminhou até a parte de trás do caminhão, aberto, expondo o conteúdo, subindo, e logo tirando do meio dos móveis e bugigangas, um skate. Achei ela engraçada, ela não parecia uma criança que andava de skate, e o skate, parecia maior que ela, e eu acho que era sim.

- Olá! - cumprimentei, assim que me aproximei, lembrando do que mamãe falava, que sempre deveria ser educada com desconhecidos. Mas a menina me olhou, e não me respondeu - Eu me chamo Park Chaeyoung, tenho sete anos e moro na casa de número quinze, qual é o seu nome?

- Jisoo.

Ela respondeu apenas isso, sem muita emoção na voz, e mesmo para uma criança baixinha como eu, a sua voz era um pouco rouca e um pouco grossa. Acho que Jisoo não gostava muito de conversar, pois não falou muita coisa após o seu nome.

- Jisoo, é um prazer te conhecer - tentei novamente, esticando a minha mão a ela, os seus olhos entendeu o movimento, mas ela não recebeu, apenas me olhando de volta, sem querer fazer o cumprimento de boas-vindas - Hum.. então..

- Jisoo, me ajude com essas caixas, deixa de corpo mole, garota.

Me assustei, assim que uma mulher saiu de dentro da casa, com um bebê nos braços, pensei que aquela família nova era um bando de sem educação, e eles eram mesmo. Por isso, arrumei o lacinho do meu cabelo, olhei uma última vez para Jisoo que tentava tirar algumas caixas do caminhão e decidi seguir até a minha casa. Mas não, não seria justo. Mamãe dizia que não era justo ser mau com quem era mau conosco, e eu não era má, nunca fui.

- Poxa vida, isso está pesado mesmo! - sorri, pegando uma das caixas que Jisoo havia deixado mais ao lado, observei o chão, andando com cuidado até a porta da entrada, a menina ainda me olhava - Vamos, não me deixe fazer tudo sozinha!

- Você não precisa fazer isso - murmurou.

- Não, não preciso, mas eu quero te ajudar. Vem, quanto mais cedo terminarmos, mais cedo saímos desse sol!

Jisoo deu um meio sorriso, meio sorriso existe? Eu não sei. Mas ela fez isso, carregou as caixas junto a mim e quando algum item era pesado demais para uma de nós, nos juntávamos e o carregávamos para a varanda. Sua mãe, creio eu, observava o nosso trabalho, ainda com o bebê nos braços, e eu fiquei feliz em ajudar um pouquinho a família rabugenta.

- Pronto, Jisoo, acabamos! Viu só como foi rápido.

- É.. foi sim - Jisoo me olhou, e deu aquele meio sorriso novamente, esticando a sua mão para que eu cumprimentasse - Kim Jisoo, tenho oito anos, e moro aqui agora. Um prazer te conhecer, Park Chaeyoung."

- Ah, você sempre foi uma pessoa boa, Rosie, isso não é novidade.

- Sou boa com quem eu gosto, e eu gosto de você.

- Gosta? - ela pergunta, com uma sobrancelha arqueada, rindo eu me virei para ela, escalando o seu corpo e segurando o seu rosto entre as minhas mãos, mantendo que lentamente, as nossas testas se grudassem.

- Eu não gosto de você, Kim Jisoo - sussurrei - Eu amo você.

Crescer ao de alguém.. te faz mesmo lado-lo por completo, certo

Cativeiro da Escuridão (Chaesoo)Onde histórias criam vida. Descubra agora