único; like it's magic

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MARINETTE DUPAIN-CHENG estava abaixada em sua frente

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MARINETTE DUPAIN-CHENG estava abaixada em sua frente. Daquele ângulo, Adrien conseguia ver os fios escuros da mestiça caindo por toda as costas. Ele tentava manter a respiração normal, mesmo que cada movimento dela o deixasse um pouco tenso.

Ele não sabia tudo o que gostaria de saber a respeito dela.

Mas Marinette era deveras atrativa e o dava sensações que nunca havia sentido antes com outras pessoas. Mesmo sendo um tanto misteriosa, a garota ainda era gentil e deveras afetuosa. Aquilo o deixava, em certos momentos, em dúvida a respeito do que achava ser verdade sobre ela.

Mesmo que sempre estivesse, de certa forma, correto.

— Acho que a calça vai ficar ótima em você.

Ela elevou o rosto. Adrien poderia dizer que não sentia qualquer vergonha em estar na sala da casa dela somente usando uma boxer azul com a logo da Gabriel na barra. Os olhos azuis da mestiça brilhavam em animação. Ela logo voltou o olhar para o caderno de medidas que estava sobre sua coxa.

O loiro mordeu o lábio inferior. Respirou fundo a observando. Ela parecia tranquila enquanto parecia pensativa a respeito de suas anotações.

Félix, seu primo, iria casar em algumas semanas. Adrien era um dos padrinhos e Gabriel Agreste havia deixado Marinette responsável pela vestimenta de seu único filho para aquele evento. A mestiça era sua melhor estilista, além de ter um horário flexível que poderia ser bom para Adrien.

Como investigador, Adrien normalmente era chamado pela polícia em qualquer horário necessário. Muitas vezes já havia saído de madrugada por causa de algum caso de roubo e outros. Dessa forma, não tinha um horário definido além daquele que normalmente passava na principal delegacia da cidade.

— Desculpe aparecer em um horário tão.... tarde. — Adrien comentou. Marinette ainda estava agachada, sentada no tapete felpudo enquanto anotava medidas. Ele estava em pé. — Já é uma da manhã.

— Eu durmo tarde.

— Algum motivo específico?

O olhar dela voltou para ele. Ela sorriu de canto.

— Tenho muitas coisas a fazer de madrugada. — A mestiça ficou em pé. — É um bom horário para trabalhar.

— Costuma trabalhar demais, senhorita Dupain-Cheng?

Estar de costas não impedia Adrien de saber que ela estava, provavelmente, sorrindo. Ela sempre sorria quando ele a questionava. Sorria porque era uma forma silenciosa de debochar. Ela sabia que ele tinha total certeza que seu trabalho de madrugada não tinha qualquer relação com a Gabriel.

Assim como sabia que ele não poderia acusá-la. Adrien não podia. Não havia evidências.

— É um interrogatório, senhor Agreste?

— Não, somente curiosidade. Não precisa responder, caso não esteja à vontade.

— Não gosto de falar de trabalho no meu momento de folga.

— Pensei que estivesse trabalhando nesse momento.

Marinette encostou na escrivaninha. Adrien havia aproximado dela. Já vestia a calça jeans que estava usando quando chegou ali. Sem receios, a mestiça mordeu o lábio inferior ao olhá-lo.

— Estou ajudando seu pai com um pedido que ele me fez. Nada mais.

— Isso é um passatempo para você, então?

— Podemos dizer que sim.

— E você tem mais passatempos?

Adrien estava novamente em frente a ela. Marinette precisou erguer o rosto para encará-lo. Estava descalça, aquilo a deixava mais baixa, porém isso não a deixava menos corajosa ou mais introvertida, pelo contrário.

Marinette Dupain-Cheng parecia mais corajosa do que nunca.

— Por que o interesse? — Adrien sentiu um arrepio quando as mãos dela foram até seus braços, tocando-o. — Interessado em mim, senhor Agreste?

— Não faça esse jogo. — Ele não a afastou. — Você sabe que sim.

— Eu sei?

— Sabe.... e muito.

— Em qual quesito?

Todos.

Marinette abriu e fechou a boca quando Adrien levou as mãos até sua cintura. Ele a ergueu sem qualquer receio, colocando-a sentada sobre a cômoda. Marinette envolveu o pescoço dele com os braços, trazendo o rosto dele para perto do dela. Os rostos ficaram próximos. Ela riu.

— Isso é errado. Sabe disso, não é?

— Com certeza. — Ele suspirou. — Posso perder o meu emprego.

— E eu também.

— Qual deles?

Ela mordeu o lábio inferior. Meneou a cabeça.

Puxou Adrien para um beijo delicado, deixando-o sem resposta. Adrien riu. Ele poderia ficar sem aquela informação por algum tempo.

Desde que ele estivesse com Marinette Dupain-Cheng.

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