O longo caminho para casa

Capítulo 1

Enrolada em nada além de trapos em um chão de pedras úmidas chorando silenciosamente, Emma Swan se perguntou como ela entrou nessa situação horrível. O chiado sinistro de roedores e ao redor de sua cela ecoou nas paredes de pedra de sua prisão. Um vazamento incessante e torturante pingava ao longe.

Como ela chegou aqui? Ela caiu em um vórtice do tempo e começou a mudar a história, é assim. Ela estragou tanto a reunião de seus pais que ela nem tinha certeza do que ela fez para juntá-los de novo tinha funcionado. Ela viu a Rainha Má em toda a sua glória destrutiva e sentiu tanta falta de sua amiga que esqueceu, por apenas um momento, que essa mulher não era sua Regina. Ela não era a outra mãe de seu filho, mas a inimiga de sua mãe.

Emma não tinha certeza de quanto tempo ela estava trancada naquela cela. Os guardas traziam a única refeição que ela recebia diariamente, em intervalos esporádicos. Se alguém pudesse considerar o que eles trouxeram, uma refeição real, nem ela estava totalmente certa de que era diária. O porão estava frio e úmido; não havia cama, então ela escolheu dormir no canto do chão em vez da pilha de feno mofada que forrava a parede dos fundos de sua cela. Foi quando ela conseguiu até dormir; suas dores de fome eram rivalizadas apenas por sua auto-aversão.

Ela falhou. Sua missão deveria ser fácil:

A) Vá para Rumplestiltskin.

B) Chegar em casa.

Em vez disso, ela perambulou por todo o campo, interrompeu sua mãe e seu pai de se encontrarem e foi capturada pela Rainha Má em um momento de fraqueza.

As portas do baile se abriram e todo o salão concentrou sua atenção na mulher vestida de preto enquanto ela passeava pelo salão de baile. Seus olhos escuros casualmente olharam ao redor da sala como se ela estivesse fazendo um favor a cada um dos convidados por permitir que eles a olhassem. O Rei Midas cumprimentou a rainha formalmente, mas para seu desânimo, a Rainha Má trouxe sua guarda. A rainha Regina não pretendia agraciar a festa de Midas, mas a notícia do avistamento de Branca de Neve chegou à rainha, e ela não deixaria passar a oportunidade de pegar o bandido traidor.

Emma parou no meio do passo e sussurrou: "Regina está aqui." Seu coração parou no peito ao ver a mãe de seu filho; a mulher chamava a atenção, não importava o papel que estivesse desempenhando. Emma estava se sentindo mal com a bagunça que ela havia causado no passado e não queria nada mais do que correr para sua amiga, afundar no conforto que ela estava acostumada a receber da morena. Conforto masoquista, por assim dizer.

"Você é uma idiota, Senhorita Swan", ela dizia e olhava para Emma com aqueles olhos chocolate escuros e um ar de desprezo, mas então ela reunia a pouca paciência que tinha para a loira e a ajudava a encontrar uma solução para problema dela.

Não foi isso que aconteceu com a Rainha Má.

As coisas pioraram a partir daí. Pelo menos ela foi capaz de ajudar Snow a fugir com o anel. Ela ainda estava aqui; ela não estava desaparecendo como Marty McFly, então ela tinha que acreditar que David faria sua coisa de Encantado e 'encontraria' sua mãe e eles se apaixonariam e o resto seria história ininterrupta. Ela morreria sozinha nesta pequena cela, e seus amigos e familiares nunca saberiam o que aconteceu com ela.

A fechadura da cela caiu no chão de repente, e a porta se abriu sozinha, chocando a loira de sua mini festa de pena. Ela se levantou e colocou a cabeça para fora, mas não tentou fugir. Ela se manteve firme. Ela ouviu os guardas falando sobre ela, todas as coisas que eles queriam fazer com ela, isso revirou seu estômago. Se algum deles entrasse lá para fazer alguma coisa, ela lutaria com unhas e dentes contra eles. Se ela ia morrer de qualquer maneira, ela certamente não ia ser complacente com os caprichos de alguns soldados sujos.