365 dias de CarLu

Cap 08

Meu vizinho parece ser tímido, ou não gosta de mim. Talvez eu não faça o estilo dele, ou ele deve ser fiel a alguém.

Ainda não conheci ninguém que tenha me atraído, que eu veja nos olhos que vai aceitar meu jeitinho de mostrar meu desejo.

Luiz Carlos apesar de não me dá muita moral, tem esse jeito de me evitar e me trás uma curiosidade de saber o que tem por trás de toda essa timidez.. Não falo nada sobre minha intenção para com ele, e nem vou falar.. Pelas vezes que ele ficou excitado é notável seu desejo por mim. É questão de tempo ele ceder, e quando isso acontecer... Melhor eu correr para aliviar o tesão que fica em mim toda vez que estou perto dele.

_-Lucas faz um sinal de tchau com as mãos e sai ainda com um sorriso no rosto. Só quero ver se vai rir da minha cara quando estiver preso.. Pensei me recuperando.

Atravesso discretamente a rua e vou em direção ao cômodo que fica do lado externo da sua casa.

Uso uma chave que abre qualquer porta e ao acender a Luz, me deparo com uma cena que me deixou sem saber quais seriam meu próximos passos.

Uma sala com uma enorme TV,
E decorada com equipamentos que me fizeram viajar.. O que é esse cara?? Pensei tocando cada móvel com delicadeza imaginado como eu usaria eles.

_O que ele está pretendendo com isso. Me questionei ainda desorientando com Tantas coisas que eu desejava mais nunca tive coragem de fazer.

Ele não tem só a cara safada de bom fudedor.. Ele de fato deve ser.

_Minha razão grita mais uma vez e fico em duvidas se coloco câmeras ou não aqui. Não vejo o que essa sala tem haver com a máfia.. Só vejo que aqui será um cenário para as suas trepadas e eu não quero ver. Não estou aqui pra isso.. Talvez uma única câmera.. Pensei com meu lado curioso.

Bom, pode ser que seus encontros sejam com aliados e depois do sexo conversem sobre seus esquemas. Foi isso que mantive firme, e me convenci a instalar algumas câmeras.. Quando ele estiver com alguém eu não vou olhar.. Falei enquanto terminava meu trabalho.

Lembrei olhando para um separador de pernas, da sua sunga branca que desenhava suas bolas.. Peguei o objeto com firmeza imaginando Lucas preso nele.