Acordei suada, com uma réstia de luz do sol me acordando. Olhei para a janela, e fui até lá. Abri olhando para o céu, e sorrindo.
- como eu uma menina de 15 anos pude sonhar com uma vida inteira?
Segurei a barriga, queria sentir o lugar que a minha filha poderia estar um dia.
Tentei muito lembrar do rosto do homem da minha vida, e não consegui, tentei me concentrar para desenhá-lo, mas não lembrava dos traços dele. Apenas daquele sorriso, que me movia a sorrir.
Lembrava que era um moreno alto, sorriso branco, magro, um tanto sarado. Tinha um humor simpático, sempre brincalhão e cuidadoso.
Minha filha era branquinha, tinha os olhos meio averdeados, os cabelinhos castanho mel com covinhas na bochecha. O cabelos eram ondulados. Eu os amava tanto.
Fechei a chanela, deitei com os olhos fechados, e coloquei a música que tocava de fundo no sonho.
E eu pude sentí-lo novamente..