Capitulo 15

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Caminhei até ela que parou de escrever no celular e me olhou. Eu nada falei apenas fui montar na Manchada.

- O que houve? — ela perguntou.

- Nada — Antes de subir ela segurou minha cintura.

- O que houve Camz? — ela perguntou de novo.

- Nada, Lauren — falei séria.

- É por conta da mensagem? — eu ri debochada pra ela.

- Lauren faz o que você quiser da sua vida. — ela riu.

- Amor, você é tão ciumenta — ela tentou me abraçar, mas eu a afastei.

- E se fosse ao contrario? — falei respirando fundo para não me irritar. Ela franziu o cenho.

- Como assim? Se fosse você falando com um amigo, eu não iria me importar.

- E se fosse eu falando com alguém que já tive algo mais que amizade — ela ficou séria.

- Eu não estava falando com Cece. — Eu ergui uma sobrancelha e cruzei os braços. — Eu não estava. Você acha que eu sou o que?

- Sua fama entre os peões me faz questionar as coisas. — ela trincou o maxilar.

- Minha fama é. Se eu realmente tivesse essa fama, eu teria te comido e te largado no meio da noite. — Ela segurou minha cintura mais firme. — Você acha mesmo que eu sou assim?

- Lauren ela não sai do seu pé. Vive aparecendo na fazenda do nada e ainda te manda mensagens. Eu quero que se coloque no meu lugar.

- Ah imaginar quem o Chadwick te mandando mensagem?

- Existem outros homens.

- Não pra sua forma de julgamento. Eu ainda me pergunto como você resolveu ter algo comigo, afinal sou uma caipira mal educada.

- Para de me chamar de fútil.

- E não é? Em todas as oportunidades você reclama do meu chapéu, das minhas botas e das minhas roupas. Ta masculina demais, ta xadrez demais, ta tudo demais pra você.

- Eu não vou continuar essa discussão sem fundamento — eu ia caminhar pra dentro de casa.

- Quando sou eu quem demonstro meu descontentamento com algo, vira uma discussão sem fundamento? — ela me apertou contra seu corpo. Que pegada era aquela, se normal já era boa, ela irritada era melhor ainda. — E ninguém vai te mandar mensagem nenhuma.

- Aé? Por que? — nossos rostos estavam bem próximos. O hálito quente e com cheiro de hortelã de Lauren batia contra meu rosto. Queria saber quando essa discussão virou um jogo de sedução.

- Porque você é minha! — quando me puxou pela cintura eu soltei um gemido baixinho, mas ela deve ter ouvido porque ela estava com um sorriso prepotente nos lábios.

- Não me trate como seus cavalos — rosnei perto do seu rosto. Num ato rápido ela pegou minhas pernas e entrelaçou na sua cintura.

- Eu não consigo domar você — ela atacou meus lábios com violência e eu adorei aquilo. Senti minhas costas tocarem em algo duro e frio. Nosso beijo era selvagem e os apertões que Lauren me dava, na cintura, bunda e coxas, eram mais ainda. Quando o ar começou a fazer falta, eu desci os beijos para o seu pescoço. Lauren me apertava com mais força a medida que eu mordia seu pescoço. — Camz... — ela gemeu — Eu não... quero mais... brigar — ela estava ofegante.

Separei minha boca do seu pescoço rapidamente — Então para de ficar dando mole pra essas vadias — ela sorriu, segurou minha nunca e me beijo de maneira urgente.

Domando o coração (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora