Bárbara narrando:
Assim que saí da escola fui ao shopping com carol, o caminho foi em um silêncio endurecedor, não quero tocar no assunto dá nossa transa. Entro numa loja infantil e saio pegando quase tudo que eu vejo de roupinha, as atendentes me olhavam espantadas e murmuravam algo, vou ao caixa pagando tudo e caminhamos até uma loja de brinquedos, compramos mais coisas e decidimos ir a praça de alimentação, Carol estava custando e ficava no celular direto, faço os pedidos no bk e me sento em uma mesa deixando as sacolas de lado, a loira parecia impaciente, olhava ao redor e batia os dedos na mesa, até que decido cortar o silêncio
- mob me falou que já estão observando o perímetro dá escola, e me passou um relatório sobre a área dominada, uns homens queriam se associar a nós mas achei uma péssima ideia. Homens dos inimigos nunca são de confiando - carol apenas tira a concentração do telefone e me encara
- tenho que ir em uma loja, gs pediu umas coisas, quando a comida chegar manda mensagem- e assim se levantou saindo, me deixando no vácuo
Fiquei esperando os pedidos enquanto pensava o que faria com o João Victor, tenho que arrumar um lugar pra ele ficar, a comida chega e mando mensagem pra carol, a mesma não responde, então começo a comer sozinha, 30 minutos se passam e nada dela! onde essa garota se meteu? Falo com alguns informantes meus e descubro que fazia pelo menos 20 minutos que ela tinha chegado em casa. Bufei de raiva e voltei pro ap deixando as sacolas no porta-malas do carro, tomo um banho quente pensando em como faço pra falar com carol sem ela me encher de perguntas
- Você só faz merda bárbara - fecho minha mão socando a parece, respiro fundo e termino o banho, me arrumo e olho meu relógio que marcava 18:00h, pego uma mochila que já estava preparada e subo pro ap de Carol, toco a campainha e seu pai atende segurando uma garrafa de vinho
- Oi bárbara, carolina não pode sair hoje, a vadia está ocupada arrumando a casa - fechou a porta na minha cara e minha raiva só aumentou, saio de lá indo até o ponto de encontro, assim dando início a operação...
[04:50 AM]
Carol narrando:
não tava no clima pra ficar no shopping com babi, então voltei pra casa, o que foi uma péssima escolha já que meu pai estava podre de bêbado, acabamos discutindo, o que resultou em um tapa na cara e meu pulso roxo, além de ter que arrumar a bagunça dele. Tomo banho e deito na minha cama sem conseguir dormir, nessas horas babi já havia posto em prática seu plano, além de fugas no roteiro, já que o plantão dá madrugada se resumia em uma invasão que teve em um banco no centro, o estilo que o roubo foi feito era a cara dá babi. Meus pensamentos só se resumem a ela, QUE PORRA CAROLINA!
Whatsapp ON:
|passinhos🪐|
- te espero no terraço, sei que não está dormindo:)
o que te faz pensar que vou sair dá minha cama pra te ver? -
- você me ama, cuidado pro teu coroa não acordar
Whatsapp off.
- era só o que me faltava - levanto me enrolando no lençol e saio do meu quarto sem fazer barulho, passo pela sala e o velho estava caído no chão em uma poça de vomito, que nojo! saio do ap e subo pro terraço do prédio, que estava vazio. Sento em um banco que tinha alí e fico olhando a paisagem enquanto espero a morena aparecer - Como eu posso ser tão trouxa? que ódio - mordo os lábios pra não chorar e escuto a porta do terraço ser trancada, um ser com menos de 1,60 aparece com uma roupa de espião justa e colada, me dando a visão de suas curvas e que porra de corpo lindo
- se assustou voltan? - ela riu soltando uma bolsa preta no chão e se sentou ao meu lado - como pode ver, tudo ocorreu bem - a morena fixa seu olhar em mim e logo desce o olhar pra minha boca, aí deus
- que bom passos, era só isso? tchau - me levanto soltando um suspiro e vou puxada pelo braço, prendo um gemido dee dor e caio em seu colo
- queria ficar um pouquinho com você conversando, nunca mais olhamos o nascer do sol - ela sorrio e levou sua mão até minha bochecha, a alisando com o polegar
- eu tô com sono, vou voltar pro quarto- mordi minha lingua pra não sorri, eu amava quando passavamos a noite no terraço, amo mais ainda quando sua versão carinhosa aparecia, mas não tô afim de ficar com babi hoje
- é só dormir aqui, nosso sofazin continua aqui - vejo a menor morder seu lábio, pelo que lhe conheço, ela quer dizer algo. Sem perceber, acabo que fico olhando tempo demais pra sua boca, o que a faz dar um sorrisinho de lado
- eee...pode ser, não quero voltar pra lá mesmo - sinto um rubor em minhas bochechas e me levanto de seu colo indo até o sofa-cama
- tá vermelhinha, o que foi? não me importo de que olhe minha boca - rio me puxando pela cintura, me fazendo derrubar meu lençol no chão lhe dando a visão de meu pijama curto...e do roxo em meu pulso. Entre minha bunda e meu pulso, ela preferiu olhar o pulso. Que caralhos!
- que merda é essa carolina? foi aquele velho né? eu vou quebrar a cara dele na porrada - um olhar de fúria se formou em seu rosto angelico, que não estava mais tão angelical, minha respiração desregulou e comecei a chorar lembrando da discussão, além de saber que bárbara não estava brincando, ela nunca brinca em suas palavras - calma loira, tô aqui ok?
Babi me envolveu em seus braços, apenas me aprofundei no abraço deixando minha cabeça na curva de seu pescoço, tentando parar de chorar. Eu sentia que estava lhe apertando demais, mas não conseguia largar, ela me passava segurança
- eu tô bem tá? não prescisa fazer nada com ele - consegui me recompor e limpo minhas lágrimas. Babi segura em minhas coxas e faz menção de me pegar no colo, apenas dou impulso e entrelaço minhas pernas em sua cintura
- você sabe que isso não vai ficar impune, não me peça pra ir contra meus princípios! - ela me segura firme andando até o sofa-cama, assim se deitando. me deixando por cima, apenas suspiro e fecho os olhos, babi começou a fazer cafuné em meu cabelo e apenas sorrio
ficamos alí por um tempo observando o sol nascer, até que descido cortar o silêncio, eu precisava de respostas...
- você não gostou? vou entender se.... - fui cortada com a morena colocando seu dedo indicador em meus lábios, meu olhar foi de encontro ao seu e ela sorrio sem mostrar os dentes
- eu gostei carol, eu realmente gostei...só não sei o que deve acontecer depois, o que você quer que eu faça? - ela molhou seus lábios tirando seu dedos dos meus, dei um sorriso involuntário, porra! ela gostou da nossa transa.
- eu não sei, só não me deixa de lado - me sento em seu corpo e levo minha mão até seu rosto o alisando, seu olhar cai em meus lábios e a mesma me puxa pela nuca, roçando nossos lábios e narizes. Eu só queria atacar aquela boquinha e me entregar a ela, eu necessitava de ter babi outra vez e eu teria. Iniciamos um beijo calmo e lento, nós tínhamos sincronia nos movimentos, sua mão estava apalpando minha bunda enquanto eu arranhava sua nuca, ficamos assim por mais um tempo até nossa respiração fraquejar. Deito em seu peito deixando um silêncio bom no ar, acabamos dormindo minutos depois
Peço desculpas pela demora, vou tentar não sumiu. Bjss
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Meninas de papel
FanfictionAo lado do seu amor você encontrará o encanto, mas que encanto é esse? essa frase se fixou na mente de Bárbara desde que conheceu Victor. Que sentimento é esse que a preenche quando está perto dele? ela queria que ele fosse seu a todo custo. A conse...