Capítulo 34

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Enquanto as meninas colhiam o que já estava bom eu fui até o lado de fora olhar em volta e achei materiais de plantiu até pensei em pegar, mas eu não queria ninguém berrando no meu ouvido depois

Mina: S/n

S/n: Sim

Mina: Já vamos voltar, vem

Fui ao encontro das meninas e vi que elas estavam com algumas cenouras e abóboras nos braços

S/n: Nossa, parece que tá difícil de carregar

Jirou: Só um pouco

S/n: eu achei uns materiais de plantiu ali atrás, tem um carrinho de mão também, usem pra levar isso

Mina: Eu vou buscar

Depois que a rosada voltou com o carrinho, as outras meninas colocaram os legumes dentro e então começamos a caminhar de volta pra casa

Uraraka: Será que tem algum livro de receita na casa?

S/n: O que você já quer inventar Ochaco?

Uraraka: Doce de abóbora

Mina: Hummm seria ótimo, faz tempo que não como um docinho

S/n: Eu queria um chocolate

Jirou: E quem não quer um S/n

S/n: Tem um mercado aqui perto não tem?

Tsuyu: Acho que sim, por que?

S/n: Vamos lá procurar chocolate

Uraraka: É melhor não, pode ser arriscado e os meninos nem estão com a gente

S/n: Qual é Castanha, você e a Tsuyu sobreviveram sozinhas por dias, agora tá dizendo que não podemos ir por não ter os meninos aqui... Me poupe

Uraraka: Ah tudo bem, vamos então nos arriscar por causa de chocolate velho, você acha que foi fácil andar sozinhas por aí até achar um grupo que te faça se sentir segura?

S/n: Não, não acho, até porque eu também estava sozinha, não precisa ir se não quiser, até depois

Sem dizer mais nada apenas me afastei das meninas e comecei a andar em direção a um mercado que havia por ali, ao chegar ao lugar dei uma boa olhada em frente da vidraça para garantir que não haveria nenhum morto ao lado de dentro

Após ter a certeza de que estaria sozinha entrei no lugar e comecei a procurar pelo chocolate, a maior parte de tudo que havia ali já estava vencido então eu não tinha grandes expectativas, mas eu tive a sorte de encontrar duas barras de chocolate amargo em uma das prateleiras

Como já não havia mais nada bom sai do mercado e comecei a caminhar de volta para casa, estava distraída lendo o pacote de chocolate quando sentir algo me agarrar, com o susto a única reação de tive foi de empurrar o que havia se prendido o fazendo cair no chão

Quando olhei em direção ao que havia me agarrado vi uma menina encolhida no chão enquanto chorava assustada

S/n: Meu Deus... você está bem?

Coloquei os chocolates no bolso e me aproximei da menina que com medo de afastou, percebi que ela estava com os braços machucados

S/n: Desculpe se te assustei e que você me agarrou, mas vai ficar tudo bem tá bom

A menina parou de se afastar e então eu continuei a me aproximar devagar e me ajoelhei em sua frente

S/n: Eu sou S/n, como se chama?

- Eri

S/n: Oi Eri, você está sozinha?

Eri: N-Não.... Meu amigo

S/n: Onde ele está?

Eri: Kota

A garota deu um grito chamando pelo amigo que logo apareceu correndo em nossa direção com um pedaço de pau nas mãos, percebendo que ele queria me acertar me afastei rapidamente da menina e ele parou ao lado dela

Kota: Eu te falei pra não correr Eri

Eri: Mas, eu pensei que ela poderia ajudar

Kota: Ninguém vai nos ajudar e você sabe disso

S/n: Ei, eu posso ajudar vocês

Kota: Foi o que nos disseram da última vez antes de tentarem nos matar

S/n: Mas eu não sou essas pessoas, eu tenho um abrigo onde podem ficar seguros

Kota: Não, nos vamos-

Eri: Kota por favor, eu estou cansada de fugir

Os pequenos se entre olharam o Kota realmente parecia preocupado com a garota

Kota: Você tem mesmo um local seguro?

S/n: Sim, venham comigo

O garoto exitou um pouco, mas se levantou e concordou em vir comigo já a Eri ao tentar se levantar acabou caindo de novo, mas antes que ela se batesse o pequeno a segurou

Kota: Ela está fraca, faz horas que estamos fugindo

S/n: Deixa que eu a levo

Kota: Se você tentar alguma coisa

S/n: Não se preocupe, não farei nada de mal a vocês

Me abaixei e peguei a garota então começamos a andar em direção a casa, durante todo o caminho o Kota me olhava de forma séria, assim que chegamos em frente à casa ele pareceu surpreso

Kota: É uma casa normal

S/n: Com alguns ajustes, mas não se preocupe e seguro

Pedi para que o garoto abrisse o portão e assim ele fez, mas no momento em que entramos o pessoal veio em nossa direção e acabou o assustando

Mina: S/n

Jirou: Que bom que voltou

S/n: Gente calma

Todoroki: Quem são eles?

S/n: Encontrei... ou melhor eles me encontraram perto do mercado, estavam fugindo e precisam de ajuda

Midoriya: Ela tá machucada?

S/n: Sim, nos braços e

Ao olharmos para os braços da menina percebemos que havia uma mordida o que me deixou mais preocupada

Bakugou: Caralho S/n ela tá infectada, ela não pode ficar aqui

S/n: Não podemos deixar eles sozinhos, são crianças

Bakugou: Mas ela tá infectada porra

Todos começaram a discutir sobre o que devíamos fazer enquanto eu a levava para dentro da casa É Kota vinha logo atrás com os outros, eu a deitei no sofá e pedi pra que Tsuyu pegasse os curativos

Kiri: Calma aí Bakugou

O loiro entrou na sala e veio em nossa direção disposto a pagar a garota, mas assim que ele chegou perto eu o empurrei com força o fazendo cair no chão

S/n: Katsuki Bakugou eu acho bom você se afastar pra que eu não quebre essa sua cara, caralho eles são crianças, se fosse um de nós você simplesmente iria nos abandonar?

O rapaz se manteve em silêncio enquanto me olhava furioso

Kota: Ela não está infectada

Sero: Mas a mordida

Kota: Fui eu quem fiz

Olhamos assustados para o garoto que parecia triste ao dizer aquilo, todos ficamos em silêncio na espera de uma explicação

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