Capítulo 7

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Não sei a que horas eram, mas acordei a ouvir as sirenes e vi que era a polícia, e alguém bateu à porta.

...- Abra a porta e a polícia.

Abri a porta.

Policial- Olá boa noite.

Eu- Boa noite senhor Guarda. O que está a acontecer.

Policial- Ligaram a reclamar que estava a haver uma festa, e que a música estava muito alta. Posso saber o que faz aqui dentro trancada com duas crianças.

Eu- Eu sou a pessoa que está a tomar conta destas duas meninas até que os seus pais voltem.

Policial- Muito bem. Pode vir comigo.

Eu- Claro, importa-se só que vista um casaco e que calce uns ténis e que tape as meninas.

Policial- Claro, sem problema.

Eu- O quarto ao lado e o delas.

Policial- Obrigado pela informação.

Vesti o casaco e calcei o ténis rápido e peguei nas meninas e com a ajuda do policial ele pós a menta pelas suas costas.

Eu- Obrigada.

Sai do quarto e desci as escadas com as meninas no colo, e olhei para a sala e vi que todos estavam de joelhos e ouvi a voz de Bruno de longe.

Bruno- Elas não têm culpa deixem-nas em paz.

Policial- Por favor fique quieto e melhor para si.

Sai de casa e entrei dentro de um carro da polícia e vi entrar alguém na outra porta.

Policial- Boa noite menina.

Eu- Boa noite.

Policial- Qual é o seu nome e idade?

Eu- O meu nome é Rita Nunes tenho 21 anos, eu trabalho nesta casa há quase 1mês, tomo conta destas duas meninas até que os pais delas estejam fora.

Policial- Então só estavas a fazer o teu trabalho.

Eu- Sim, eu ainda tentei impedir que ele fizesse a festa, mas ele não me deu ouvidos.

Policial- Qual é o nome dessas duas pequenas?

Eu- Íris e Isabel tem um ano. O senhor vai-me as tirar?

Policial- Não, porque vejo que a senhora é responsável e para as proteger a última alternativa que teve foi fechar-se no quarto com elas. Estou certo?

Eu- Sim. Os empregados, da casa também não tem culpa.

Policial- Pode estar descansada.

Vi do vidro do carro que as pessoas que estavam na festa foram saindo, vi umas a sair algemadas até que apareceu o Bruno ele também estava algemado e dizia que queria ver as irmãs e a mim, então vi que o policial vinha com ele até nós.

Bruno- Vocês estão bem?

Eu- Sim estamos, elas estão a dormir. Eu avisei-te que tu não devias ter feito a festa. Olha o que fizeste agora.

Bruno- Foi um imbecil, devia te ter ouvido.

E assim ele foi levado pelo policial para um carro, e assim que me autorizaram a entrar em casa foi por as gêmeas na cama, tirei com cuidado os tampões dos ouvidos e sai do quarto delas e foi até ao andar de baixo, ver como estavam as coisas e via a Dona Maria a limpar a bagunça da festa.

Eu- Quer ajuda?

Dona Maria- Deixe eu limpo.

Eu- Nem pensar, eu ajudo.

Comecei a limpar com a Dona Maria, acabamos e vimos que era 3:30 da manhã.

Dona Maria- Vou descansar. Tenha um resto de boa noite.

Eu- Boa noite.

Fui até ao meu quarto, peguei no cobertor e fui para a sala, deitei-me num dos sofás que dava para ver a porta da entrada, fiquei a olhar para a porta até adormecer. Acordo quando ouço alguém a chamar-me, abro os olhos e vejo que é o Bruno, vinha com o lábio arranhado e o olho inchado.

Eu- O que te fizeram, para estares nesse estado?

Bruno- Meti-me numa briga com um dos prisioneiros.

Levanto-me do sofá.

Eu- Não tens mesmo juízo. Vai tomar um banho que depois trato das tuas feridas.

Ele não diz mais nada e vou até a cozinha, buscar um saco com gelo e vou até a casa de banho e pego na mala dos primeiros socorros, e vou até ao seu quarto. Entro e ouvi a água do chuveiro a cair sento-me na cama, a espera que ele saia de duche. Penso nas palavras que a Dona Maria me disse de estar apaixonada por ele, e penso naquilo que estou a fazer e vejo, que ela tem razão o modo de como eu fico preocupada com ele vê se logo que estou mesmo apaixonada. Sou tirada dos meus pensamentos quando o Bruno sai da casa de banho e vinha sem camisola.

Eu- Vá senta-te aqui para eu limpar a ferida que tens no lábio.

Ele senta-se ao meu lado.

Bruno- Isso vai doer. – Diz sem eu ainda o ter tocado.

Eu- Ainda nem te toquei e tu já estás a pensar na dor.

Bruno- Vá faz isso com cuidado.

Pôs-me de joelhos entre as suas pernas e comecei a passar o algodão com soro para limpar, estava para ir pôr o algodão no lábio e ele desvia a cara.

Eu- Podes me fazer o favor de ficares quieto.

Bruno- Eu já sei que vai doer.

Eu- Quanto mais pensares na dor mais vai doer.

Passo devagar o algodão no corte ele geme um bocado e depois tiro.

Eu- Pronto constou muito.

Bruno- Doeu só um pouco.

Eu- Toma o gelo, e para pores no olho.

Bruno- Obrigada.

Estava para sair do meio das suas pernas, mas ele pôs os braços à volta da minha cintura impossibilitando de sair.

Eu- Podes me deixar sair.

Bruno- Não. – Ele faz com que os nossos corpos se aproximem.

Eu- O que estás a fazer?

Bruno- Vou fazer uma coisa que estou mortinho por fazer já há algum tempo.

E assim ele me beija, ao princípio tento sair dos seus braços, mas ele tem mais força e acabo de ceder ao beijo, mas para falar verdade estava com saudades de sentir o seu beijo. O beijo vai-se intensificando, ele passa e beija o meu pescoço e depois volta a beijar os meus lábios, e acabo o beijo mordendo o seu lábio.

Bruno- Dormes comigo esta noite.

Eu- Então e as tuas irmãs.

Bruno- Tens o aparelho que está ligado a Babá Eletrônica.

Eu- Sim.

Bruno- Então hoje dormes comigo e sem mais perguntas.

Eu e o Bruno deitamo-nos na sua cama, ele passa o braço por volta da minha cintura, tapamo-nos com o cobertor e acabo por adormecer junto ao seu corpo.

A Babysitting das minhas irmãsOnde histórias criam vida. Descubra agora