Capítulo 3

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Passei a manhã a conhecer as gêmeas, vi que elas têm feitios diferentes até a bom para assim consigo distingui-las. O tempo passou e vi que estava na hora do almoço. Antes de irmos para a sala de jantar mudei a fralda as duas, e fomos as três para a sala de jantar almoçar. Dei de comer as duas e assim que terminaram tirei os babetes e fomos para o quarto dos brinquedos para irem dormir a sesta. Estávamos a ir para o quarto e o Bruno entra em casa e as gêmeas correm em direção dele.

Isabel- Olá, mano.

Íris- Mano.

Bruno- Olá, minhas princesas. Hoje não foram à escola?

Íris- Não ficamos com a Rita.

Bruno- Aí foi, como correu a manhã?

Isabel- Tivemos a brincar, e aprender os números até ao cinco.

Bruno- Boa, olha acho que está na hora da vossa sesta.

Íris- Não quero dormir.

Isabel- Também não quero dormir.

Bruno: Quando acordarem eu brinco com vocês as duas.

Isabel e Íris- Está bem.

Eu- Olá, boa tarde.

Bruno- Olá. – Diz e vai-se embora.

Eu- Vamos meninas.

Fomos até ao quarto dos brinquedos, fechei os estores, liguei a luzes de presença e dei a chucha e o peluche de cada uma, deitaram-se na cama e fui buscar uma história e comecei a contar até elas adormecerem. Assim que vi que elas estavam a dormir liguei a câmera da Babá Eletrônica para assim conseguir velas pelo telefone. Sai com cuidado foi até a cozinha e a Dona Ana serviu-me o almoço que estava muito bom, foi até ao jardim, falei com a minha mãe e ficai a apanhar um pouco de sol até que decidi voltar para dentro, mas a meio do caminho aparece o Bruno.

Bruno- O que estás a fazer aqui fora?

Eu- Vi apanhar um pouco de ar e agora vou ter com as tuas irmãs.

Bruno- Já devias era de estar ao pé delas. Nem sei o porque de meu pai e a minha mãe, te aceitaram para tomar conta das minhas irmãs se eu consigo tomar conta delas sozinho.

Eu- Pois a isso eu não sei responder. E por alguma razão os teus pais aceitaram, que ficasse a tomar conta delas. É porque viram que tu ainda não deves ser responsável o suficiente para tomares conta das tuas irmãs sozinho.

Vi no olhar dele, o quanto zangado ficou, quando acabei de falar. Então entrei dentro de casa, mas o Bruno agarrou-me no meu braço, com força e encostou-me à parede.

Bruno- Repete lá o que disseste?

Eu não disse nada.

Bruno- Estás a ouvir-me? – Ele aperta o meu braço com mais força.

Eu- Podes parar estás a magoar-me.

Bruno- Vais te arrepender por aquilo que disseste.

Eu- Foi só a minha opinião, eu nem sei o porquê de os teus pais, terem pedido alguém para tomarem conta das tuas irmãs. - Assim o Bruno solta-me o braço. – Aí bruto!!!

Bruno- Vê-la se queres que na próxima faça pior.

E assim ele sai, e eu vou até ao quarto dos brinquedos onde as gêmeas estão a dormir, entro sem fazer barro-lho pego no meu computador e começo a fazer algumas atividades para as gêmeas, fazerem, e imprimo em casa depois e assim o tempo passou, e vi que já estava quase na hora de as acordar, arrumo o meu computador e vou até a persianas e levanto-as.

Eu- Meninas está na hora de acordar.

Íris- Olá Rita.

Eu- Anda Íris vamos mudar a fralda.

Assim mudei a fralda, calcei os seus sapatos e arrumei a cama. E assim a Isabel foi acordando, mudei a fralda e calcei os sapatos e fiz a sua cama.

Eu- Vá, vamos lanchar.

Fomos de mãos dadas até a sala de jantar onde o Bruno estava a também a lanchar com a sua mãe.

Íris e Isabel- Mama.

Ana- As minhas princesas. Como vos correu o dia?

Isabel- Foi muito divertido.

Íris- Ela na sesta leu uma história.

Ana- Estou a ver que gostaram de passar o dia com a Rita.

Íris e Isabel- Sim.

Ana- Olá Rita, boa tarde. Como está?

Eu- Eu estou bem obrigada.

Ana- Pode ir ter com o meu marido, que está à sua espera no escritório. E não se preocupe, eu dou  lanche às meninas.

Ajudei só as meninas a se sentarem nos seus lugares e fui até ao escritório, quando lá cheguei bati a porta e ouvi lá de dentro que podia entrar.

Eu- Olá boa tarde, Carlos.

Carlos- Olá Rita, como correu o dia?

Eu- Correu bem.

Carlos- Não me parece, o que é isso nos seus pulsos?

Eu- Não é nada.

Carlos- Foi o meu filho!! Se foi seja sincera comigo.

Eu- Não quero estar a ser queixinhas.

Carlos- A Rita não está a ser queixinhas, eu conheço bem o meu filho para saber, que foi ele que lhe fez isso, eu não tolero agressões na minha casa e isto que está a acontecer, já aconteceu e não quero que volte a acontecer. Queria que o meu filho, abrisse os olhos e fosse um pouco mais maduro.

Eu- Bem, a resposta é sim foi ele que me fez isto, ele teve a dizer que não precisava de ninguém, pois ele conseguia tomar conta das irmãs sozinho.

Carlos- O que ele lhe disse é mentira. Ele não consegue tomar conta das irmãs, se ele fosse mais crescido aí sim acreditava, que ele conseguisse tomar contas das irmãs.

Estávamos a falar e de repente entra o Bruno e a Ana.

Bruno- Meu deus pai, a falar de mim a uma desconhecida.

Ana- O que se passa querido?

Carlos- O que se passa é que o Bruno já anda a tramar uma das suas.

Ana- O que ele fez?

Carlos- Por favor, Rita mostre à minha mulher o que ele fez.

Estava com medo, por causa do Bruno. Então tive coragem e puxei as mangas da camisola.

Ana- Meu deus. Bruno como foste capaz.

O Bruno não disse nada.

Carlos- Primeiro vais pedir desculpa.

Mas o Bruno não disse nada.

Ana- Filho ouviste o que o teu pai disse.

Bruno- Desculpa.

Carlos- Muito bem. O que te tinha a dizer, é que eu e a minha mulher vamos fazer uma viagem, de negócios daqui a 2 semanas e queríamos perguntar, se nessa altura podias tomar conta das nossas filhas?

Eu- E claro que posso.

Carlos- Então está decidido, daqui a duas semanas vai passar a viver na nossa casa.

Eu- Por mim tudo bem. Bem agora vou-me embora e estarei aqui de manhã.

Carlos- Muito bem, então até amanhã.

Eu- Até amanhã.

Foi-me despedir das meninas e foi para casa, e contei à minha mãe que na próxima semana ia trabalhar a tempo inteiro, pois os pais das meninas iam fazer uma viagem de negócios. Jantei e fui dormir pois, amanhã tinha que me levantar cedo.

A Babysitting das minhas irmãsOnde histórias criam vida. Descubra agora