Gemidos de prazer e choro tomaram conta da casa, preenchendo o silêncio que restava da cozinha até a sala, suas fontes tanto eu que chorava de dor, quanto Ran que sentia prazer em me ver chorar debaixo dele na cama, por conta da dor de seus movimentos brutos e fortes.
-- De.. devagar. Por favor - Supliquei, puxando os lençóis brancos que agora estavam um pouco molhado com lágrimas, suor e baba. -- Ran.. tá doendo, por favor, seja mais gentil...
Em resposta Ran deu outra investida bruta, o que me fez deslizar um pouco para frente e a cama ranger, o ar ficou preso em minha garganta, meus olhos paralisaram, minha boca aberta como se quisesse falar, mas nem ar eu tinha para isso, e as lágrimas congelaram. Senti algo escorrer entre minhas pernas, e não era porra, pois Ran nem estava perto de gozar, e disso eu sei muito bem.
-- Droga.. acho que fui um pouco longe demais. - Disse, arrumando seu cabelo para trás com uma das mãos, enquanto a outra mantinha meu quadril empinado para cima, já que eu mesmo não conseguia. -- Desculpa aí, eu me empolguei. - Ran deu tapinhas em minha coxa esquerda, como se tentasse me acalmar com suas palavras ou coisa do tipo.
Tremendo e ainda com o rosto paralisado, abaixei minha cabeça para olhar minhas pernas, colocando minha cabeça entre meus braços que quase não aguentavam mais o meu peso. Me arrependo de ter feito isso, pois o que estava escorrendo pelas minhas pernas, não era gozo, como eu havia previsto, era três ou duas linhas de sangue que escorriam de encontro com os lençóis, minhas forças sumiram de repente, e eu caí sobre os travesseiros.
-- Uhm?.. qualé já acabou? Eu ainda não gozei você sabe né? - Ran disse, sem se importar com meu estado, afinal, nunca ligou. -- Você vai tentar me matar hoje não é?
Essa pergunta me pegou de surpresa, então ele sabia, a quanto tempo ele sabe? Ele me viu guardando a tesoura debaixo do travesseiro? Ele percebeu pelo meu tom de voz? Ou ele me viu tocar a tesoura nesse momento?
-- Bom, era de se esperar. - Ran mudou a posição, agora ele havia me levantado sem nenhum esforço e me pôs sentado em seu colo, sem retirar seu pau de dentro de mim. -- Já que essa será nossa última foda, devo cumprir seu pedido final, não é mesmo. -- Essas palavras, esse tom de voz calmo e doce, me causam calafrios.
Ran beijou meu peitoral, com paixão, não mordeu, beliscou o que era estranho para mim, que fez com que eu ficasse com um pé atrás sobre essa atitude nova. E então suas mãos deslizaram suavemente sobre minhas costas e depois desceram mais suave ainda, deixando suas unhas apenas fazerem cócegas em minha pele, me fazendo subir de repente e depois descer, como se fosse inspirar e expirar o ar que respiro para dentro de meus pulmões.
-- Então, você consegue ser amável assim? Sem ser bruto. - Perguntei, um pouco mais calmo, com olhos inchados e com dor.
-- Vamos, apenas relaxe..
As mãos de Ran era bem grandes se comparado a de outros homens da Bonten, então é fácil para ele alcançar pontos que praticamente ninguém mais alcançaria. Ran com aquelas mãos, segurou cada lado das minhas nádegas e as puxou para lados opostos, me fazendo escorregar ainda mais fundo em seu membro, dessa vez não doeu, mas não quer dizer que não tenha sido desconfortável, me agarrei em seus ombros como apoio, parecia que estava sendo engolido por areia movediça.
Ran esperou pacientemente três minutos, para que minha respiração se estabilizasse e meu corpo relaxar. Assim que se passou o tempo Ran começou a se mecher, estocadas normais, com prazer, e não brutais, fortes que me faziam sangrar e me destruir por dentro.
Ran estava sendo gentil, amável e doce, indo no meu ritmo, até mesmo me deixando tomar o controle da situação e me mover por conta própria no ritmo que eu queria, agarrei um punhado de seus cabelos com uma das mãos, por trás de sua cabeça, enquanto minha segunda mão segurava seu ombro como apoio, para poder me mover com liberdade.
-- Anda, diga em alto e bom som.. o quanto quer me matar. - Disse a voz repleta de tesão e prazer, suas mãos não faziam nada, continuavam na mesma posição, isso me deixava confiante. -- Não vai realizar meu último pedido?..
Ran afundou seu rosto em meu peito, beijando suavemente, meus gemidos agora era de prazer a cada vez que eu aumentava o ritmo do meu próprio corpo em contato com seu membro. Isso, era realmente o que eu queria? Empurrei a cabeça de Ran mais para baixo enquanto tinha um orgasmo. O soltando e caindo para trás, de volta na cama.
-- Ãh! Não me diga, você teve um orgasmo seco? - Ran começou a rir da minha cara, como o filho da puta que era. -- Então não consegue gozar sem que seu corpo seja violentado? É isso que está dizendo?!
Ran puxou meus cabelos os prendendo contra a cama, enquanto colocava todo o peso de seu corpo contra o meu. Ele iria me estuprar de novo, eu senti isso no fundo da minha alma, se é que ela ainda estava lá.
-- Eu tento ser amável, mas você continua sendo uma simples vadia que gosta de ser fodido com força, não é isso? O que vai fazer agora? Me furar com essa tesoura?! Vamos!! Me diga!!
Senti o corpo desacordado e pesado de Ran cair sobre meu peito, o joguei de lado com um pouco de difículdade. Seu sangue espirrou um pouco em mim, me sentei sobre a cama e encarei aquele pedaço de merda dormir tranquilo.
-- Você fala demais Ran Haitani. - Me levantei e fui em direção ao guarda roupa, peguei o paletó que antes eu mesmo havia guardado, deixei abotoado dois dos botões enquanto segurava a Pistola Glock.40 preta que usei para desacorda-lo.
-- Você não é o único que tem seus truques. - Disse me virando e voltando para a cama onde ele estava, me sentando sobre seu corpo. -- Eu venho fantasiado esse momento, pensando em cada detalhe, cada falha, cada acerto, TUDO! Você não é idiota, eu sei, porém é descuidado. - Toquei levemente meu abdômen com a ponta dos dedos. -- Você acabou me destruindo aqui.. Há... Acho que, você me fodeu tanto que meu interior tem o formato do seu pau, e você tem razão, meu corpo, minha mente, meu ser, estão ligados a você seu escroto do caralho. Você fez isso comigo, eu não conseguiria amar ou transar com mais ninguém, SE NÃO FOR COM VOCÊ E ESSE SEU SEXO VIOLENTO!! VOCÊ É UMA DESGRAÇA PRA MIM!
Observei o rosto de Ran, as mechas de seu cabelo bagunçado, sua testa suada e com linhas de sangue escorrendo, me aproximei de seu rosto, sentindo sua respiração quente, ainda estava vivo, que bom. Dei um beijo em sua bochecha, e retirei as mechas de cabelo de seu rosto, eu não queria viver assim, tampouco queria morrer.
-- Então faremos assim, a partir dessa noite.. você irá engatinhar como um gato por essa casa! - Voltei a me sentar em sua cintura e me virei para suas pernas, dando um tiro em cada uma de suas canelas. -- Não se preocupe, eu vou cuidar muito bem do meu Gatinho Cast. - Disse, enquanto olhava com prazer aquele rosto desperto e com dor. -- Gostou do seu novo nome? Eu tinha um gato chamado Castiel, mas ele acabou sendo atropelado por um ônibus.. agora eu tenho um substituto favorável, hehehe.. Aah, estou ficando excitado, vamos brincar um pouco?
Isso foi um bônus, pq eu queria fazer já que não estava satisfeito só com o que tinha escrito, enfim, espero que tenham gostado.
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Tokyo Revengers - Ran Haitani +18
Fiksi Penggemar[Ran x S/N??] "Um gato doméstico só sabe ronronar, um gato de rua sabe se virar. E quanto há um gato vadio? O que ele fará? A sua tijela de leite, com sangue seu pelo irá manchar." 🔞 atenção, está fic não é recomendada para pessoas sensíveis, cont...