⁰⁰ epígrafe

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ei ei ei, mais uma.

madrugadas me deixam inspirada

madrugadas me deixam inspirada

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⁰⁰| epígrafe

Astraea era, por mais incrível que pareça, uma garota doce e estranhamente tímida.

Claro, para aqueles que só a viam de longe sua enorme carranca e fios vermelhos como fogo era mais um aviso para se manterem longe e, eles obviamente acabavam por se sentiriam ameaçados e por muitas das vezes pensavam duas vezes antes de conversar com a ruiva, porém, ela gostava de multidões ─ quando estás não lhe tiravam do sério ─ e o pior era que sua aparência denunciava algo, quando que na verdade, ela era o extremo oposto.

Astraea Sen era deveras bagunceira ─ quando estava entediada ─ mas, na maior parte do tempo você só a veria com a cara enfiada nos livros e a mente longe dali, flutuando em uma órbita totalmente anormal.

A ruiva era amante das mais diversas ficções envolvendo o sobrenatural e sempre deixava sua mente lhe guiar, e inclusive seu fantástico hobby de escrever histórias e delas nascem as suas músicas, composições com palavras disfarçadas e que no fim, diziam algo totalmente oposto do que deveriam.

Ela era mais do tipo de compor coisas tristes mesmo que sempre fosse vista sorrindo e alegre, com aqueles que já tinham um certo grau de intimidade.
Mas, Astraea odiava a música e tudo o que envolvia o ato de se expor na frente dos outros e, sempre que cantava, era mais por favores e apostas.

Portanto, fora óbvio que depois de atender a ligação de seu ex-diretor sua resposta seria apenas uma: um belo e majestoso não.

Mas Astraea era educada demais então disse a ele que pensaria e veria se sua agenda estava livre.

E estava. Mas pra isso, para cantar, Astraea estaria ocupada até o fim dos tempos.

Já havia se formado e agora, com mais tempo livre ainda ao parar de cantar em bares e restaurantes, se focou apenas no que mais gostava: livros e pintura.

Era uma péssima artista, notava-se de longe ao ver sua bagunça em seu sótão, mas ela se sentia de certa forma livre ao pincelar seus diversos pincéis em diversas cores nas telas brancas e em sua mente, aquilo era arte.

A bagunça em si era arte e a vida de Astraea era bagunçava de mais, e sempre que reclamavam ela respondia com "a arte é bagunça, e bagunça é arte, e eu vivo de arte".

Na realidade Astraea era apenas uma garota preguiçosa e bagunceira, haviam seus picos de organização mas só quando seu humor estava bom e bem, isso era raro.

𝐀𝐒𝐓𝐑𝐀𝐄𝐀 ─ 𝙹𝙰𝚂𝙿𝙴𝚁 𝙷𝙰𝙻𝙴 Onde histórias criam vida. Descubra agora