Resolução

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(Desculpa fazer do último cap um resumão, mas é uma forma de conseguir fechar tantos ocorridos

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(Desculpa fazer do último cap um resumão, mas é uma forma de conseguir fechar tantos ocorridos. Estava complicado de terminar a obra. Vou fazer tbm um extra bem fofo \o narrado pelos filhos como prometi. BJs)

Os dias foram passando e assim meses e depois anos.

As crianças cresceram muito bem e saudáveis.

Apelidos como: algodãozinho, fofo e felpudo era algo bem comum de ouvir de seus amigos conforme cresciam; afinal eles tinham o pelo mais macio mesmo, graças à mistura; até parecia a mais pura lã.

Gostava de ver como eles eram gentis e amáveis com seus amigos, como aceitavam tranquilamente apelidos e brincadeiras; mas sabiam responder muito bem caso alguém passasse do limite ou faltasse com respeito.

Eles não tinham problemas em lidar com a curiosidade das demais pessoas. E isso me tranquilizou tanto. Mas tanto. Era de longe o maior de meus medos, e fiquei feliz de ter conseguido preparar o mundo para eles e eles para o mundo a tempo.

Nick sempre brincava sobre fazermos mais alguns. Mas infelizmente isso não passaria de uma brincadeira, já que os danos que sofri me deixaram impossibilitada de gerar outra criança. Mas está tudo bem, eu amava os três e não precisava ter tantos quanto minhas irmãs e irmãos.

Eu sei que é de raça querer ter muitos filhos e uma família grande, mas pra quem nem cogitou ter uma pequena isso estava ótimo. Além de que os quatro já me davam muita dor de cabeça.

E sim eu to contando o pai junto.


*~*~* ~*~*

A vida era ótima.

O minha única dificuldade estava em passar em um concurso pra me tornar juiz.

Por que estudar tinha de ser tão difícil? Até ver tinta secar se tornava um entretenimento quando eu tinha de abrir aqueles livros.

Por sorte Bogo e os demais da delegacia revessavam em me ajudar ou me explicar algo (por que nenhum deles aguentava aquela chatice toda). Mas melhor do que isso, era ouvir:

---- Pai! Vem estudar junto com agente! ---- era de explodir o coração ver os três na mesa da cozinha estudando sérios para alguma prova ou fazendo um trabalho com os amigos e me chamarem para sentar ali junto e estudar a minha matéria chata com eles.

Até fazia ser legal estudar assim.

Eu não quero bancar o pai coruja ou clichêzão, mas dava gosto. Me sentia uma pessoa melhor com eles; isso por que eu me esforçava em ser um bom exemplo e via eles se esforçando para não ter o que ninguém falar mal.

Quase tinha uma ulcera quando algum professor implicava com eles por causa da miscigenação de raça. Nem todo profissional da educação são boas pessoas, mas o bom é que nem todos são babacas escrotos.

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