𝒞𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 25

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𝕶𝖆𝖙𝖍𝖊𝖗𝖎𝖓𝖊 𝕵𝖔𝖍𝖓𝖘𝖔𝖓

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𝕶𝖆𝖙𝖍𝖊𝖗𝖎𝖓𝖊 𝕵𝖔𝖍𝖓𝖘𝖔𝖓

Javon e jayla se olhavam confusos esperando eu dizer que ideia eu havia tido.

-Eai? não vai dizer?- Javon disse olhando para mim.

-Então, lembro-me que na primeira vez que te vi. Você disse que queria conhecer o Brasil....- Digo animada

-E se todos vocês forem comigo??? Seria ótimo para nossa saúde mental. Passar uns dias fora dessa rotina cansativa, sem pressão e sem haters- Completei.

Javon e jayla se olhavam com a boca boqueaberta. Talvez fosse loucura minha, mas na minha cabeça seria incrivelmente legal.

Imagine só Alya conhecendo jaden, esses dois são atentados toda vida. Com certeza eles se dariam super bem!

-MEU DEUS COMO EU NÃO PENSEI NISSO?- Jayla diz se levantando animada.

-Meu deus, se a nossa mãe deixar vai ser INCRÍVEL- Javon disse também animado.

-Se vocês quiserem, posso pedir para a minha mãe convencer a tia jessi a deixar vocês irem- Digo me levantando também

Ficamos mais um tempo conversando na sala, até dar a hora deles irem.

Me despeço dos irmãos e subo as escadas, passando pelo quarto de Tommy e vendo o pequeno dormindo em sua cama feito um anjo.

Sorrio com a cena fofa e fecho a porta indo para o meu quarto.

Eu ia ligar para os meus amigos do Brasil para contar sobre, mas resolvi que faria uma surpresa.

Minha mãe conseguiu convencer a tia Jessica, e estava confirmado. Os walton iriam para o Brasil comigo, eu estava doida para ir logo e mostrá-los um pouco da cultura brasileira. Mostrar os funk, as dancinhas, as comidas que eram simplesmente maravilhosas.

Sinceramente, é uma das coisas que eu mais sinto falta.

Conseguimos um vôo para amanhã à noite, era o único que tinha então sairíamos bem tarde daqui.

Eu estava tão empolgada que resolvi fazer minhas malas agora, só de pensar que eu iria encontrar com meus amigos, já me dava um ansiedade.

Amanhã eu iria na casa de Javon, para ajudar eles a fazerem as malas. Ja que eles não tinham ideia do que precisava levar. A maioria das roupas deles eram bem calorentas, e no rio de Janeiro o calor é simplesmente insuportável.

Acabo de arrumar a mala e fico em ligação com os walton quase a madrugada toda. Eles estavam muito animados para a viagem, exceto daelo que ficou triste de saber que não poderia ir junto.

Essa com certeza é a única coisa que me deixa triste de estar indo para lá, Tommy sentiria muito minha falta, e eu a dele. Espero que com o daelo ao seu lado, ele fique mais de boa.

Lembro-me das vezes em que eu passava uma ou duas semanas na casa de Alice e ele ficava morrendo de saudade.

Aliás, eu ainda não sei onde eu e os walton iríamos ficar nesse tempo. A única pessoa da família que eu conheço é minha avó, mas eu não tenho muito contato com ela. Minha mãe não gosta muito dela.

Minha avó sempre foi muito abusiva e sempre batia na minha mãe.

O resto da família eu nem conheço, meus tios estão todos espalhados pelo mundo. Cada um trabalhando em um canto.

Provavelmente, eu ficaria na casa da Alice. Eu e ela eramos as únicas do grupo com pais normais. Eu nunca cheguei a passar sequer uma noite na casa da Alya, por conta do seu pai abusivo e estuprador.

Me da ódio só de pensar que até hoje a justiça não foi feita.

Não sei se os walton se sentiriam confortáveis em ficar na casa dela já que eles não a conheciam. ou se eles prefeririam ficar em um hotel comigo. Amanhã eu conversaria sobre isso com eles.

Deito na minha cama, já com o pijama no corpo. Como todas as noites, começo a atualizar a fanfic do Timothée Chalamet que eu crio na minha cabeça antes de dormir.

Sou interrompida quando ouço batidas na porta.

Franzi as sobrancelha estranhando o que havia acontecido, já que todos da casa já estavam dormindo.

-Quem é??- Digo me cobrindo

Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu...

Logo me tranquilizo vendo a figura fofa adentrando ao meu quarto.

-Kat, posso dormir aqui hoje??- Tommy diz fazendo biquinho.

-O que aconteceu neném- Digo me sentando na cama.

-Tive sonho ruim- Diz com cara de choro

-Oh, bebê. Vem cá- disse abrindo os braços para um abraço apertado.

Ajudo Tommy a subir na cama e coloco ele no canto da parede, cubro o mesmo que agarra minha cintura ficando com a cabeça em baixo do meu pescoço. Faço cafuné no garoto até sentir sua respiração pesar, indicando que o mesmo havia caído no sono.

Ainda bem que Tommy não roncava, se não eu tacava ele longe.

Rio dos meus pensamentos idiotas e logo caio no sono

Rio dos meus pensamentos idiotas e logo caio no sono

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Um Amor Impossível- Javon WaltonOnde histórias criam vida. Descubra agora