𝒞𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 8 | Temp 2

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Um amor impossível
—Katherine Johnson

— Você sabe que sentar na última cadeira e usar capuz o tempo todo não vai te tornar invisível, né?— Lucas diz se sentando ao meu lado no refeitório

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— Você sabe que sentar na última cadeira e usar capuz o tempo todo não vai te tornar invisível, né?— Lucas diz se sentando ao meu lado no refeitório.

— Pois é, mas bem que eu queria— Eu digo com tédio, ainda mantendo meus olhos em um ponto fixo da mesa.

— Ai menina, que baixo astral. Vamos se animar!— Ele diz e da um empurrãozinho de leve em meu ombro.

— Você sabe que hoje tem o baile, né?— Ele pergunta e em segundos levanto minha cabeça para olha-lo.

— É hoje!?—  Pergunto incrédula.

— Você saberia se não tivesse dormido todas as aulas— Ele diz e eu reviro os olhos.

— Estou brincando. Mas enfim, você vai né?— Ele pergunta e eu solto uma risada irônica.

— Está zoando, né? Óbvio que não!— Eu digo e é a vez dele de revirar os olhos.

— Não faz assim, Lu. Meu par infelizmente me odeia agora— Eu digo e logo sinto uma ardência no peito.

Me machuca demais saber que Javon me odeia. Eu o amo mais que tudo, mas eu fui uma idiota com ele.

— Eu posso ir como você, eu não tenho ninguém para chamar— Ele diz e eu fico pensativa.

— Vão achar que estamos juntos— Eu digo e ele ri debochado.

— Eu e você? eca— Ele diz fazendo uma careta e eu soco seu ombro, fazendo ele murmurar um "aí"

— Então, sua chata. Vamos como amigos, ok? te pego às 17 horas, não se atrase por favor!— Ele diz e eu fico pensativa novamente.

— Vai, Kat. Por favorzinho!!— Ele diz juntando as mãos, basicamente implorando.

— Ok ok, seu insuportável. O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando— Digo fazendo o garoto gargalhar.

Eu não queria ir, mas Lucas estava tão animado que eu precisei fazer isso por ele. Não sei se eu encontraria Javon lá, mas espero que não.

A aula toda tive que aguentar Javon conversando com Carina, era um saco.

Fui para minha aula de canto, onde eu passei o restante da minha manhã.

Eu não era uma profissional, mas cantar me deixava mais leve. Era extremamente libertador.

Logo após a aula, Robert trouxe eu e Tommy até em casa e eu pude, finalmente, tomar um banho gelado para tirar o suor do corpo.

Escuto a companhia tocar e depois de minutos, desço as escadas com pressa.

— Já vai!— Eu grito para que a pessoa pudesse ouvir.

Um Amor Impossível- Javon WaltonOnde histórias criam vida. Descubra agora