Rosália

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Eu sei, eu sei! O combinado era um capítulo novo toda segunda, mas eu tenho ansiedade, gente, não me aguento! Essa experiência é nova para mim, nunca escrevi esse gênero, estou doida para saber se vão gostar (OBA!!!!) ... ou se não ( snif snif)...
Apesar de parecer o contrário nesse capítulo, essa história não foca em BDSM. Teremos algumas cenas a respeito, mas ... não quero dar spoiler, apenas confiem em mim, ok? Quem me acompanha desde querida irmã já conhece meu estilo e sabe que BDSM não é uma ferramenta que eu use. Porém, no início deste livro teremos algumas cenas, mas é para o desenvolvimento do enredo. Enfim, mais uma vez, confie em mim, ok?
Para quem curte BDSM, não tenho nada contra, como já dizia minha avó, " O que é combinado não sai caro" e terá uns aperitivos interessantes aqui, pois esse livro não é exatamente Vanila, rs...
No mais, isso é só o comecinho. estou apresentando os personagens para aqueles que ainda não os conhecem. Preparando o caminho para a verdadeira mágica acontecer.
Espero de coração que curtam, estrelem, comentem e compartilhem
BJKS!!!!

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Semi-Internato Feminino de Ametista

— Rosa, julga que se saiu bem na prova final?

Rosália parou no meio do corredor do colégio ao ouvir a pergunta da sua colega de classe que vinha correndo na sua direção. Quando se virou para responder, a jovem ajeitou os óculos no rosto, intimidada pelo olhar hostil.

— Óbvio que sim! Eu nem mesmo precisava fazer essa porcaria de prova, já tenho nota para me formar desde o terceiro bimestre. A professora obrigou-me a fazer a prova por pura implicância comigo!

— Hum... Ela te deu zero no último trabalho...

— Essa filha da mãe acusou-me de plágio, sendo que fui a primeira a entregar o trabalho, mas a queridinha do planeta entregou praticamente uma cópia do meu trabalho duas semanas depois e a acusada de plágio fui eu!

Rosa bufou e voltou a caminhar com a colega a seguindo como uma sombra.

— Eu não sabia disso, pensei que casos de plágio causavam expulsão.

— Mara, eles causam, mas no meu caso, tudo foi obviamente armado. Como aquela vaca teve acesso ao meu trabalho?

Mara arregalou os pequenos olhos que herdou do pai coreano e ajeitou os óculos mais uma vez com o dedo médio.

— Oh, pensa que a Diana roubou o trabalho no armário dos professores?

— Não sei, mas se tivessem chamado o conselho do colégio para investigar o caso, a culpa dela seria evidente e a consequência seria Diana ser expulsa, então, a professora se fingiu de boazinha e anulou a nota do trabalho.

— Que tanto protegem essa garota, né?

— Nem me fale! A professora ainda me obrigou a fazer essa porcaria de prova de recuperação de retardado! — Rosa desabafou e revirou os olhos.

— Não fala assim, eu acho a matéria de números imaginários muito difícil... Sem falar em geometria, não dá para imaginar figuras em terceira dimensão nem a pau, e não consigo decorar as fórmulas.

Rosa deu de ombros e as duas viraram no corredor na direção do dormitório.

— Como você consegue fazer contas de cabeça? — Mara perguntou com um suspiro.

— Sei lá! Eu lembro das coisas, sabe? Números e fórmulas ficam na minha cabeça como se fosse a casa deles.

— Nossa! Eu queria ter esse dom! Passei a semana estudando para essa prova e não sei se vou conseguir tirar os seis pontos que preciso...

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