The Empire's Only Princess

42

Estrondo! Um rugido passou pelos meus ouvidos mais uma vez. Eu levantei minha mão trêmula para cobrir meu rosto.

Não fui eu. Não era eu que estava no carro. Minha alma acabou de entrar em um pequeno corpo que perdeu a vida depois de vagar.

Mesmo assim, por que o fantasma está me perseguindo persistentemente até aqui?

"Não, não fui eu..."

Eu balancei minha cabeça violentamente com meu rosto enterrado em minhas mãos.

Era como se o cheiro terrível de um cadáver junto com o cheiro de mofo permanecesse na ponta do meu nariz. Aquele cheiro terrível de morte emanando do corpo da minha avó que encontrei depois da escola.

Não senti nada ao ver o corpo da minha avó, mas não consegui esquecer o cheiro.

"Não venha, eu não gosto...! Eu disse que não gosto...!!!"

Algo duro agarrou meu ombro e eu resisti como uma louca com os olhos fechados.

Eu levantei minhas unhas e lutei fortemente com meus pés. A sensação de algo tocando minhas mãos e pés eram vívidas.

"—ne!! Rosiane!!!"

"Eu não.....! ...Pai?"

Naquele momento, como se tivesse sido tirado de um poço profundo e escuro, voltei a mim.

No momento em que o rosto fortemente encharcado do meu pai encheu minha visão, o tremor diminuiu em um instante. O som do pai sussurrando afetuosamente foi claramente ouvido na chuva.

"Sim, papai está aqui. Está tudo bem agora, Rosiane."

"Pai-!"

Quando coloquei meus braços em volta do pescoço do meu pai, ele me abraçou com firmeza.

Não ouvi mais o trovão. Em vez da chuva fria, eu podia sentir o calor quente, e apenas o som de thump thump— , meu coração batendo era constantemente ouvido.

"Pai, Leav está, Leav desapareceu."

"Eryte o encontrou, então não se preocupe."

Por alguma razão, eu chorei. Quando enterrei meu rosto em seu ombro, meu pai me abraçou firmemente, caminhou em direção ao seu palácio e acariciou continuamente minha cabeça com um toque amigável.

Assim que chegamos ao Arke Palace, vários funcionários entraram correndo. Quando saí depois de mergulhar e lavar em água quente, meu pai estava sentado no sofá com um olhar seco e macio depois de trocar de roupa também.

"Rosiane, você está bem?"

Meu pai, que pulou e se aproximou de mim, perguntou enquanto se ajoelhava em um joelho. Eu balancei a cabeça e olhei para o meu pai.

Naquele momento, perdi minhas palavras e fechei a boca, depois a abri com cuidado.

"Pai, seu rosto......."

Eu levantei minha mão trêmula e toquei o longo arranhão em sua bochecha direita. A ferida que ainda não tinha desaparecido deve ter sido causada por mim lutando como uma louca mais cedo.

"Eu sinto muito......."

A linha vermelha era muito clara no rosto branco. Claro, era uma ferida que desapareceria rapidamente com água benta, mas só porque a ferida desapareceu, não significa que minha culpa desapareceu.

"Está bem."

Meu pai beijou minha testa brevemente e, levando-me com ele, saiu pela porta. Nosso destino era o quarto ao lado do quarto do meu pai.