⠀ ⠀⠀⠀⠀𓏲ঌ 𝑻𝒉𝒓𝒆𝒆』

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Seu olhar acompanhava atentamente cada movimento de Sukuna, que agora se dirigia até as portas; ele as fechou liberando alguma espécie de poder cintilante pelos seus dedos, que percorreu toda a extensão da madeira como se estivesse selando-a.

Esse é o meu fim.

Foi o único pensamento que lhe ocorreu. O homem se virou e caminhava em sua direção, movimentando-se com a graça e sensualidade de um felino. Seus lábios estavam contraídos em um sorriso de puro escárnio.

Você queria se movimentar e correr, fugir de Sukuna e de suas garras afiadas; mas seu corpo simplesmente não obedecia mais aos comandos de seu cérebro e paralisou no lugar em que estava. Pensava em como evitá-lo, como distraí-lo... nenhuma solução aparente.

Seus pés e pernas formigavam e a cada passo que ele dava, ficando cada vez mais perto, suas entranhas pareciam se contorcer.

A pele de Sukuna parecia reluzir à luz das chamas e essa imagem era esplêndida. Seus joelhos pareceram obedecer a uma espécie de comando silencioso e cederam, indo prontamente de encontro com o chão.

Você caiu sobre o mesmo tapete de couro macio em que estivera sentada momentos antes. Permanecia imóvel e com a face voltada para ele, que agora se encontrava parado à sua frente, e se tornou impossível não contemplá-lo. A expressão em seu rosto e o olhar vermelho lascivo sugeriam a postura de um deus.

A mesma mão que antes envolvera seus braços agora se movia em sua direção. Instintivamente seus olhos se fecharam. Esperava que algum golpe fosse desferido contra você, a invasora.

Mas Sukuna apenas admirava a forma como você estava disposta a ele, facilitando suas intenções de usá-la a seu favor. Você se sentiu confusa quando os dedos longos tocaram seu queixo, erguendo levemente sua cabeça.

— Abra os olhos. – ordenou. — Olhe para mim.

E assim foi feito. Gotículas de suor se formavam em sua epiderme, mais especificamente em suas têmporas, e você não saberia dizer se era devido à proximidade do fogo ou ao nervosismo. As orbes incandescentes concentravam-se em sua situação miserável.

Somente quando aquele olhar em toda sua intensidade tempestuosa desceu pelo seu corpo descaradamente você se tocou de que trajava as mesmas roupas de quando foi dormir: a camisola longa de seda preta, que se estendia até pouco mais da metade das suas coxas, e o robe de mesma cor, que cobria seus braços com as mangas finas e curtas. 

Você não sabia distinguir se o que sentia no momento era constrangimento ou preocupação.

— Seja lá o que vai fazer comigo, me bater, amarrar ou torturar... quando digo que não sei de nada, estou dizendo a verdade. – você já se defendia antes mesmo de ser acusada.

𝐅𝐮𝐤𝐮𝐦𝐚 𝐌𝐢𝐳𝐮𝐬𝐡𝐢 - 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora