Li uma antiga história que escrevi sobre você, não havia final. Realmente esperei escrever mais? Esperei continuar inspirada? Você me esperou? Não. Parece tão infantil. Tão ridículo o jeito que te vejo, o jeito que te escuto. Por que me importo? Não me importo. Não deveria. Consequências do tédio. Sinto tudo e nada ao mesmo tempo. Senti outras pessoas, vivi várias experiências. Notei o quanto você é tedioso. Aprendi que não gosto de mediocridade e falta de ambição, descobri que prefiro calor e sol ao invés do frio que imaginei amar. Percebi que conversar com pessoas me faz bem, me apaixonei por várias delas. Nenhuma delas era você. Senti meu corpo ferver,meu coração acelerar, mas pareceu tão insignificante. Não me inspirei por mais nada, Shakespeare finalmente perdeu sua maior rival pelo cansaço. Você sente minha falta como sinto a sua? Lembrei de todos os seus defeitos, de como ficava perto de você, da última vez que te vi e da primeira, e apesar de tudo isso nada mudou. Ainda te escolho, mas não espero. Você é o único insubstituível.