Introdução

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Estava lá em um ambiente imensamente vazio, vazio da mesma maneira que aquele pequeno broto de flor. Diferente do que imaginara o vazio não era um lugar sombrio e taciturno, muito pelo contrário, era alvo e áspero como uma folha de papel, não era silencioso pois não existia conceitos como sons, não era fastidioso tão pouco, apenas era vazio. Quem sabe em qualquer momento ela perdera a noção completa de tempo e espaço, e aquele vazio começara a assemelhar-se de fato a uma folha de papel, somente bastava ser completo pelas linhas da ponta de um lápis.

O que divide sua fantasia parecia ser complexo, talvez seja, não era mais uma flor ou um mundo, não existia um pincel ou uma caneta, não era indispensável. Temos pensamentos para pensar, noções para entender, sentimentos para sentir e desejos para reunir esta vasta beleza.

Seria belo de fato se parecesse simples como era, mas o pensamento quis dominar a liberdade de si mesmo, e a noção que o deveria conduzir apenas se silenciou o satisfazendo enquanto o sentimento foi reprimido sem poder dar sua opinião sincera. No final o desejo de querer tudo estava presente em cada uma das partes, mas elas condenaram-no por desejar o mesmo, assim o desejo egoísta que estava presente em tudo foi suprimido em uma caixinha e guardado para nunca mais interferir.


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Decadência dos deusesOnde histórias criam vida. Descubra agora