𝐵𝑢𝑟𝑛𝑖𝑛𝑔 𝑃𝑖𝑙𝑒

Biblioteca

Ao acordar, Teo desejou que tudo o que aconteceu na noite passada fosse um sonho. Infelizmente não era.

A mente do garoto estava uma bagunça, porque ele? De tantas pessoas naquele castelo porque justo ele? Teo não conseguiu dormir nesta noite, ele estava ocupado demais tentando descobrir quem faria aquilo com ele.

— Teo — Harry tentava acordar o seu irmão, mas ele não se mexia — Ah vamos cara, eu sei que você está acordado.

Teo se virou e sentou na cama, Harry percebeu que o garoto estava com os olhos inchados e com um semblante triste.

— Eu estou me sentindo tão… — Disse Teo.

— Culpado, mesmo sem saber porquê. Também sente que todos estão te olhando e julgando, e que ninguém acreditaria se você dissesse o que realmente — Harry falou e Teo fez uma feição surpresa.

— Aconteceu com você, não é? — Teo olhava para o irmão com certa curiosidade — Também foi chamado para o Torneio.

Harry confirmou com a cabeça e contou a Teo tudo o que ele passou em seu 4° ano em Hogwarts.

***

Remus disse a Teo e Harry que eles precisavam conversar em sua sala. Os dois, depois da aula, foram até a sala do professor e encontraram os seus pais, aparentemente aflitos.

— Teo! — Lily levantou da cadeira assim que viu os filhos, os abraçando — Ai meu menino…

— Eu não coloquei meu nome no cálice! Vocês acreditam em mim, não é? — Teo dizia, olhando para os pais e se separando do abraço.

— Claro que sim! — James dizia, abraçando os filhos.

De repente Sirius, que estava com ódio estampado no rosto, entrou ao lado de um funcionário do ministério.

— Anda, se explique! — O tom de voz de Lily mudou, não era mais a forma doce que ela falava com os filhos, agora era uma forma mais grossa e ameaçadora.

— Então… o seu filho conseguiu invalidar um ato contratual mágico! Não há como romper. — O funcionário do ministério dizia.

— É bom que descubram como! Se não eu mesmo vou romper isso que você chama de cara! — Lily dizia, quase pulando no agente do ministério.

— Se controle sua maluca! Eu não tenho culpa que a peste do seu filho decidiu colocar o próprio nome no cálice! Da próxima vez controle essa sua peste!

Isso foi o suficiente para o funcionário cavar a própria cova, Harry achou que dava para ver a fumaça sair da cabeça do seu pai.

— REPETE ISSO QUE VOCÊ… — Lily dizia, até James e Sirius interromper a discussão.

POWNCH!

James estava em cima do funcionário, proferindo alguns socos, enquanto Sirius estava o ajudando, da sua forma.

— VAI PRONGS! DÁ NA CARA DELE! — Sirius gritava.

Por alguns segundos Remus e Lily deixaram que James se divertisse, o suficiente para ele não ser preso.

— ENFIA A VARINHA DELE NO…

— SIRIUS! — Remus gritou com o maroto, fazendo ele se encolher.

— Me empolguei?

Lily e Remus tiraram James de cima do agente.

Antes mesmo que o funcionário pudesse os ameaçar, Harry o azarou, fazendo ele sair correndo com o rosto coberto de espinhas nojentas.

— Meu punho está doendo… — Disse James, assoprando a própria mão.

***

O que era para ser uma tentativa de tirar Teo do torneio se transformou em uma confusão — não tão grande.
Hermione disse coisas como "eu amo o seu pai" e "Sirius sempre está certo!" após Harry contar o que aconteceu.
Draco, (que estava com eles, na biblioteca) disse que isso não traria problemas para os Potter, porque esse tipo de coisa é mais comum do que imaginam.
Harry, Ron e Hermione foram para a aula de adivinhação, Draco e Teo ficaram na biblioteca procurando livros que os ajudariam no "problema de Harry".

— Draco — Teo o chamou — Quando foi que você virou gente?

Draco olhou confuso para Teo, o que o garoto queria dizer com isso?

— Não entendi? — Draco disse.

— Deixa eu reformular a pergunta — Quando foi que você percebeu que ser um pau no cu não valia a pena?

Draco, por incrível que pareça, riu de Teo.

— Quando Astoria virou minha melhor amiga, porque a pergunta? — Draco dizia, abrindo um livro chamado "Viagem no Tempo e os efeitos borboleta".

— Porque você está muito mais fácil de se aturar, não tenho mais vontade de te socar.

— Obrigado, eu acho.

— Hoje vai ter festa na Grifinória, aparece no retrato da Mulher Gorda as 20. — Teo roubou o livro que Draco estava lendo, fazendo o garoto bufar.

— Porque vocês fazem tantas festas? É sexta feira, não ano novo!

— Não quer ir?

— Quero, não tenho nada mais interessante para fazer!

— Só não seja chato! Nem todo mundo da Grifinória gosta de você.

Draco o olhou, fingindo ter se ofendido com o comentário, fazendo Teo rir. 

— Preciso encher a cara, essa semana foi horrível! — Teo dizia, colocando os pés na mesa.

— Não poderia concordar mais!

Draco e Teo continuaram conversando até o horário do Jantar.

Teo estava decidido, ele iria encher a cara como nunca e torcer que acordasse 100% amanhã.

Essa seria uma noite interessante.

disclaimer

Nem preciso dizer as chances disso dá certo né?

Cap curto pq n to muito bem, mas quis trazer att. Beijos e até a próxima.

(Próximo cap prometo que vai ser maior e mais detalhado)