Notas: não revisei o capítulo :)
~~~~~~~~~~~~~~~~~Sociedade.
Varios escritores, filósofos e estudiosos debatem sobre a sociedade contemporâneo. Muitos autores clássicos têm diferentes abordagens sobre o conceito do tema. Entre eles, Durkheim enfatiza que a sociedade é anterior ao indivíduo e impõe-se sobre ele, suas refrassões exteriores, coercitivas e gerais, além de exerce controle sobre os indivíduos - É galera, eu não faltei as aulas de filosofia e sociologia- a participação do indivíduo na sociedade está ligada à função que ele desempenha nela. Independente de apocalipse, vírus ou mutação, o conceito variado que é a sociedade, vai sobreviver e pode acreditar que ela vai ter alcançar, por bem ou por mal. Eu sei, já tentei fugir dela, mas a busca pela sobrevivência me trouxe a ela novamente. Depois de tudo, ela me quis de voltar, eu tenho certeza que ela vai achar uma nova função pra mim.
A minha função antigamente era ser alguma coisa que eu meio que não consegui ser, porquê eu era um vagabundo sem rumo, com conceitos superficiais e vazios, sem nada a o que realmente se apegar ou amar. E pra mim estava tudo bem, eu tinha meu espacinho no mundo, eu era um belo inútil anti-social que fazia os outros se sentirem melhor por não ser eu. Ou talvez, eu seja apenas um do contra. Enquanto o mundo estava cheio de vida e oportunidades, eu só queria morrer. Mas agora que a vida é difícil, comecei a apreciar mais sobre ela e as poucas coisas que me restaram. A única coisa que não mudou é a minha falta de confiança nos outros, afinal tirando a minha família, ninguém é confiável.
Porem voltando a linha de raciocínio anterior, sem o meu egocentrismo de sempre, me colocando como o protagonista de tudo... Então o que EU ACHO é que eu não saberia o que dizer, atualmente mais ainda, se eu tentasse explicar, iria ficar muito confuso. O único grupo que eu preciso, eu já tenho, não sou obrigado a explicar o dos outros.
Eu chego a sentir falta da vida antigamente, aquela sem rumo ou razões fortes para viver. Falta não da interação humana em exagero que eu precisava ter, mas sim da paz na alma, em andar nas ruas sem uma arma. Até porque, mesmo dentro da sociedade, eu era excluído dela. Meu pai dizia que eu não tinha uma vida social, claro que eu não teria, eu sequer tinha o social pra viver no meio. A sociedade era dividida em vertentes e grupos, em mais outros grupos, dentro de classificações, uma sob a outra. Pra mim era tão complicado.
Sociedade humana sempre foi complicada.
Algo que eu realmente não fazia a menor ideia se ainda existia em South Park antes de chegar. Pode ser o meu ego de garoto da cidade grande falando, mas não imaginava que uma cidade como South park iria ter tantos sobreviventes. "Ah ótimo, agora você esta chamando todos de caipiras que deveriam morrer, boa. Isso foi bem fofo da sua parte, Craig" Ah não enche. Na MINHA concepção é estranho, apenas. Nesse tipo de cidade uma virose infecta mais da metade da população. Por favor né, eu não preciso me explicar na minha própria mente.
De fato haviam muitos sobreviventes. E tudo parecia até bem organizado, entretanto, algo me incomodou. Algo, bem no fundo, me incomodou. Talvez nem tão no fundo, geralmente eu não vou com a cara de gente tão "receptiva".
Na noite anterior, haviamos sido recebidos por dois homens, Stan e Kenny, junto de uma garotinha de maria chiquinha, que rapidamente se aproximou de Tricia. Nós levaram pra uma sala com alguns colchonetes e lençóis, falaram que tinhamos que dormir e amanhã "introduziriam os novatos". Eu até ia dizer que dormi inquieto, mas eu nem sequer dormi naquela noite. Passei toda a madrugada pensando em um jeito de escapar, caso aquilo tudo fosse apenas uma armadilha, que eles nós transformariam em algum tipo de oferenda para zumbis. Mas amanheceu e eu não tinha feito o plano perfeito, só ganhei mais olheiras.
Kenneth Mccormick, garoto loiro e alto, por volta dos vinte anos, amigável. Mccormick tinha uma aparência antipática, cobria grande parte do corpo e do rosto, mas percebia o sorriso dos olhos, além da animação em sua voz, que era bem abafada. Não confio em pessoas muito felizes, elas parecem mentir, parecem viver superficialmente. Minutos depois do nascer do sol, Kenneth entrou no quarto.
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Os vivos matam e os mortos trazem de volta
FanfictionQuando os mortos voltarem a andar, a superfície ficará sem chão. E os jovens amantes terão que amar mais a si mesmos se quiserem sobreviver. Mas por algum motivo, Craig Tucker, mesmo sem chão ainda ama. Viveria e mataria pela sua irmã, pelo seus ami...