CAPÍTULO 4 - GUERRA DE NERVOS

262 36 6
                                    

                   𝗩𝗜𝗖𝗧𝗢𝗥 𝗔𝗨𝗚𝗨𝗦𝗧𝗢

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                   𝗩𝗜𝗖𝗧𝗢𝗥 𝗔𝗨𝗚𝗨𝗦𝗧𝗢

Eu estava profundamente irritado, o que não era nenhuma novidade. De um lado esse bando de incompetentes que trabalhavam comigo.

De outro aquela porra daquela garota que não saia da minha cabeça. Atrevida, petulante... e deliciosa.

Combinação perigosa e que eu adorava em uma mulher. Embora eu gostasse disso, eu não gostava de perder o controle. E eu já tinha perdido o controle duas vezes com ela.

Merda.... eu tinha que beija-la? Isso só fez aumentar o tesão absurdo que eu sentia por ela. E me fez ter idéias ainda mais absurdas.

Mas que a cada minuto tomava forma e se enveredava na minha mente. De uma coisa eu tinha certeza e não tinha volta: Taylor era carta fora do baralho.

Mas isso não era novidade. Na verdade ela até durou mais que as outras. Tinha pena dela. Taylor era humilde. Jamais me deu trabalho.

Talvez por isso tenha ficado um pouco mais. Mas agora era hora de entregar-lhe as chaves de sua nova casa. Eu jamais deixava minhas ex mulheres desamparadas.

-Chefe?

Olhei para os homens a minha frente. que aguardavam minha ordem. Eu nem ao menos tinha percebido o que eu fazia.

Não sabia se o carregamento de armas que acabávamos de receber estava mesmo correto. Mas eu não estava com cabeça pra isso.

–Será que uma vez na vida vocês conseguiriam fazer alguma coisa sem mim? Meu Deus...parecem um bando de garotinhos.

Arthur e Gabriel se entreolharam e nada disseram.

- Krystian... cuide disso.

Krystian era o menos incompetente deles. Às vezes um deslize ou outro, mas nada grave. Seguia sempre sua intuição e não me decepcionava.

- Estou indo pra casa. Tenho milhões de coisas a resolver.

- E Barbara Passos?

- Ela é um problema meu, Arthur. Aliás... isso me lembra uma coisa: por que mentiu a idade dela?

Sua expressão o denunciou.

-Victor.

-Cale a boca. Achou que dessa forma eu a entregaria a vocês não é? Escutem bem uma coisa e só vou falar dessa vez: fiquem longe de Barbara Passos. Não vou admitir nenhum tipo de gracinha com ela.

- Ok. Já entendemos chefe. A garota é sua.

- Isso também não é da conta de vocês. Cuidem do seus serviços e estão fazendo muito.

- Posso fazer uma única pergunta,Victor?

- O que é Arthur?

- E Taylor?

Porra... esses caras deviam ser burros, só pode.

- Fique com ela pra você.

Saí dali antes que eu apelasse de vez e o mandasse à merda. Fui direto pra casa. Taylor estaria me esperando para o almoço, como sempre.

Parei à entrada da minha casa, observando aquela imensidão toda. Ou eu colocava meu plano em prática ou não teria ninguém para herdar aquilo tudo.

- Estava te esperando, Victor.

-Sim. Vou me lavar e já venho. Além do mais precisamos conversar.

Ela baixou os olhos. Já sabia o que viria, ainda mais depois de me ver atracado com Barbara.

- Sim.

- Onde está Barbara?

- Me ajudou na cozinha e agora foi para o quarto.

Aquilo me surpreendeu. Ajudando Taylor na cozinha? Que gentileza era essa agora? Falta do que fazer, só poderia ser.

Resolvi não ir vê-la. Era melhor almoçar primeiro antes que Taylor se aborrecesse ainda mais.

Feliz por tirar o terno e a maldita gravata que tinha que usar todos os dias, tomei uma ducha rápida.

Era bom ficar me casa, com roupas normais de vez em quando. Voltei para a sala de jantar onde Taylor me aguardava.

Se tinha uma coisa que não me agradava muito era essa mania que ela tinha de fazer meu prato. Mas depois de um tempo eu deixei de reclamar. Se ela gostava, paciência.

Em matéria de culinária eu não podia reclamar, Taylor cozinhava muito bem. Em todo esse tempo jamais precisei reclamar de nada.

Mas como sempre tudo tem a primeira vez. Comia tranquilamente quando mastiguei algo que quase me matou, literalmente. Afastei-me da mesa bruscamente, as mãos na garganta.

- VOCÊ FICOU LOUCA? ESTÁ QUERENDO ME MATAR? É ISSO?

Taylor ficou branca feito cera.

- Victor... o que foi?

-MALUCA!!! PIMENTA NA MINHA COMIDA? ESQUECEU DA MINHA... ALERGIA, TAYLOR?

No entanto eu já nem conseguia falar mais, sentia-me sufocado. Minha garganta inchava, como guelras se abrindo. Já podia sentir meu rosto queimando e se inchando.

Eu sempre fui assim. Tinha alergia a pimenta e a alguns outros alimentos também e Taylor sabia disso. Eu ficava pra morrer.

- Deus do céu... eu juro que não coloquei, Victor. Ainda avisei pra Barbara que você não podia...

Nem precisei ouvir mais nada. Só poderia ter sido ela, claro. Subi as pressas para meu quarto e me deitei enquanto Taylor pegava meu remédio.

Esse nunca faltava em casa. Às vezes acontecia de surgir alergia a alguma coisa que eu ainda não sabia.

Meus olhos já estavam se fechando de tão inchados, quando Taylor me entregou o remédio. Bebi quase o vidro inteiro.

Eu ia matar Barbara Passos assim que eu saísse dessa cama. O que talvez demoraria um pouco, afinal esse remédio me dava sono.

E já começava a fazer efeito por causa da quantidade que tomei.

Mexeu num vespeiro, Barbara Passos.

vou dividir essa capítulo em duas partes,porque esse capítulo é grande e estou com preguiça de adptar ele inteiro :)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

vou dividir essa capítulo em duas partes,porque esse capítulo é grande e estou com preguiça de adptar ele inteiro :)

𝗢 𝗣𝗼𝗱𝗲𝗿𝗼𝘀𝗼 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora