thirty six

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notas iniciais: Bom, algumas pessoas estão confusas vendo eu estar escrevendo sozinha e bem, vocês são meus leitores e merecem saber o quê está acontecendo. A jus não escreve mais esta fanfic comigo pois aconteceram algumas coisas e foi melhor assim. Ela é uma ótima pessoa e foi bom enquanto durou. Espero que entendam e estejam gostando da minha escrita. Obrigada por tudo, filhotes.

Era aproximadamente duas e quarenta da tarde quando Louis e Harry saíram do pequeno restaurante parisiense, La Régalade Saint-Honoré, em direção ao Musée du Louvre, localizado à duas quadras dali, o que os garotos não se importariam de andar até lá porque convenhamos, a capital francesa era surpreendente linda e encantadora, e Louis queria ver cada pedacinho dela.

Harry guiava o menor, segurando sua mão e acariciando-a carinhosamente. No meio do caminho eles pararam em uma lojinha de lembranças para que Louis pudesse comprar algo para sua mãe.

"Bonjour madame!" Louis comprimentou a mulher que estava distraída atrás do balcão, assim que os viu sorriu. " Salut garçons!" disse animada.

"Lou, são quase três da tarde, não se fala mais 'bonjour'." Harry sussurrou assim que saíram da vista da mulher, entrando em uma seção de doces, que no qual havia uma plaquinha pendurada no teto dizendo 'bombom'.

"Harry usa-se bonjour até o sol se pôr" debochou e beijou seu nariz, precisando ficar nas pontas dos pés para isso. "bobinho."

"Eu sou bobo por você." Harry rebateu e o puxou pela cintura, lhe beijando sem pressa, apenas sentindo seus lábios doces como favos de mel.

"Ok. Ok. Temos que escolher algo para a mamãe." Louis disse com seus lábios ainda colados.

Após mais alguns beijos atrapalhados eles se afastaram e começaram a andar pelo longo corretor repleto de doces.

"Sua mãe gosta de Nutella? Eles fazem doces maravilhosos com creme de avelã. Podemos comprar algumas trufas." Harry falou confuso enquanto olhava a variedade de guloseimas que havia ali. "Eu não sei. Nunca comprei nada para ninguém."

"Eu não sei se ela gosta mas eu adoro, então podemos levar." Louis deu de ombros e Harry riu baixinho, vendo o menor pegar dois potes grandes de Nutella e os colocando no carrinho que Harry guiava. O mesmo olhou confuso para o garoto de olhos azuis. "Que foi? Eu tenho preguiça de ir comprar isso em Doncaster!" Tentou sussurrar, fazendo o maior soltar uma gargalhada alta.

Harry por sua vez colocou em seu carrinho, doces variados como Petit Écolier, Mikado, Lion, Kimberley e Coconout Creams. Ele se lembrou que seu avô materno, naturalizado e residente da França, sempre levava para ele quando ia o visitar, o que não foram muitas vezes mas ficou em sua memória.

Harry foi tirado de seu devaneio quando Louis cutucou sua bochecha.

"No que estava pensando?" Perguntou preocupado.

"Besteiras. Não se preocupe, pequeno." Assegurou-o "Podemos ir?" Louis acentiu, segurando a mão de Harry e indo até o caixa.

Assim que as guloseimas francesas foram pagas Louis e Harry saíram da pequena loja, Louis gritou da porta um breve "merci, au revoir madame!" para a mulher, recebendo um sorriso gentil em troca.

》》》

Após quinze minutos andando pelo interior do grande Musée du Louvre, Louis indagava por quê o famoso quadro da Monalisa é mantido ali ao invés da Itália, já que Leonardo da Vinci era italiano.

"Lou, o quadro foi trazido pelo próprio pintor quando ele foi convidado pelo rei Francisco I da França para trabalhar em sua corte. Então o rei teria comprado a pintura, que passou a ser exibida em Fontainebleau e depois no palácio de Versailles." Harry explicava detalhadamente para o menino ainda confuso em sua frente.

"Mas... Ainda não faz sentido!" Louis bateu o pé no chão intrigado. Harry, ignorando o comentário do garoto continuou sua explicação.

"Após a revolução francesa, o quadro foi trazido para o musée du Louvre. O imperador Napoleão Bonaparte era apaixonado pela obra e mandou colocá-la em seus aposentos. Durante as guerras com a Prússia, a Monalisa, bem como outras peças da coleção do museu, foram escondidas em um lugar seguro." Continuou detalhando os fatos enquanto apreciava a tal obra.

"Ela foi roubada um vez, não foi?" O menor perguntou parecendo interessado mas, na verdade, ele estava encantado com a forma que Harry explicava, tão concentrado e sábio. Sempre tendo certeza do que falava. Louis estava completamente apaixonado por Harry.

"Sim, pequeno!" Harry sorriu com compaixão para o garoto, lhe dando um beijo rápido nos lábios. "O roubo aconteceu no dia vinte e dois de agosto de mil novecentos e noventa e um e o suspeito era o poeta francês Guillaume Apollinaire, que foi preso em sete de setembro, mas foi liberado junto com Pablo Picasso mais tarde. Picasso também havia sido suspeito. A história é incrivelmente longa e fascinante, eu termino outro dia, pode ser? Agora podemos ir para a Torre Eiffel? Por favor?!" Harry implorou fazendo biquinho.

"Podemos." Louis riu e puxou Harry para um beijo calmo, ali mesmo, no meio do museu. Não se importando com as pessoas que haviam ali.

》》》

"Ela é linda." Louis sussurrou ao lado de Harry.

O céu estava limpo e a brisa estava fresca. Harry e Louis estavam sentados na grama macia, um pouco à frente do grandioso monumento de ferro que impressionava pessoas de todas as idades.

"Sim, como você." Segredou ao menor.

Harry se posicionou na frente do garoto, olhando-o fixamente nos olhos. Verdes nos azuis e azuis nos verdes. As bochechas do menor se ruborizaram instantaneamente.

"Louis, há alguns meses atrás você entrou em minha vida da forma mais estranha possível e desde então tem se tornado a pessoa mais especial para mim. Eu nunca tive aquela sensação engraçada em meu estômago como eu tenho quando estou ao seu lado. Jamais tive vontade de viver como eu tenho quando você está comigo. Você trouxe cor ao meu mundo pretoe branco. Você preencheu o espaço vazio que havia em meu coração. Obrigado por me manter vivo, coelhinho. Então, você quer namorar comigo, Louis Tomlinson?" Harry estava com a voz embargada e segurava a mao do menor, temeroso com a resposta.

"Sim, Harry!" Louis balbuciou em lágrimas.

Harry por sua vez selou seus lábios, um pouco desajeitado por causa do sorriso que havia neles. Louis levou suas pequenas mãos aos poucos cachos que haviam na nuca do maior, enroscou seus dedos ali enquanto se beijavam calmamente, felizes por terem um ao outro.

notas finais: Me perdoem pelos oito dias sem att mas, foram oito dias de pesquisas e escritas para resultar neste capítulo que na minha opinião está até que bom. Eu tentei ao máximo deixá-lo um pouquinho maior do que de costume.

ah, e acalmem o coração, instagram está longe de acabar. Comemorem. Ou não. Depende do tipo de pessoa que você é.

ps: quem me adicionar no snap (bianogueira091) ganha um snickers.

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