Eu sei que você gosta dela!

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| Nota: Não sei de que forma o Ran vai conquistar a [Nome], porque tá difícil pra vc guerreiro kkkk se não é a pessoa mais irritante do mundo, é a segunda mais

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| Nota: Não sei de que forma o Ran vai conquistar a [Nome], porque tá difícil pra vc guerreiro kkkk se não é a pessoa mais irritante do mundo, é a segunda mais. |


Rindou Haitani

Naquela hora, eu senti a grande necessidade de ser cruel com meu irmão. Claramente, ele ficou com ciúmes do garoto, mas não queria demonstrar.

— Mas maninho, isso é incrível! Ela vai se distrair com o baixinho ali e você pode concentrar seus planos de dominar Roppongi! Pronto, ela não vai ser mais um obstáculo! Temos que torcer para o namoro dar certo! — Até minha namorada me olhou com horror.

— Qual o problema de vocês, seus emocionados?! Minha irmã acabou de conhecer o menino e já estão falando de namoro?!

Levamos um susto quando Ran praticamente moeu o seu copo de refrigerante nas mãos. Estava com uma expressão de tanto ódio que até eu fiquei com medo! Estava maluco!

— NÃO! TUDO MENOS ISSO! Quem esse desgraçado pensa que é?! — Ele arregaçou as mangas e foi na direção do "casal" e das meninas. O que aquele imbecil pretendia fazer? Ele ia ter simplesmente um chilique e nos fazer passar vergonha por nada?!

— Seu irmão precisa de um psiquiatra. É sério.

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— E-então é... Hm... Que noite legal, né? — Eu simplesmente não conseguia acreditar que meu irmão realmente se sujeitaria a tamanho papelão: ele se sentou entre Mitsuya e [Nome], que ficaram em uma situação extremamente constrangedora. Para que as coisas não piorassem, minha namorada e eu nos sentamos por perto. Além de tudo, Ran permanecia mal humorado, com os braços cruzados e com consciência de que estava atrapalhando o "flerte" dos dois.

— Tá horrorosa, abafada, barulhenta, bebida quente... Não sei que noite bonita é essa que vocês estão vendo. — Ele respondeu, tentando entrar na conversa e deixar tudo ainda mais desagradável. É sério, eu acho que um dia ainda morreria de vergonha pelas atitudes imbecis de meu irmão.

[Nome], ao menos, não demonstrava desconforto com Ran, isso porque ela era mesmo muito calma e já estava acostumada com seu comportamento infantil. Apenas assistia as irmãzinhas que salvara à poucos minutos brincarem e conversava sobre assuntos triviais com Mitsuya.

— Gosto do calor. Dá pra tomar banho no rio, ouvir as cigarras... Me lembra a infância e as férias de verão. Brincar de bola na rua, ir para a praia. — [Nome] respondeu o garoto. — Também é gostoso andar de moto à noite.

— Sério?! Você gosta de moto? — O tal Mitsuya ficou ainda mais encantado pelo fato de [Nome] gostar de motos. — Qual é a sua?

— Elite 125. É a melhor que achei para as minhas pernas, mas preciso fazer uns ajustes nela.

— QUE MANEIRO!!!! A minha é uma Impulse!

Ran revirou os olhos. Ele estava sendo deixado completamente de lado naquela conversa. Eu e minha namorada observamos tudo aquilo para ver aonde as coisas chegariam. Dakota por sua vez, parecia empolgada com o flerte de sua irmã.

— Top!

— É... Então, [Nome], eu realmente queria agradecer muito por ter cuidado das minhas irmãs. Muito obrigado mesmo!

— Não foi nada, adoro crianças e não é trabalho nenhum para mim. — Ela era realmente uma pessoa legal. Sua alma era pura. Já a de meu irmão...

— Pois eu as odeio! — Ran retrucou.

Felizmente, foi completamente ignorado.

— S-sério?! É... A Luna e a Mana gostaram muito de você também! V-você g-gostaria de... Sei lá, sair com a gente qualquer dia?

— Moleque. Surtou? Nem conhece ela direito e — chega, aquilo acabaria muito mal. Não era porque meu irmão amava [Nome] secretamente que eu permitiria que ele bancasse o ridículo e atrapalhasse o seu momento. Acabaria até mesmo mal para meu namoro!

Puxei Ran e deixei os dois sozinhos, desconversando e procurando alguma distração para nós três. Aquilo foi TÃO constrangedor que pude ouvir de fundo o improvável.

— Nossa, mas seu irmão é... Ciumento né?

— Meu irmão? — [Nome] se surpreendeu com Mitsuya. — Não é meu irmão não, graças a Deus. É só meu vizinho, ele é chato mesmo.

— Querida... É... Eu posso falar com o Ran rapidinho? — Puxei meu irmãozinho para longe, precisava falar o óbvio: — QUAL O TEU PROBLEMA, EM CARA?! Você é idiota, por acaso? O que quer com isso? Empatar flerte? Para de ser idiota, cacete! Minha namorada já está ficando constrangida!!!

— Ninguém mandou namorar com ela!! — Ran explodiu — culpa desse menino ridículo aí! O que ele viu na [No...].

Naquele momento, eu realmente perdi a paciência. E resolvi fazer a maior burrada da minha vida:

— CHEGA! CHEGA DISSO RAN! Eu sei que não é ódio nem rivalidade que você tem pela [Nome]. Você é loucamente apaixonado por ela.

— QUÊ?! MAS DO QUE VOCÊ TÁ FALANDO?! — Imediatamente, a cor de Ran mudou. Ficou branco feito papel e seus olhos começaram a tremer de nervoso. Realmente, um doido.

— Não se faça de besta. Eu li as suas anotações. [Nome] isso, [Nome] aquilo... Eu sei que você sempre foi apaixonado por ela e esse amor enrustido tá te matando. Agora ou você fala para ela e para de bancar o imbecil babaca, ou eu conto tudo pra ela!

Eu não pensei que sua reação fosse tão extrema, mas Ran literalmente surtou: Pegou pelo meu cabelo e começou a me bater e me ameaçar, tudo com uma cara extremamente diabólica e vingativa.

— DESGRAÇADO TRAIDOR!

Tudo apenas parou quando ouvimos uma voz e gritos alterados, então de repente, nós dois estávamos com a cara no chão, literalmente. Quando percebemos, [Nome] estava segurando nossos rostos e nos derrubou num único golpe para separar a briga.

— ...Parem com isso. Irmãos não deveriam brigar, ainda mais na frente de crianças.

O QUÃO FORTE ERA AQUELA MULHER?! Ela simplesmente nos derrubou no chão como se estivesse derrubando as irmãzinhas do garoto. E não queria nos soltar! Mesmo que fizéssemos força, ela não soltava. Realmente, sua força era fora do comum.

— Me solta, cavala! — Ran resmungava. Por mais idiota, imbecil, irritante e tudo de ruim que existia nesse mundo, ele sabia manter as aparências muito bem e continuava com seu "ódio" por [Nome].

— Só se prometerem que não vão brigar. — Ela propôs calmamente. — Vou contar até três... Se voltarem a brigar, os dois param no hospital.

Nós dois engolimos em seco, ficamos congelados de medo. Se ela resolvesse brigar a sério, talvez a gente fosse parar no necrotério, isso sim!

Quando ela terminou a contagem, realmente nos soltou e não poderíamos estar mais calmos.

— Agora apertem as mãos, se abracem e peçam desculpas um ao outro.

— QUEM É VOCÊ PARA...! — Ran protestou, mas [Nome] só precisou dar um olhar e ele abaixou a cabeça. Então nos abraçamos e eu realmente pedi desculpas por minha atitude. Foi realmente um erro ter revelado que sabia de seu segredo.

— Bons meninos. Irmãos não devem brigar. Violência não é legal.

— Disse quem acabou de desfigurar o meu rosto jogando ele nas pedras! Eu te odeio, [Nome]! Te odeio demais! — Ran ainda reclamava enquanto massageava as bochechas, que ficaram no máximo, vermelhas com o golpe de [Nome].

— Desculpa. Não me deram escolha. Agora vamos voltar para a festa.

Inimigos Íntimos - Ran HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora