I - Amphitheatrum flavium

16 3 1
                                    

— Capítulo 1 —

— Coliseu —

Taehyung, um jovem príncipe, no auge de seus 7 anos adorava as histórias que seu pai contava para si de como eram as batalhas que Roma ganhou ao longo dos séculos.

Mas o que o pequeno mais gostava mesmo, era a tão famosa luta de gladiadores.

— Papai, podemos ir ver a luta hoje? — perguntou enquanto o Kim mais velho o pegava no colo.

— Tae sua mãe não quer que eu te leve, lembra o que falou? — disse, sorriu logo em seguida vendo o bico nos lábios do menor.

— Ela disse que sou novo demais pra ver pessoas sendo morta. — resmungou.

— Então, eu não posso te levar mais. — colocou o seu filho no chão e se sentou direito no trono, às pessoas do senado iam chegando de pouco em pouco, olhavam o pequeno príncipe de forma boba, já que o pequeno era uma “fofura”.

— Mas papai, eu já sou um homem, eu quero ver, por favor me leve. — choramingou e cruzou os braços, Taehyung não desistiria de fazer o seu pai mudar de ideia.

— Ah Tae. — suspirou e olhou seu filho. — Eu te levo.

O mais novo comemorou e foi com a sua criada para seu quarto.

Se arrumou e saiu indo de encontro ao pai, o mesmo o aguardava pacientemente, os senadores estavam juntos, não é como se isso fosse importante para Taehyung.

***

Quando chegaram no coliseu, várias pessoas já estavam esperando pela grande luta, algumas ainda procuravam um lugar para sentar.

O imperador Kim Chung-hee conhecido como o “justo”, se sentou em seu lugar, Taehyung se sentou ao seu lado e aguardou os gladiadores entrarem, estava eufórico, gostava de lutas, até treinava com espadas juntamente de seu pai.

Então a tão esperada hora da luta chegou, os guerreiros foram se posicionando, o imperador se levantou e todos se curvarem diante dele.

— Que vença o melhor. — disse e se sentou novamente.

Então a batalha começa, cada guerreiro lutando por sua vida e sua honra naquele campo.

Taehyung olhava para a batalha com os olhos brilhando, Chung olhava seu filho com um pequeno sorriso.

“Ele cresce tão rápido, nem parece que ele foi um bebê tempos atrás” - pensou e se virou para assistir a luta.

O homem que lutava contra o outro cai no chão, exausto e ferido, seu oponente avança em sua direção, e quando vê que está sem saída, o guerreiro espera o sinal do imperador, todos no coliseu gritavam “morte! morte! morte!” e então o monarca deu a sua sentença, com o polegar para baixo, que significava morte. Cortou a cabeça do adversário e a pegou erguendo-a como se fosse um troféu, todos festejavam com a vitória.

Quando a luta acabou, foram todos embora, Chung carregava Taehyung em seu colo, estava junto de seus soldados que o protegem do perigo.

O pequeno comemorava a vitória do gladiador e falava que queria ser um quando crescer.

— Ser um gladiador é arriscado, Tae.

— Mas eu quero papai, eu gosto de ver eles lutando, quero lutar que nem eles. — disse empolgado.

— Tae-ah, quando você crescer, será um grande imperador, você não quer ser que nem o papai? — perguntou colocando o mais novo no chão e pegou em sua mão, levando Taehyung para seus aposentos.

𝔒 𝔊𝔩𝔞𝔡𝔦𝔞𝔡𝔬𝔯 | vkookOnde histórias criam vida. Descubra agora