_XII_

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Severus vagava pela cozinha satisfeito, preparando o jantar para seu Harry. Harry fazia suas refeições na maior parte do tempo, mas Harry estava fazendo um seminário para os novos aurores sobre a última batalha e as lutas da guerra. Severus iria surpreendê-lo.

Severus se virou quando ouviu o rugido do Flu, surpreso ao ver Hermione Granger passar.

"Atormentar!" ela chamou para a sala vazia.

"Ele não está aqui, Srta. Granger," ele tentou dizer, saindo como um sussurro crepitante que não havia como ela ouvir. Sua voz só podia subir até um certo volume antes de simplesmente quebrar, e esse volume estava baixo. A mulher inteligente veio até a cozinha, pulando quando o viu de pé junto ao fogão.

"Professor?"

Ele acenou para ela em saudação, sentindo-se um pouco constrangido em apenas sua camisola e cueca, mas ele não ia deixar a jovem na casa de Harry sozinha. Ele encolheu os ombros de seu desconforto, concentrando-se em seu objetivo.

"Harry está dando uma palestra hoje, Srta. Granger, ele não deve demorar muito ainda."

Hermione assentiu lentamente, sentando-se e pulando levemente quando o flu rugiu novamente.

Severus ficou aliviado quando Harry foi o único a passar desta vez, agradavelmente surpreso quando Harry cumprimentou Granger com um abraço rápido e então se moveu para beijar seus lábios levemente.

"O que você está fazendo, animal de estimação?"

Harry pressionou firmemente contra suas costas, envolvendo os dois braços firmemente ao redor de sua cintura.

Severus corou com a intimidade aberta, internamente feliz por Harry não estar escondendo o relacionamento deles.

"Eu pensei que um pouco de macarrão seria bom esta noite. Frango Alfredo?"

Harry murmurou sua aprovação, cheirando o ar.

"Você tomou sua poção esta noite?"

Severus assentiu, sorrindo em agradecimento quando Harry puxou o cabelo do pescoço e o prendeu em um elástico. Ele deu um beijo distraído na nuca antes de se virar para falar com seu convidado.

"O que você está fazendo aqui, 'Mione?"

Ela ficou boquiaberta por um momento para os dois amantes óbvios antes de corar e tossir grosseiramente.

"Hum... sim. Eu queria saber se você viria para a Toca no Natal este ano?"

Harry cantarolou, balançando a cabeça negativamente.

"Acho que não, Herm. Severus acabou de sair da cirurgia há uma semana e meia, e não acho que ele se dê bem com viagens. Além disso, a toca está sempre cheia, sabe? "

Ela franziu a testa levemente, virando um olhar avaliador para o homem que estava determinado a preparar a refeição ao invés de participar de uma conversa que obviamente não era para ele.

"Eu não vejo porque você não pode vir só um pouquinho, Harry. Você sabe que Molly sentiria muito a sua falta."

Harry estreitou os olhos para ela em um quase brilho.

"Eu já falei com Molly, Hermione," ele disse a ela baixinho. "É de conhecimento geral que o período entre o namoro e o vínculo é de extrema importância para um novo vínculo, no entanto, e ela realmente desaconselhava qualquer coisa que pudesse, mesmo indiretamente, causar tensão. Eu tendo a concordar com ela, sem mencionar que eu certamente não posso deixar Severus aqui enquanto vou trocar presentes."

Ela revirou os olhos.

"Tenho certeza que o Professor Snape sobreviveria algumas horas sem você, Harry."

Ela ofegou em afronta quando ele rosnou baixinho para ela, pisando entre ela e sua companheira como se ela fosse uma ameaça para ele apesar de ainda estar sentada.

"Você espera que eu deixe meu submisso enquanto ele ainda está se curando?"

Sua incredulidade era óbvia, e Severus escolheu aquele momento para se virar e acalmar seu dominante antes que a sabe-tudo se colocasse ainda mais em um buraco.

"Ela não entende a conexão, querida. Você deve se lembrar que ela foi criada no mundo trouxa, e ela não teve nenhum motivo antes para ler sobre esse tipo de coisa."

Harry se acalmou um pouco, mas não saiu de sua posição protetora.

"Dito isso," Severus continuou, movendo seu olhar para a garota, "ela deveria encontrar tempo para pesquisar um pouco sobre o assunto antes de dizer mais coisas que possam prejudicar as relações."

Hermione se levantou apressadamente, olhos em chamas.

"Como você ousa!?" ela acusou, movendo as mãos para os quadris. "Você pode ser o namorado dele, mas eu sou o melhor amigo dele, e os Weasleys são como uma família. Harry nunca viraria as costas para gente como você!"

Harry rosnou enquanto Severus choramingava levemente, sua criatura interior assustada com as palavras dela e o calor por trás delas enquanto seu lado humano rosnava para a idiotice dela.

"Eu sempre escolherei minha família," Harry disse sem nenhuma inflexão em sua voz, e Severus sentiu seus olhos imediatamente embaçarem ao mesmo tempo que os olhos de Hermione se encheram de triunfo, "e no momento em que eu o reivindiquei, Severus é e será sempre será minha família. Eu o amo, Hermione, e ele sempre virá em primeiro lugar."

Ela ficou boquiaberta para ele, antes de bufar. Ela abriu a boca para dizer algo, mas Harry simplesmente levantou a mão.

"Sair."

Ela saiu correndo da sala com lágrimas nos olhos, mas Harry só tinha olhos para seu pequeno companheiro.

"Você sabe que eu te amo, bichinho. Você não deveria se preocupar assim," ele o assegurou, trazendo-o em seu peito com o braço esquerdo enquanto ele levantava a direita para soletrar a comida em seus pratos e ter a mesa posta.

Severus assentiu contra seu pescoço, o calor se espalhando por ele.

"Vamos comer, querida."

Severus ficou confuso quando viu que toda a refeição estava em um prato, mas um pequeno sorriso dançou em seus lábios quando Harry respondeu a sua pergunta não formulada colocando-o de lado no colo de seu dominante e segurando um pedaço de frango em seus lábios.

"Eu posso me alimentar", ele deu em protesto simbólico.

Harry riu levemente, encolhendo os ombros.

"Me deu humor, pequena."

Continua...

Treat you Like a Prince - |tradução|Onde histórias criam vida. Descubra agora