Meia noite e quinze. Eu estou sem sono, me levanto da cama e vou até meu casaco que estava pendurado perto da porta, coloco minha mão no bolso e pego o convite. Vejo que a hora do show seria lá para uma e vinte da madrugada. Não seria uma má ideia eu ir.
Caminho até o closet e pego um vestido que era de Hyuna, que ela deixou para mim.
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Vou até o espelho, me examino, solto meu cabelo e pego o pente de escovar cabelo. Deixo minha franja para a frente. Vou até o sapateira e pego um salto. Também era da Hyuna.
Pego meu celular que estava em cima da cama e saiu da quarto com cuidado para não fazer barulho. Caminho pelos corredores lentamente até chegar nas escadas, desço com cuidado. Quase solto um grito ao ver Jisoo sentada no sofá da sala. A mesma mexia em seu celular mas tirou sua atenção do aparelho e olhou para mim.
- Aonde você vai? - Pergunta se levantando do sofá e indo até mim
- Eu vou.. vou... em um show. - Dou uns passos para trás.
- Hum - Da de ombros - Só toma cuidado. - Ela vai até a mesinha-de-centro e assim que volta, a mesma me entrega a chave de um carro. - vai com o meu carro, é uma picape.
- Obrigada Jisoo.
- Disponha, tenta não voltar tarde. As 5 horas da manhã a mamãe vai de quarto em quarto para fazer uma oração, é bom você estar na cama quando isso acontecer.
- Pode deixar, boa noite. - saio de casa e vou até a garagem. Sorrio ao ver a picape, pego a chave e abro a porta do carro, entro e me ajeito no banco. Dirijo para fora da garagem e logo vou em direção ao meu destino.
Percebo que estava saindo da área cheia de casa e indo para parar em uma estrada mais deserta, o topo das diversas árvores dançavam conforme o vento cantava sem descanso, céu estava tão limpode nuvens que as milhares de estrelas se destacavam e a lua brilhava como nunca. Noto que nas laterais da estrada haviam grandes florestas, cheias de árvores enormes e por dentro era uma enorme escuridão, em outros olhos seriam assustadores, mas terapêutico ao meu. Ao poder ver um bar com o nome Bar do Jeon, procuro um lugar bom para estacionar. Saio do carro e vou em direção ao bar.
Ao entrar, percebo que o lugar é tão lindo por dentro quanto por fora, já haviam algumas pessoas nas mesas. Procuro uma mesa no canto meio afastado.
- Com licença, quantos anos você tem? - Um dos garçons param em minha mesa.
- Eu tenho 18 anos. - Sorri em enquanto ele tirava um carimbo feito de madeira do bolso.
- Eu tenho que fazer uma marca para mostrar que você não pode beber. - Há claro, tem alguns estabelecimentos que permitem que apenas pessoas de 20 anos para cima podem beber bebidas alcoólicas.
- Claro. - Estendo o meu braço para que o homem pudesse carimbar, ao fazer isso ele saí em direção a outra mesa.
Pego meu celular e vejo que eram uma e dez da madrugada.
