O mal tem a face gentil

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Contém gatilhos .

~Lya~

Depois daquele jantar louco, e aquele beijo do Kisaki fiquei tentada a convidá-lo a subir mas não vou negar que me assustei com o jeito que o Ran ficou, meu avô sempre me disse que o juízo preserva os dentes, e eu adoro os meus, então deixei a ideia de lado, e o prazer que senti quando as mãos de Ran estavam em mim não dá pra descrever.

Desde o olhar do Ran até agora aquela sensação de que coisas ruins vão acontecer ainda não passou, que não aconteça nada porque não estou podendo lidar com isso.

Me despedi do Kisaki e subi, no elevador eu só queria chegar logo em casa, tirar a roupa tomar um banho e deitar e dormir apagar, e só acordar quando minha vida já estivesse resolvida por outra pessoa ou um milagre qualquer,um dos dois serve pra mim, porque estou numa vontade louca de chegar parece que demora mais.

Sei que demora porque minha casa é a última, mas não é assim tão demorado,antes passei na portaria e o porteiro mal me olhou, abaixou a cabeça assim que me viu,Tudo ficou esquisito.

Enfim cheguei em casa abri a porta, queria escutar um bem-vinda de volta, assim que abri a porta um frio na barriga me atingiu, e não é um frio de algo bom, é uma sensação pior do que está sendo observada.

Entrei e tentei deixar pra la agir como se nada estivesse acontecendo, as vezes ignorar também ajuda, deixei minha bolsa no sofá fui até a cozinha beber água.

Terminei de beber a água, vi morangos na geladeira comi uns 5, e subi aquela sensação maldita não passa. Tirei os sapatos isso é libertador , tirei a blusa e a saia ficando de calcinha e sutiã, peguei minha toalha e fui para o banheiro

Entrei pra tomar banho, água no mais quente possível, não me preocupei em tirar minha maquiagem antes, entrei com tudo não estou com saco e estou com tanto medo, que parece que vai me sufocar, não é por causa do Ram, conheço essa sensação mas isso é impossível.

Lavei meus cabelos longos com toda calma que de calma não tem nada,mas eles eram o meu orgulho, fiz tudo bonitinho passo a passo, tirei o shampoo e o condicionador do cabelo, tirei o sabão do corpo, desliguei o chuveiro, peguei a toalha uma enrolei no cabelo e outra no corpo.

Me enxuguei, sequei meus cabelos e fui dormir, mesmo com a sensação que algo muito ruim irá acontecer. Emi eu tenho tanta saudade fechei meus olhos e apaguei.

Acordei logo cedo com vocês são tão ruim, virar os de um lado para o outro na cama não conseguindo dormir, me levantei e fui até o banheiro para fazer minha higiene, escovei os dentes lavei os olhos, e fui tomar banho, peguei o a toalha duas na verdade, uma para os meus cabelos e outro para o corpo.

Sai do banheiro e um vendo frio me surpreendeu e foi aí que reparei a porta da sacada está aberta, será que larguei assim que memória vagaba não lembro ignorei, com o corpo seco tirei ela do corpo, quando fui em direção pra pegar a roupa escutei uma voz meu corpo travou.

Shuri- Ora querida como você cresceu,estava com saudades

Meu corpo parecia congelado no tempo a parte no meu cérebro que manda comando pro corpo parou de funcionar, mas me esforço a virar meu corpo lá está ela, no seu habitual estilo de sempre roupa da mais alta costura, cabelo alinhados sem um fio fora do lugar unhas perfeitas dentes brancos.

Shuri- venha me de um abraço querida.

Ela caminha na minha direção, com queria olhos que tanto odeio, quando percebo o porquê do seu abraço e como estou corro pra o outro lado e pego a toalha.

Lya- por favor pode me esperar na sala, vou colocar uma roupa

Meu tom e baixo quase da pra ouvir.

Shuri- a não não queria não precisa se incomodar-te afinal sou tua mãe, e sou mulher também, e não tem nada aí que eu não tenha visto filhanha

Você Não Tem EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora