Afrodite

ĪĪ

Gun Atthaphan por muito tempo sonhava, e deseja o impossível. Encontrar Off Jumpol, o semideus mais rabugento e tolo - e se apaixonar por ele - não estava em sua lista de afazeres místicos dado por sua mãe Afrodite que era considerada a deusa do amor, da beleza, da fertilidade e do desejo. E todo esse adjetivos tambem estavam enplantados em si próprio. Era um risco se deixar levar pelos lindos olhos de Jumpol, mas Gun estava disposto a se perder neles.

Gentilmente, Atthaphan depositou um selar nos lábios macios do semideus gostoso ao seu lado e saiu para preparar um café. O chalé estava com um aspecto de morfo, de tão bagunçado que estava. Resolveu que com ajuda de Off deixaria para organizar mais tarde.

Off fora fisgado pelos encantos do garoto de madeixas douradas que estava em sua cozinha preparado o café, - o cheiro estava delicioso -, mentiria se dissesse que não estava perdidamente apaixonado pelo garoto que sorria em êxtase para além da janela, vendo outros semideuses se divertido do lado de fora.

Era como um vínculo, como duas almas conectadas por um mesmo acaso, que foi traçado pelo destino há muito tempo.

Era assim que ele gostava de pensar. Era isso que Gun Atthaphan significava "Constância".

Gun era a permanência aturada na mesma disposição de espírito, no mesmo desejo, nas mesmas tenções. Inquebrantável na convicção.

O filho de Afrodite sorriu ao sentir mãos grandes e macias tapando seus olhos. Soube imediatamente quem era por apenas sentir o cheiro de bebê

- Oi, Noo - Jumpol disse em um tom suave e acolhedor.

- Off, você deveria cuidar melhor do seu chalé, olha como esta bagunçado. - Atthaphan disse apontando o dedo ao redor, e depois para o semideus.

Off Jumpol, apenas sorriu e deixou um beijo na testa do baixinho. No começo ele almejava seu amor, porém teve que aprender a controlar seu desejo eminente.

Lembrava-se do momento em que trocaram as primeiras palavras, Jumpol com passos lentos e com um olhar estampado de curiosidade, deixou as falas saírem como um pequeno canto.

- Você é lindo naturalmente, ou só porque é filho de Afrodite? - A intenção de provocá-lo foi em certo, já que o mais baixo logo colocou o deco enfurecido no meio de seu rosto.

- E você é sem nação assim mesmo, ou só porque é filho de Apolo?

Naquele momento sob a luz da lua e o brilho das estrelas, surge o mais puro dos sentimentos; o amor.

Meses se passaram onde apenas trocavam poucas palavras. Palavras que para os dois tinham significados íntimos, e provocativos.

Com as lembranças, Jumpol fitou Gun com um sorriso, se segurando para não dizer o quão lindo ele estava naquela manhã, com seus brilhantes fios de ouro caindo sobre seus olhos cor de mel. Para ele, o amor nunca fez tanto sentido como naquele momento, olhar para Gun havia se tornado um hábito seu, como um ritual diário para ser feliz.

- Prometo organizar hoje Ter! Não fique enfurecido. - Jumpol pegou a xícara de café e bebeu em um gole.

- Tenho que ir, antes que os outros notem que passamos a noite juntos. - Gun proferiu em um único fôlego.

- Você não pode ficar nem mais por um momento? - Jumpol tocou a bochecha rosada de Gun.

O filho de Afrodite deu um passo a frente e roubou um beijo de Off, fazendo o mais velho rapidamente envolver seus braços em sua cintura. O beijo durou por muitos minutos até os dois ficarem sem fôlego.

- Não se esqueça de levar sua câmera Ter! - Jumpol disse, se despendido do mais novo.

Atthaphan concordou e caminhou até saída, mas foi parado por uma mão em seu pulso.

- Eu... queria chamá-lo para um passeio.

Gun Attaphan não conseguiu esconder o semblante surpreso, queria poder gritar de felicidade, mas se conteve em dizer apenas um "Adoraria". Ele se sentiu abraçado por um sentimento novo, o sentimento que ele sempre quis do garoto a sua frente, mas por puro egoísmo e medo deixou guardado em seu coração.

- Eu te pego às 8 horas. - Off deixou um beijo estalado em sua testa, e voltou rápido para dentro do chalé.

Gun caminhou delicadamente para seu dormitório, queria aproveitar a linda paisagem que o cercava. Era tão lindo.

O clima de primavera era sempre o mais bonito, ele se sentia abraçado por todas aquelas cores que fazia questão de o perseguir em sua caminhada, e para sempre deixar marcado não apenas em suas memórias, mas como também deixava o click de sua simples câmera soar em seus ouvidos.

Com a fotografia, Gun se reencontrou, ele reinventou o modo em que enxergava os seus arredores, dando para si mesmo novos significados às coisas que pareciam simples. Attaphan pôde ver o mundo com os próprios olhos, e compartilhar dele.
E agora sua vida é um grande álbum de fotos. Como desde quando era novo sonhou.