Capítulo 8

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Estreitei meus olhos para Christian. - E o que te faz pensar que eu vou tomar banho com você? - perguntei também ficando de pé e cruzando os braços para manter minha pose.

Não iria admitir que a ideia de ter Christian me tocando era tão boa que sentia meu corpo estremecer apenas com a expectativa de ficar perto dele novamente, e dessa vez sem roupas!

A risada de Christian ecoou pelo quarto e fez minha calcinha molhar, ele me encarou com um olhar faminto e repleto de desafio. Quase pude ouvir um rosnado divertido.

- Eu posso sentir seu cheiro, querida — disse se aproximando e jogando sua camisa no chão com descaso.

Cada passo parecia demorar uma eternidade, até que ele finalmente parou na minha frente, apenas alguns poucos centímetros nos separando. Seu braço esquerdo me enlaçou pela cintura, pressionando meu corpo contra sua mais nova dureza, e infernos se esse movimento não me fez gemer.

Seu hálito soprou em meu ouvido e então o senti mordiscar a área, e então lamber.

Oh, foda-se!

Coloquei minhas mãos em seu peitoral, e antes que pudesse me conter estava o acariciando enquanto ele descia do pela minha bochecha, roçando levemente seus lábios nos meus antes de descer até o pescoço e então até meu busto. Ele rosnou para mim, seu aperto ficando mais forte.

- Eu poderia comer você aqui mesmo — senti seu nariz acariciar a pele exposta pelo meu decote e então sua boca se fechou sobre meu seio, o tecido umedeceu o suficiente para que eu sentisse contra meu mamilo.

Uma de minhas mãos se afundou em seu cabelo, o puxando para mais perto de mim, querendo, ansiando por mais contato, mas então ele se afastou e eu estava prestes a reclamar quando suas mãos se fecharam sobre minha camisa e ele simplesmente a tirou fora, me deixando apenas de sutiã.

- Isso vai sair também — disse colocando o dedo no tecido que estava sobre o vale entre meus seios.

Antes que eu pudesse suspirar meu sutiã estava no chão, finalmente deixando meus seios livres para sua avaliação e prazer.

Senti meu rosto corar ao pensar que não eram do tamanho adequado, mas logo qualquer pensamento sobre isso se foi e eu não sabia dizer como ele conseguiu me despir de maneira tão rápida.

Christian me levou para o banheiro e ligou o chuveiro, se eu já não estivesse atordoado o suficiente para finalmente vê-lo completamente nu, eu com certeza ficaria após vê-lo com gotículas de agua por todo seu corpo deliciosamente esculpido.

Como se não pudesse suportar ficar sem me tocar, seus braços me puxaram para debaixo do jato de agua junto a ele. Suas mãos acariciaram cada parte do meu corpo, mas toda vez que ele chegava perto de onde eu realmente o queria me tocando ele me dava um sorriso de lobo e afastava.

Ele passou sabão pelo meu corpo, se demorando em meus seios e meus quadris, seus lábios mordiscando os meus, sua língua acariciando a minha. Tomei o sabão de sua mão e comecei a retribuir o que ele fez por mim.

Quando cheguei a seu pênis hesitei apenas por um segundo antes que agarra-lo em minha mão, levantei a cabeça para encontrar seu olhar. Christian rosnou para mim e colocou sua mão sobre a minha, me guiando enquanto lhe dava prazer.

Minha respiração ficou mais pesada e meu botão apertou com a sensação de ter seu grande membro em minhas mãos, o acariciando.

- Chega — disse Christian, afastando minha mão de sua ereção.

Por um momento fiquei confusa, sem saber se tinha feito algo errado, mas antes que pudesse dar voz a minha confusão ele agarrou minha bunda me impulsionando para cima, e antes que eu pudesse pensar passei minhas pernas ao redor de sua cintura e agarrei seus ombros para me equilibrar.

- Eu não aguento mais esperar — disse mordendo meu ombro e lambendo minha pele.

- Então não espere! — suspirei.

Christian me encostou contra a parede, e sua mão finalmente alcançou meu centro, seus dedos estimularam meu clitóris, apertando e esfregando, fazendo eu me contorcer em seu colo. Ele enfiou um dedo em mim, e então outro, entrando e saindo, me dando tanto prazer quanto lhe dei antes até que finalmente, ele guiou seu pênis para minha entrada.

Finquei minhas unhas em suas costas ao sentir a penetração, seu rosnado de prazer quase me fez ter orgasmo antes mesmo da primeira estocada.

Acompanhei seu ritmo, sua pélvis batendo contra a minha enquanto ele entrava e saia de mim, seu pênis me preenchendo por completo. Era como estar em um lugar repleto de plenitude, sua pele tocando a minha, seu pênis dentro de mim.

Eu realmente esperava que ninguém pudesse nos escutar, porque eu não estava sendo nem um pouco silenciosa.

- Christian! — gemi contra sua boca quando ele alcanço um nervo que disparou uma raio de prazer por todo meu corpo, e essa foi minha vez de ser uma mordedora.

Senti o gosto de cobre em minha boca ao morder o lábio de Christian em êxtase. Minhas unhas arranharam suas costas e eu gritei quando finalmente atingi meu limite e um prazer que nunca tinha sentindo antes me atingir em cheio.

Com mais algumas estocadas e um rosnado, pude sentir Christian finalmente gozar, senti o jorro quente de seu esperma dentro de mim.

Encostei minha cabeça em seu peitoral, me sentindo muito cansada para qualquer coisa mais.

- Vou te colocar no chão, Gwen — disse Christian afastando meu cabelo molhado do meu pescoço — Preciso nos limpar, consegue ficar de pé?

Neguei levemente com a cabeça, muito cansada para falar qualquer coisa. Seu peito estremeceu com a leve risada que ele soltou. Suas mãos me acariciando levemente.

- Tudo bem, vou te levar para cama, mas é realmente bom está pronta para mim após seu cochilo.

Não falei mais nada, apenas fechei os olhos e aproveitei o momento, sua pele contra a minha, nossos cheiros misturados e nossas almas interligadas.

- É o sexo? — perguntei quando ele me colocou em sua cama pela segunda vez hoje, mas dessa vez se deitou ao meu lado, sua braço alçando minha cintura e puxando contra ele.

- Sim e não — respondeu me puxando para seu lado — O sexo interligou nossas almas, talvez por isso esteja mais cansada do que deveria. Temos que realizar o ritual para que nossas almas sejam apenas uma. Mas foi por pouco, você tirou meu sangue hoje, se eu tivesse feito o mesmo, estaríamos ligados para sempre.

Suspirei, de certa forma me sentindo decepcionada, agora que havíamos feito sexo minha atração por ele apenas aumentou, assim como meu sentimento de posse, eu sentia que ele era meu, assim como eu era dele.

- E isso não pode acontecer — murmurei contra seu peito.

- Ainda — disse, seu aperto ficando mais firme-  Você é e sempre será minha, mas não posso compartilhar minha alma com você enquanto não verificar a situação com o clã, e não precisamos de uma atenção especial sobre você.

Assenti, entendo que realmente o melhor para mim era me manter no escuro, sem chamar atenção para qualquer coisa sobre mim, e com certeza que ser a companheira do alfa dos lobos praticamente colocaria os holofotes sobrenaturais sobre mim.

E foi sentindo nossos cheiros misturados, seu calor contra meu corpo, pensando sobre o sexo incrível que finalmente adormeci.

Last Witch - A Última BruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora