Medo das estrelas

Trabalho duro

Karina - Mãe cuide do papai e da Karen é não se preocupe comigo.

Mãe- Você sabe que minha maior preocupação é você meu amor.
Se aventurar em um país estrangeiro.
Você sabe que aqui temos pouco, mas da pra todos nós.

Karine - Eu sei mãe, mas eu quero conquista algo só meu.

Mãe - Aqui também você tem como você conquista algo seu.

Karina - Eu sei mãe, mas o país está passando por uma crise horrível por causa desse governo, e aqui não irei consegui nada que seja meu nesse século.

Mãe - Entendo minha filha, mas se precisar de alguma coisa ligue ou mande carta que eu e seu pai faremos de tudo pra te buscar.
Seu pai está agoniado me ligando, pena que ele não pode vir.

Karina - Eu sei mãe infelizmente o papai teve que trabalhar  espero ganhar muito dinheiro pra mandar pra vocês não precisarem  trabalhar tanto.
Já tenho que ir meu voou vai sair daqui a pouco.
Adeus mamãe.

Mãe - Adeus minha filha que Deus te proteja nessa viaje e principalmente  no outro país.
Quando chegar lá de um abraço em sua tia e diga pra ela me ligar.

Karina - Tá bom adeus.

Estou muito feliz mais também estou apreensiva, não conheço bem esse país, tudo que sei é da internet.
Mas tenho muita esperança que tudo vai da certo. 

A viagem é um pouco turbulenta, mas nada comparado a entrevista com a imigração, me olharam como se eu fosse uma prostituta que fosse ganhar a vida em seu país. As perguntas eram muito preconceituosas, mesmo eu tendo todos os documentos é visto de emprego, não foram nem um pouco educados. Consegui entrar no país depois que coloquei eles com meu futuro chefe na linha. Deprimente...

Fora o perrengue que passei no aeroporto consegui ver algo bom no país.
As pessoas são muito bonitas ponto.
A comida é horrível sempre tenho que usar meus dotes culinários para melhora-la, o incrível é que tudo pra comer vem em lata, tudo.
Minha tia mora aqui a alguns anos com seu marido George e minhas primas estão na minha idade de 29 anos, elas já trabalham em uma empresa muito Boa.
Elas conseguiram um emprego pra mim na empresa que elas trabalham como auxiliar de escritório vulgo ( ajudante geral).
Corro o dia inteiro pra lá e pra cá, as vezes tenho que ir fora do escritório pra levar ou pegar alguma coisa.
Toda vez que eu saiu do escritório sempre bato de frente com um homem alto e bonito, mas nunca do devida atenção a ele.
Não tenho tempo para isso, falar a verdade não tenho muito tempo para nada.

Um dia fui ao mercado um pouco longe da minha casa, pois tinha promoção de algumas coisas que eu estava precisando, olho pro preço das coisas é vejo que esse país não é nada barato de morar. Que vontade de comer uma macarronada com frango frito, vou pro setor dos molhos e
Encontro o bonitão olhando os produtos.
Vou ser sincera fiquei em dúvida se era ele mesmo.
As pessoa de uma certa forma são muito parecidas aqui.
Ele não tinha me visto.
Consegui olhar bem pra ele.
Era um homem bonito.
Acho que pro padrão daqui deve ser bem bonito também. Parece estranho, mas pro Brasil ele é o típico padrão, já aqui com tantos homens altos brancos de olhos claros é só mais um na multidão, porém ele se destaca. Fico pensando como esse homem no meu país seria endeusado, a salvação branca.
Dou uma risada é balanço a cabeça pra acordar.
Ao fazer isso percebo que ele estava me olhando.
Então disfarço é finjo que estou vendo  outra coisa.
Olho de novo pra ele é percebo que ainda está me olhando.
Saiu do corredor é vou pra outro.
Acabo de fazer minhas compra vou pra fila do mercado.
Como de costume olho pra compra da pessoa que está na minha frente.
Só coisa boa do bom e do melhor.
Olho pro cliente é era o bonitão.
Ele não tinha me visto, pois estava concentrado em suas compras.
A caixa nem disfarça seu interesse nele.
Ele paga é quando vai começar a ensacar, a caixa  ajuda ele a ensacar.
Ela nunca ajuda ninguém a ensacar.
Sem querer faço um barulho com a boca pra expressar minha indignação.
Olho para trás e a senhora que está atrás de mim também tem a mesma reação que a minha.
Quando olho pra frente de novo ele estava me observando.
Disfarço minha risada e ele rir.
Passo minhas compras e quando estou indo já embora encontro ele lá fora.
Tento desviar o caminho mas ele tá na porta.
A sacola dele estoura na minha frente e algumas coisa cai.
Fico pensando: " Se eu passar é fingir que não vi, seria muita falta de educação?"
Refiro meus olhos e vou ajudá-lo.
Pego as coisas que caíram longe.
Entrego a ele é digo.

Karina - Oh moço peguei esses daqui.

Moço  - Muito obrigado.

Ele me agradece sem olhar pro meu rosto.

Quando ele levanta o saco acabo de colocar as coisas ele olha pra mim é sorrir.

Moço - Muito obrigado, desculpe o incômodo isso nunca me aconteceu.

Karina - Que isso moço fica em paz.

Saiu andando é deixando ele lá sozinho.
Ante que eu saia ele falar:

Moço - Prazer meu nome é Gerard.

Karina - Prazer Karina.

Ele não fala mais nada e me despeço.

Karina - Boa noite então Gerard.

Gerard - Eu queria saber se você pode me da seu número?

Olho pra ele e tento raciocinar no que escutei; Meu número sério? Ele pediu meu número? Acho que não eles nunca tem coragem pra fazer isso.
Então falo:

Karina - Desculpe senhor não entendi?

Então ele repete...

Gerard- Você poderia dar seu número?

Então falo:

Ah entendi agora, então moço eu sou lésbica.

Ele tirar o celular do bolso rapidamente pra anota meu número.
Quando ele percebe o que eu falo fica parado em choque, e então tem uma reação desconsertada.

Gérard- A desculpe.

Karina - Não se preocupe Gerard esse erro acontece nas melhores famílias.

Enfatizo seu nome é dou as costas pra ele rindo.

Não tenho interesse em me relacionar com ninguém tão pouco com esse tipo de cara que deve ter uma lista de mulheres em dia disposição.
Homem bonito da trabalho e estresse.
Já vi muitas brasileiras sendo usada e abusada por esses europeus. Tô fora.