Capítulo 3 - tão estranho quanto eu

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-? De onde vem esse barulho...? -Procuro pela casa, e noto que o som vem daquela pequena porta misteriosa que tem na parede da sala.

Repentinamente ela se abre e uma voz vinha cantando uma espécie de efeito especial. -Pam pam pam pamparam pamparam! ? Olá! Bom dia. -Animado como sempre.

-Bom dia, o que você está fazendo?

-Eu encontrei essa portinha, e minha mente dizia que eu precisava saber o que tinha do outro lado! Ai eu peguei esse grampo aqui, e cutuquei a fenda da fechadura e ela abriu, ah gostei do seu ape.

-Obrigado, mas isso é um tanto assustador. Bom, pelo menos sei que ela não da em nenhum lugar estranho.

-Desculpa, eu posso ir para sua casa? -Apenas aceno com a cabeça. -Ok, já chego ai. -Descendo a escada.

-A porta não é tão estreita, não consegue passar por ai? -Levando uma cadeira até a parede, então Jei finalmente passa.

-Entrei, e ai tranquilo?

-Eh, bem-vindo.

-Obrigado pelo convite não é sempre que me deixam entrar pela janela. -Diz num tom de brincalhão.

Rindo. –Tudo bem.

-O que você faz o que o dia todo?

-Bom eu estava arrumando a casa.

-Arrumando? Mas não tem nada para arruma sua casa é organizada ao contrário da minha que tá uma zona... E esse caderno aqui? -Ele o pega.

-É meu diário.

-Desculpa! -Devolvendo para o lugar.

-Não faz mal, pode ler se quiser não me importo. -Me sento no chão.

-Sem nenhum problema? Não quere invadir sua privacidade. -Pegando de volta, Jei abre folheia e para em algo que lhe chama atenção.

-20 coisas para fazer... O que seria isso? -Lendo.

-Coisas que eu gostaria de fazer algum dia.

-Fazer um amigo... Você só me emociona cara! -Emocionado.

-Como ficaram as fotos de ontem? -Sorrio de leve.

-Incríveis graças, a você obrigado!!!

-D-De nada, o que está achando daqui?

-Muito legal as pessoas são bacanas... Andar de skate, jogar bola. -Voltando ao caderno.

-É são coisas bem simples, mas que eu nunca fiz.

-A última é ir ver sua mãe... Por que é a última?

-E que assim, para que quando eu for ir visitar ela tenha o que contar.

-Ahh entendi. Olha se você quiser posso te ajudar.

-Sério? Não lhe seria um incomodo?

-De jeito nenhum! Vou pegar meu skate e já volto. -Ele me entrega o diário, e se direciona para a cadeira sumindo por entre a pequena porta na parede.

Assim ele foi ensinar Deive a andar de skate, que não foi muito produtivo, mas divertido e no fim da tarde voltam, para casa.

-Eu nunca mais quero andar nesse negócio de novo. -Deive fala apontando para o skate.

-Isso? -O levantando.

-Parecia tão fácil. -Com a expressão de desiludido no rosto.

-Mas é fácil e você não foi tão mal.

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