-? De onde vem esse barulho...? -Procuro pela casa, e noto que o som vem daquela pequena porta misteriosa que tem na parede da sala.
Repentinamente ela se abre e uma voz vinha cantando uma espécie de efeito especial. -Pam pam pam pamparam pamparam! ? Olá! Bom dia. -Animado como sempre.
-Bom dia, o que você está fazendo?
-Eu encontrei essa portinha, e minha mente dizia que eu precisava saber o que tinha do outro lado! Ai eu peguei esse grampo aqui, e cutuquei a fenda da fechadura e ela abriu, ah gostei do seu ape.
-Obrigado, mas isso é um tanto assustador. Bom, pelo menos sei que ela não da em nenhum lugar estranho.
-Desculpa, eu posso ir para sua casa? -Apenas aceno com a cabeça. -Ok, já chego ai. -Descendo a escada.
-A porta não é tão estreita, não consegue passar por ai? -Levando uma cadeira até a parede, então Jei finalmente passa.
-Entrei, e ai tranquilo?
-Eh, bem-vindo.
-Obrigado pelo convite não é sempre que me deixam entrar pela janela. -Diz num tom de brincalhão.
Rindo. –Tudo bem.
-O que você faz o que o dia todo?
-Bom eu estava arrumando a casa.
-Arrumando? Mas não tem nada para arruma sua casa é organizada ao contrário da minha que tá uma zona... E esse caderno aqui? -Ele o pega.
-É meu diário.
-Desculpa! -Devolvendo para o lugar.
-Não faz mal, pode ler se quiser não me importo. -Me sento no chão.
-Sem nenhum problema? Não quere invadir sua privacidade. -Pegando de volta, Jei abre folheia e para em algo que lhe chama atenção.
-20 coisas para fazer... O que seria isso? -Lendo.
-Coisas que eu gostaria de fazer algum dia.
-Fazer um amigo... Você só me emociona cara! -Emocionado.
-Como ficaram as fotos de ontem? -Sorrio de leve.
-Incríveis graças, a você obrigado!!!
-D-De nada, o que está achando daqui?
-Muito legal as pessoas são bacanas... Andar de skate, jogar bola. -Voltando ao caderno.
-É são coisas bem simples, mas que eu nunca fiz.
-A última é ir ver sua mãe... Por que é a última?
-E que assim, para que quando eu for ir visitar ela tenha o que contar.
-Ahh entendi. Olha se você quiser posso te ajudar.
-Sério? Não lhe seria um incomodo?
-De jeito nenhum! Vou pegar meu skate e já volto. -Ele me entrega o diário, e se direciona para a cadeira sumindo por entre a pequena porta na parede.
Assim ele foi ensinar Deive a andar de skate, que não foi muito produtivo, mas divertido e no fim da tarde voltam, para casa.
-Eu nunca mais quero andar nesse negócio de novo. -Deive fala apontando para o skate.
-Isso? -O levantando.
-Parecia tão fácil. -Com a expressão de desiludido no rosto.
-Mas é fácil e você não foi tão mal.
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Coisas para fazer
Historia CortaUma simples história de amizade entre dois adolescentes, cada um com uma personalidade e habilidade diferente, mas com formas de pensar que se completam. Iniciei esse conto em 2019, devido a muitos problemas o terminei esse ano, e o intuito dele se...