Amiga emprestada • Chaelisa two-shot• G!P

Parte 1

Bom dia benines, one nova porque eu não sossego meu facho. Essa aqui é baseada na música "amigo emprestado" da Marílinha, então os créditos são dela. boa leitura!!

— Pode me dar mais uma dose, por favor?

Roseanne pediu educadamente ao garçom, que apenas assentiu, vendo que ela parecia bem composta.

Era mentira.

A habilidade da loira para bebidas era algo que, se fosse levado a um concurso, Roseanne com toda certeza sairia ganhando. Ela era capaz de fazer ginástica depois de 20 shots de tequila sem vacilar. Quase como se nunca tivesse colocado um pingo de álcool na boca.

Naquele dia ela não queria se conter de verdade. Tinha descoberto que havia sido corna, seu chefe era um babaca e o projeto que ela passou meses trabalhando estava nas mãos do cara mais detestável da firma que trabalhava, já que ele o havia roubado.

Aquele definitivamente não era seu dia.

Então, ela decidiu que umas doses de tequila enquanto Jennie não chegava seriam suficientes. Sua amiga estava com um quente e dois fervendo depois de descobrir o que o idiota do seu ex havia feito. Elas eram melhores amigas e Jennie jamais permitiria que Rosé saísse machucada.

Ela não queria chorar. Disse a si mesma que não iria. Não, ele não merecia. Por um ano direto, ela tentou ser a namorada perfeita. Ia assistir seus jogos de futebol, saía com ele e seus amigos babacas para bares de péssima qualidade, aguentou um sexo ruim. Na verdade, ruim seria puro eufemismo. Ele realmente não durava 3 minutos. Não era atoa que havia sido apelidado por Jennie de Cup Noodles instantâneo.

Suspirou, sorrindo agradecida para o garçom quando mais um shot de tequila foi posto em sua frente e ela virou com tudo, sentindo a doce queimação na garganta. Brincou com a barra da saia social que usava e olhou ao redor distraída, até seus olhos focarem em uma figura um pouco desfocada por conta da luz, mas Rosé jurava que conhecia aquela mulher.

Então, quando ela deu dois passos a frente, a loira só foi capaz de arregalar os olhos e engasgar com a própria saliva. Era ninguém menos ninguém mais que Lalisa Manoban, a melhor amiga de seu ex.

Lalisa havia sido uma das primeiras amigas dele que havia conhecido, e Roseanne se lembrava perfeitamente de como se sentiu intimidada por ela. Lalisa era alta, com um corpo de dar inveja, forte, tatuada e com longos cabelos negros que caiam feito cascatas por suas costas. O rosto dela, sempre sério com um leve toque de diversão, parecia esculpido pelos anjos e os artistas mais renomados do mundo teriam inveja do trabalho. Os olhos verdes piscavam em puro deleite ao visualizá-la, enquanto a advogada levava o copo de whisky caro aos lábios carnudos e beijáveis.

Sentindo suas bochechas corarem, Rosé se virou rapidamente e pediu uma outra dose um pouco desesperada. O garçom a encarou desconfiado, mas a deu assim mesmo. Uma das coisas sobre Lalisa que Roseanne nunca havia entendido era que nunca a havia visto acompanhada. Seu ex sempre falava como as mulheres caíam matando em cima dela e que Lisa nunca estava sozinha, sempre acompanhada de alguma mulher escultural digna de capa de revista. Mas desde que se conheceram, ela nunca apareceu com ninguém e muito menos seu ex voltou a mencionar as mulheres que Lalisa já estivera.

Virou um pouco a cabeça, um tanto envergonhada, para vê-la parada no mesmo lugar, com o terno preto sob medida caindo perfeitamente em si e marcando seu corpo deliciosamente forte. Foi surpreendida quando a Manoban piscou e fez um leve aceno com a cabeça, indicando uma aproximação.

— Ei, você acha que ela está flertando comigo?

O garçom olhou para Rosé mais confuso ainda, mas quando viu a mulher a qual ela se referia, balançou a cabeça afirmativamente.