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ᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵒ ᵈⁱᵃ☕︎ ⁰¹•⁰⁸•²⁰¹⁰ ᵈᵒᵐⁱⁿᵍᵒ

Eu andava por aí sem chão, perdido nos pensamentos, e cantarolando uma música qualquer.

Parecia tão insignificante naquele momento.

A rua deserta fazia minha voz falha ser minimamente ouvida, parecendo um resmungo.

E não deixava de ser.

Era tão normal passar por ali, mas não naquele horário.

Marcava exatamente 3:00 da manhã, quando eu ainda estava com os olhos inchados, ressente pelo choro, minha vida já não tinha sentido.

No ponto em que pensava que minha vida não ia piorar, piorou.

Foi quando limpava algumas lágrimas que não vi um deslize na rua, e cai ladeira abaixo, sentia meu rosto, braços e pernas serem arranhados e maltratados conforme rolava.

Mas fui parado quando algo puxou meus cabelos violamente, me fazendo gritar de dor, fechei os olhos sentindo o sangue dos rasgos do meu braço correr pelo mesmo.

A noite era tão escura que me fazia ver nada além do breu da noite, mas por coincidência, pro meu azar um poste apagado se assendeu, e por reflexo olhei pra cima, vendo só um sorriso maldoso, assustador, e os olhos vermelhos.

Sem esperar nada, eu vi a pessoa, ou a coisa se mover e eu simplesmente ver a escuridão.

Total.

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ᵘᵐᵃ ˢᵉᵐᵃⁿᵃ ᵉ ᵈᵒⁱˢ ᵈⁱᵃˢ✞︎ ⁰⁹•⁰⁸•²⁰¹⁰ ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵃ

Acordei assustado, puxando o ar dos pulmões.

Ou pelo menos tentava.

Pois não fazia nenhuma diferença, quanto mais forçava meus pulmões a puxar e expulsar o ar, mais vazio me sentia, era assustador, eu pisquei várias vezes, vendo as coisas de um jeito um tanto diferente.

Os cheiros estavam mais fortes, era surreal, toquei o solo que estava sentado, e sentia uma conexão forte com a terra.

Onde eu estava? Que coisas são essas?

Eu estava preste a gritar assustado quando escutei algo do lado de fora onde eu reconheço ser uma caverna.

— Ele está ali.

Quase agradeci aos céus quando pela minha cabeça passou por um estante que só havia caido, e alguma pessoa me salvou.

Estava tudo bem.

Mas assim que cinco garotos apareceram em meu campo de visita percebi que o inferno começava ali.

Seus corpos definidos e pálidos estavam coberto por sangue, suas bocas tinham um prazer e o deleite do sangue escorrendo pelos queixos, e os olhos, seus olhos eram tão vermelhos quanto o tom mais forte da paletas de cores de um pintor, eram tão vermelhos quando rosas em seu ponto perfeito, eram tão vermelho igual sangue.

Foi ai, e somente aí que minha ficha caiu e me levantei atordoado, vendo um dos garotos de cabelos azuis vim e olhar diretamente nos meus olhos, não disse nada, só melou seu dedo em seu braço coberto de sangue e passar por meu lábios, fazendo o sangue adentrar na minha boca, eu arregalei os olhos e o empurrei saindo correndo daí.

A noite estava tão clara quanto o dia, chegava a ser até bonito apreciar a noite só com aquela linda lua, mas meu desespero era maior. Cheguei perto do rio vendo meu reflexo na água, e quase chorei quando vi meus olhos vermelhos e minha boca melada de sangue, meu rosto estava melado, e eu me desesperei, foi ai que notei minhas vestes manchadas de sangue, quando soltei um grito assustado vi uns dos garotos, agora o de cabelos roxos vim em meu encontro.

— Acalme-se garoto, vamos te explicar e esclarecer esse ocor-

— Você agora é um vampiro. Bem vindo ao inferno para sempre e eternamente Jeon Jungkook. — Um dos cabelos pretos cortou a fala do mais alto, se divertindo com minha cara de surpresa e assustado.

Voltei meu reflexo na água.

Vendo minhas presas salientes e pontiagudas.

A ficha caiu mais uma vez.

Eu, Jeon Jungkook, sou um vampiro.

Por toda eternidade.



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