Capítulo III - O galã sem nome!

7 2 16
                                    

ESCOLA HEAVEN
REFEITÓRIO

— Santy, Santy, Santy... CÍNTIA SANTIAGO!
— Pois não? — respondo ao chamado de Bethany, de tanta coisa na cabeça que acabei viajando nos pensamentos
— onde você tem a cabeça para cair no sono acordada mulher?
— desculpa, fiquei viajando nos pensamentos [não é como se elas se importassem de qualquer forma], sobre o que estavam falando mesmo?
— nossa garota, se liga, lembra aquele garoto...

E lá vão elas mais uma vez nesse ciclo de  conversas de fofocas aleatórias sem menor sentido, eu realmente não sei porque eu lido com elas já que nem me enquadro aos perfis delas. O que a gente não faz para não virar o pano da escola e alvo chacota.

— falando do diabo — mencionam elas em coro, olhando o rapaz do outro dia. Como eu estava curiosa sobre ele inconscientemente levantei e ia caminhando em direção ao rapaz quando Bethany me segura pelo braço
— O que você tem Santy?
— Diga? Como assim o que tenho?
— Por que levantou de repente? E por que parecia que ias atrás do rapaz banana? [Nem eu mesma sei, só sei que ele parece mais interessante que vocês, bem, não é como se eu conseguisse responder isso para elas]
— rapaz banana? — pergunto curiosa pelo nome
— você sabe, foi assim que a Kate Lauren [a garota mais popular da escolar, até o nome dela é fino, riquinhas duma figa] o chamou quando o dispensou, então...
— Então todo mundo passou a lhe chamar assim em substituição ao nome dele que ninguém nunca se importou saber — termino
— não colocaria dessa forma, mas, éh é isso ai
— eu vou ao banheiro um bocado, já volto meninas — digo se retirando da mesa e indo atrás do rapaz.

Anna — ei meninas, vocês não acham que a Santy tem estado um pouco estranho ultimamente?
Bethany — ela não foi sempre estranha? Qual é a grande mudança?
Ruth — eu também acho que ela tem agido bem estranho que a estranhesa normal dela
Bethany — você já percebeu que o que Acabaste de dizer não faz sentido nenhum
Ruth — eu sei, mas faz sentindo se tratando dela, tipo, ela continuou agindo normal mesmo depois de você tê-la ligado naquele dia que você dormiu com o cara que ela gosta, não é estranho ela não ter reclamado contigo uma vez que todas sabíamos que ela gostava dela
Anna — como ela é sempre muito quieta eu achei que ela explodiria, mas ela respondeu normalmente a você quando a chamaste no dia seguinte
Bethany — eu sempre odiei o temperatura dela, essa caipira tem um comportamento que eu não consigo entender, ela é tão sem expressão. Por isso eu fiquei de propósito com o cara que ela gosta para ver se ela mostrasse sua verdadeira face, mas deu em nada. Eu até sai com aquele palerma por uma semana para provocá-la mas ela mal moveu aquelas pestanas mal tratadas.
Ruth — você realmente odeia ela (rindo)
Anna — porque não nos livramos dela, eu ja me aborreci dela
Bethany — ainda não, ainda tenho utilidade para ela, eu vou treinar ela direitinho para ser a minha boneca
Ruth — que má (rindo)
Bethany — eu sou, não sou?
Anna — ei meninas, vocês não acham que ela foi atrás do rapaz banana?
Bethany — você acha?
Anna — Sim, ela seguiu ele pela saída do refeitório
Ruth — aquele rapaz não come sempre na porta do refeitório?
Bethany — vamos ver, se ela foi realmente atrás dele estará onde você disse (levanta e caminha em direção a saída)
Anna — Bethany, espera por nós (levanta e olha para Ruth) sério?
Ruth — o gue fvoi? (Falando de boca cheia) Não posso desperdiçar comida
Anna — só vamos logo

Bethany — [o que ela faria se misturando com aquele palerma, será vingança, ela quer nos humilhar por vingança?]  — sai do refeitório e avista Cíntia ao lado do rapaz — [o que está acontecendo aqui?]
Cíntia — (segurando uma garrafa de refri escorrendo refrigerante na cabeça do rapaz) Eu não gostei nadinha a forma como olhaste de relance para minhas amigas quando passavas por nós no refeitório. Você está chateado? Odeia alguém? Que tal direcionar esse olhar para a pessoa que te colocou nessa posição? Oh!  Eu esqueci, você mesmo que se colocou nessa merda, tadinho. Um banana como você deveria conhecer seu lugar. E vê tomas cuidado para não deixar cair suas cascas para ninguém tropeçar em suas coisas nojentas (Joga a garrafa na cara do rapaz e se vira em direção a porta do refeitório).
Bethany — [Essa é a verdadeira Cíntia?]
Ruth — estou chocada, Cíntia Santiago, é você mesmo?
Cíntia — meninas, vocês estavam aí
Anna — O que foi isso? O que aconteceu aqui?

O ódio que a vida me deu! Onde histórias criam vida. Descubra agora