「풍경 - 𝘞𝘪𝘯𝘥 𝘤𝘩𝘪𝘮𝘦𝘴」

Capítulo 4 - 도착했다 & 쇠사슬 (Chegada & Correntes)

「아무데도 - 𝘓𝘶𝘨𝘢𝘳 𝘯𝘦𝘯𝘩𝘶𝘮」

Quando Hwanin dividiu o mundo, ele definiu um único lugar que não pertenceria a Nação alguma. Uma ilha praticamente isolada do resto do mundo. Além da enorme montanha, não havia muita coisa ali. Até mesmo o clima não era característico, ele era controlado pelos deuses, então não era quente como a Nação do Fogo e do Ar e não era fria como as Nações da Terra e Gelo. Por isso foi chamada de Terra Inerte.

Aquele lugar foi definido como o ponto onde os humanos poderiam se comunicar com os deuses quando precisassem, pois era sagrado. Aqueles que quisessem dedicar suas vidas apenas à adoração aos céus iam para lá para tornarem-se monges. Atualmente, vivem cerca de vinte devotos ali, suas nações de origem eram variadas, mas a partir do momento em que decidiram ser parte daquele templo, deixaram de ser parte de onde vieram. Agora, respondiam apenas aos deuses, apenas às suas vontades.

O templo em si ficava no topo da montanha, praticamente coberto por nuvens, só podendo ser visto quando chegasse perto dele. A montanha era coberta por florestas e cheia de seus animais nativos.

Por ser um território "de ninguém", era ali que as reuniões entre as nações aconteciam. Ninguém mandava ali, ninguém tinha poder sobre aquele lugar e ninguém poderia iniciar conflito algum naquela terra. Então, quando o "Grande Conselho", como era chamado o grupo composto pelos Imperadores de cada nação, precisava se reunir, era ali que iam, sempre tendo como mediador o monge mais velho da época.

Já fazia mais de um século que o Grande Conselho não era requisitado. A última vez foi quando o tratado de paz entre a Nação da Terra e a Nação do Gelo foi firmado. Então, as outras nações estavam deveras curiosas sobre qual seria o tão importante assunto que merecia a atenção de todas elas.

A Imperatriz do Gelo tinha convocado-os a menos de 24 horas atrás, mas a Nação do Ar já estava subindo as quase infinitas escadas que levavam ao templo. Seu território era relativamente perto da ilha, mas o fato de poderem controlar o vento a favor do navio quando a família imperial estivesse junto, ajudava bastante no deslocamento também.

Sua comitiva era composta pela família imperial, alguns servos e cerca de vinte soldados, que estavam ali apenas por motivos simbólicos, já que não poderiam realmente atuar.

Felix já estava levitando de tanto que seus pés doíam por subir tantos degraus. Fazia pequenas correntes de ar que o permitiam ser empurrado pra cima ao invés de andar. Estava tão entediado que podia morrer, como dizia ele, mas ao olhar pra cima viu que faltavam menos de cinquenta degraus pra chegarem aos enormes portões de madeira. Desfez a corrente de ar e pousou no degrau mais próximo.

— Ei, Jisung! — chamou a atenção do amigo, que conversava com sua irmã — Quer apostar quem chega primeiro? — viu o amigo entregar a bolsa que carregava pra princesa e chegar ao seu lado.

— Você é um sedentário, Lix. Te venço fácil, fácil — falou o de fios laranja.

— Ah, é? Vamos ver então — e começaram a correr subindo os degraus.

— Felix!!! — gritou a Haeun, não tendo a atenção do mais novo — Ele ainda é tão infantil...

— Deixe seu irmão, filha. Ele precisa aproveitar antes que você vire a Imperatriz e ele se torne seu braço direito — falou sua mãe ao seu lado.