Cap. 22 "Os joguinhos do Anthony"

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Fanart da capa do capítulo pertence a @Orenjiro_Art

◇ Episódio: 19 de Desconjuração;

Boa leitura! 💟

– Essa maldita casa de novo

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– Essa maldita casa de novo...tô cansada daqui.

– Não é só você que tá cansada desse lugar...– Comento baixinho e tento não tropeça ou vou cair junto com o Dante.

  Bruno empura a geladeira pesada pro lado com um pouco de dificuldade e espera o grupo se aproxima da passagem subterrânea aberta.

– E aqui...

– Então isso tava aí esse tempo todo. – Lu comenta indignado com a descoberta.

– Bom, aqui em baixo tem os corredores que levam pro salão da passagem. Vamos entra, mas lembrando que não vai ser nada agradável. – "Ele deveria ter avisado que os corredores são a droga de um labirinto."

    Bruno pula pra dentro da passagem e cai firme no chão. Assustando algumas pessoas do grupo por ter pulado nesse buraco assim do nada.

    Ainda mais que ele não avisou a profundidade do local, ninguém do grupo foi doido o suficiente pra imitar ele.

   Então decemos com cuidado, deixo todos descerem primeiro pra depois ajuda o Dante e por ultimo sofre pra descer sozinho com apenas meu único braço.

– Desculpa a demora...– Encosto na escada pra descansar.

– Que isso mano você mandou bem. – Kaiser bagunça meu cabelo com uma expressão orgulhosa. 

  Dante se aproxima de mim e segura minha mão, como de costume começo a guiar ele pelo caminho. Só que dessa vez, como o local é completamente paranormal eu imaginei que ele iria conseguir enchegar pelo menos as paredes. Mas parece que ele prefere ser guiado por mim...

– Eu disse que tinha alguma coisa no esgoto. – Dante comenta pra mim.

– Eew você tava certo...

– Eu deveria ter insistido na ideia de olhar o esgoto com o Joui.

– Talvez, mas vocês mandaram bem naquele momento. E agora a gente sabe da existência desse lugar, então não fica pensando muito nos "e se". – Dante da uma confirmação silenciosa e continua me acompanhando pelos corredores.

  O ambiente e desagradável, se passa a luz da lanterna levemente pelas paredes fica mais visível os textos macabros escritos nela.

  A névoa é intensa aqui em baixo e o lugar tá totalmente escuro, conseguimos nos guiar apenas pela luz da lanterna.

–...Eu nunca desci pra cá e a primeira vez que venho aqui.

– Mas você sabia daqui? – Lu pergunta pro Bruno.

– Sim. Nós escriptas somos basicamente nômades, não temos uma base fixa. Ficamos andando de um lugar pra o outro, mas esse lugar é quase como o centro dos escriptas.

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