Eu estava cansado, e era noite, meu desejo era chegar em casa, encontrar minha amada, comer de sua deliciosa comida, e conversar com ela, a respeito de como teria sido o seu dia. Com este pensamento saio do trabalho, rumo a casa.
Eu estava ansioso, ao entrar em casa, estranho o silêncio e começo a procurar a minha amada.
-Querida? Onde você está?
Ela não se encontrava em locais por mim, identificados, não estava em casa, comecei a me desesperar, não encontrei nenhum bilhete informando que ia sair, não encontrei nenhuma forma de comunicação, nenhuma mensagem aparecia para mim.
Ao voltar para sala eu vejo um retrato virado pra baixo e a levanto, vendo a foto da mesma junto a um vaso de flores que eu havia dado a ela.
Estava linda com seus cabelos soltos ondulados e loiros, balançando contra o vento ressaltando suas sobrancelhas e testa, as quais davam mais um toque feminino e inteligente para minha amada.
Seus óculos um pouco grande demais para seus olhos pequenos e belos,
Seus lábios finos, levemente vermelhos em um sorriso singelo, e com o rosto um pouquinho arredondado;
Um belo colar dourado deitava sobre o seu pescoço,
E em seu corpo, deitava um vestido estampado que combinava com seu tom de pele, isso ressaltava ainda mais sua essência.
O campo atrás de si estava verde, era visível que tinha chovido e restaurado a cor vívida das plantas,
O céu se encontrava parcialmente nublado com um tom azulado que lembrava o mar,
As árvores atrás dela lembrava um portal, pelo modo de como curvadas os galhos se encontravam,
Suas flores davam aspecto de paisagem;Eu olhava aquele quadro e por alguns minutos eu me perdi, ao viajar por aquele quadro enxergando os olhos tão belos e calmos com um tom divertido que se dirigia a mim.
- O que está fazendo aí parado meu bem?
Eu suspirava ao imaginar ela em minha frente, deslizando a sacola de pão de seus braços em direção a mesa, e vindo até mim, balançando sua mão em frente aos meus olhos, suspirei mais uma vez.
-Amor?
Tomei um susto ao ouvir a voz e vê-la realmente muito perto de mim.
-o-oi? Amor!? Quando chegou? E porque demorou?
Tento disfarçar o susto, e ao ver ela em minha frente não me contenho, e em um impulso, a abraço.
A abraço com todo cuidado, para que eu não pudesse perde-la.- eu fui comprar o jantar, e, você está estranho querido, oh!
Sinto seu sorriso contra o meu corpo, enquanto respiro aliviado, a seguro em meus braços e levo pro sofá.
-Deixa que hoje eu faço o jantar, fique aí.
-Mas..
-shiiiu.
Coloco meus dedos em sua boca, simulando um silêncio, e sorrindo eu a beijo, um beijo leve, calmo e com um toque de paixão.
Depois de um tempo nos separo e dou um beijo em sua testa, e outro em sua barriga.-Eu amo muito vocês dois, então nem pensem em sair da minha vida.
Olho minha esposa, totalmente apaixonado, e vejo ela com um sorriso, acabo sorrindo bobo também.
-O jantar hoje, vai ser aquele prato que você gosta, então não saia do sofá.
Sorrio e pisco um olho, tirando o sapato da mesma, deixando em um canto, ajusto a temperatura da sala, lhe dou o controle, e mais um beijo.
Depois vou para a cozinha, lavo minhas mãos e começo a preparar com cuidado e muito gosto aquele prato, porque eu queria muito, fazer ela e o nosso bebê feliz.
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Uma Coletânea De Bagunças.
General FictionUm amor, dois amores, uma morte, dois choros, uma surpresa.