capítulo 7

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Pov Sn

- Sn, acorda. Ei, levanta vai - Letícia fala cutucando meu ombro.

-me deixa dormi só mais um pouquinho - enfiei minha cabeça embaixo do travesseiro e tentei voltar a dormi

- S/a, não. A gente vai perde o almoço - puxa meu travesseiro e o joga em sua cama, em seguida puxa meu braço.

- tá, tá. - digo emburrada. Me sento na cama e olho para ela irritada. - já levantei, diabo do meu ódio. - passo a mão no rosto pra tirar o resto de sono que eu tinha. - dormi por quanto tempo?

- uma hora e meia, agora vamos que eu tô com fome. - Diz pegando meu celular e o dela e já indo em direção a porta

- eu tenho pena da pessoa que tiver com você. - nego com a cabeça e vou em direção a porta - tem nem duas horas que você comeu, Letícia.

- entenda irmãzinha, eu estou em fase de crescimento. - estamos andando pelo corredor em direção ao elevador.

- rapaz... não tá funcionando não então viu - ela me olha de boca aberta e não aguento e gargalhou de sua cara.

- mas que cachorra, eu tô crescendo sim! - cruza os braços, mas antes aperta o botão para chamar o elevador

- quanto tu cresceu desde os teus 13 anos? - pergunto olhando-a com deboche

- 2 centímetros - ela fala tão baixo que quase não escuto

- pode repetir? Não consegui escuta o que disse - eu já tava segurando o riso

- aí Sn, tá bom, eu só cresci 2 centímetros de lá pra cá - não aguentei e gargalhei de me apoiar na parede e ela não se aguentou também e riu junto

Enquanto a gente ria a porta do elevador se abriu, até teríamos continuado a rir, só que tinha um senhora dentro. E para não passar vergonha, coloquei a mão na boca de Letícia, essa garota tem a risada de um fumante.
Entramos ainda segurando o riso e a senhora nos olhou de cima a baixo, e em seguida olha para frente e apertando o botão do térreo.

Não nos olhamos até o momento em que o elevador abriu e a senhora saiu dele. Depois disso eu cai no chão do elevador de tanto rir e Letícia já estava vermelha e sem ar de tanto rir também. A porta tinha até fechado de novo. Depois desse episódio fomos para o local onde iríamos almoçar.

Todas já estavam lá, na verdade tinha um espaço só para nós no lugar. Eu e lele fizemos nosso prato e fomos para a mesa. Me sentei no espaço vago ao lado de Beatriz e Letícia de Tatiana

Quebra de tempo

Eu estava no quarto, fazendo vários nadas.

16:25 da tarde e eu não tinha nada para fazer. Letícia está com nossos primos. E eu já tinha até tentado ler fanfic, mas não tava com ânimo, e isso é difícil de acontecer.

Escuto baterem na porta e corro para abrir. Graças, uma distração!

Na porta estavam Matheus e Beatriz essa que estava toda arrumada e sorridente.

- hey sapatão - bea entra com tudo no quarto e Matheus entra em seguida. Ele deixa um beijo na minha testa e vai sentar na cama.

Fecho a porta e vou na direção de Beatriz, que estava parada no meio do quarto.

- Oi Beatriz. Tá toda bonita assim pra que em? -
Cheiro seu pescoço e ela se encolhe toda - tá cherosa também, já arrumou um contatinho por aqui né?

- primeiro, eu sou bonita sempre - empina o nariz e eu sussurro um 'ainda se acha uma peste dessa' e theu ri - cala a boca, sn. E segundo, sim. Agora vá se arrumar logo que você vai junto.

- e o que é que eu vou busca lá Beatriz? - me afasto dela e vou sentar do lado de theu. Ele me puxa me abraçando de lado - vo nada ficar de vela pra você.

- vai se arrumar logo sn, não quero me atrasar - Diz revirando os olhos e estala os dedos para me apressar

- agora deu viu. - levanto e vou até a mala pegando uma roupa que me deixe pelo menos "arrumadinha" - eu só tô indo porque tô no tédio.

- tá, tá, agora se apresse porque estamos atrasadas já.

Quebra de tempo

- Tu marcou pra encontrar essa menina quando Beatriz? - pergunta theu já impaciente. Eu também já estava, saí de um tédio para outro. -no dia de São nunca, é?

- ela só se atrasou, não sei se você sabe, mas, em SP tem mais trânsito que Maceió. - nem ela mesma acredita, levou um bolo isso sim.

Já faz meia hora que estamos aqui e nada da menina chegar.

Ela checou mais uma vez o celular e soltou um suspiro de alívio.

- tá vendo. Ela disse que teve que levar a irmã na casa de uma amiga que é caminho daqui e acabou pegando trânsito. - virou o celular na nossa direção mostrando a conversa.

- eu vou no banheiro - me levanto para ir no banheiro do barzinho que a gente está.

Entro no banheiro e vou direto para uma cabine que estava aberta, eu tô muito apertada. Enquanto fazia minhas necessidades, escuto alguém fungando na cabine do meu lado. Termino, me seco e saio para lavar minhas mãos, quando termino escuto outra fungada e resolvo saber se a pessoa está bem.

- Oi... você tá precisando de algo? - dou duas batidinhas de leve na porta

- preciso não, obrigada. - a voz estava rouca e sinto que conhecia ela de algum lugar que não me recordava agora

- tem certeza? Eu posso te escutar ou simplesmente te dá um abraço se quiser... - tento outra vez, não gosto de ver pessoas tristes.

- tenho sim, obrigada mais uma vez. - ok, ela que ficar sozinha, vou fazer sua vontade.

Lhe dou um breve 'tchau' e volto para a mesa. A menina já estava lá.

- Oi prazer, meu nome é Miranda. - levanta me dando um abraço

- Oi Miranda, o meu é sn - me sento e logo em seguida um garçom chega com batatinhas e cervejas

Estamos entre conversas, na verdade Beatriz e Miranda estão se comendo, quem está conversando mesmo é eu e Matheus.
Quando viro a cabeça em direção a entrada, vejo uma pessoa de cabelos loiros passar rápido, e mais uma vez a sensação de conhecer alguém volta.




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