BOYFRIEND | onde pansy parkinson tenta provar à sua melhor amiga que, com toda certeza, ela é uma opção bem melhor que o atual namorado dela.
- harry potter au; 2023.
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Estava apoiada à parede, inquieta. A formatura começaria em pouco minutos e meu par estava extremamente atrasado, provavelmente em frente a um espelho se segurando muito pra não beijar o próprio reflexo. Não a julgo.
Phoenix havia me expulsado brutalmente do nosso dormitório, porque queria que sua aparência fosse um elemento surpresa pra mim. Como se já não estivesse acostumada com aquela cara de doberman raivoso de sempre da minha Nix.
E duvido que conseguisse ficar mais bonita do que nos dias dos coques malfeitos, olhos concentrados e gritos de ódio das aulas de Poções.
– Cadê sua amiga, Parkinson? – disse Zabini, com ódio. – Te largou também?
– Ah, não me diga que não estão mais juntos.. – fingi tristeza
– Dei um pé na bunda dela há alguns dias.. Respeitosamente.
– Claro que deu. Bom, com certeza ela deve estar chegando.. Azar o dela, não é?
– Realmente. – suspirou Zabini – Tenho pena do pobre coitado que irá aturá-la a noite toda.
Segurei o riso ao maximo, desviando o olhar. Meu olhos pararam nas escadas que vinham do salão comunal sonserino, vendo algo bem, bem melhor que os dias do coque malfeito.
Phoenix usava um vestido longo, preto e colado ao corpo. Uma grande fenda mostrava sua perna esquerda, onde seus coturnos se sobressaíam a cada passo e seus cabelos soltos voavam. Não pude evitar o rosto de idiota perplexa, porque aquilo realmente era uma das coisas mais perfeitas que já havia presenciado.
Ajustei minha postura, a vendo se aproximar com um sorriso sarcástico. Deu um beijo em minha bochecha, então passei um de meus braços por sua cintura.
– Se arrumou no escuro, Black?
– Vai se foder. – riu.
Olhei para Zabini, perplexo ao meu lado junto a Draco, Crabbe e Goyle.
– Prazer, o pobre coitado que irá aturá-la a noite toda. – disse sarcástica, oferecendo um aperto de mão.
– Sua..
– Vem aqui. – interrompeu Phoenix, me puxando pra perto e ignorando os quatro sonserinos.
Ajustava a gola de meu terno, que insistia em não ficar no lugar do agrado dela. Felizmente, pois vê-la tão perto era ótimo.
– Assim tá bom, Black. – falei em tom baixo, depois de longos segundos ali. Todos já haviam entrado.
